Robert Plant: novos ares do grande vocalista e ex Led Zeppelin
Resenha - Band of Joy - Robert Plant
Por Rafael Vieira
Postado em 15 de janeiro de 2013
Nota: 8
Lançado em 2010, " Band of joy" é um álbum solo do ex-vocalista do Led Zeppelin, Robert Plant. Com fortes influências de folk-rock e blues grass (ritmo marcado pela presença de instrumentos acústicos como bandolim, banjo e violino), o repertório lembra em poucos momentos o estilo consagrado da banda inglesa. O nome do disco é inspirado na banda que Plant integrava antes de se juntar a Page, Bonham e Jones e formar o Led Zeppelin. Nos vocais, Robert não abusa dos agudos como em tempos passados, mas se mantém em um alto nível.
"Angel Dance" abre a sequência e induz à crença de que o formato do álbum terá influências de algumas fases do Zeppelin, porém essa hipótese não se confirma no decorrer do disco. Em "House of Cards", destaco o belo de vocal de Patty Griffin acompanhando Plant. A base do banjo em "Central Two-O-Nine" mostra traços do folk-rock e bluesgrass, não tão claros na faixa anterior. " Silver Rider" é uma espécie de "sad song" escrita em uma formato de soneto, com 14 versos, sendo a faixa mais longa do álbum, com cerca de 6 minutos. "You Can't buy my love" é um rock dançante, estilo bem comercial. As "sad songs" continuam com as poéticas "Falling in Love Again" e "The Only Sound That Matters". "Monkey" tem um letra metafórica e traços psicodélicos em seu arranjo. O folk-rock clássico está em "Cindy, I'll Marry You Someday". Fecham o álbum "Harm's swift way", "Satan Your Kingdom Must Come Down" e "Even This Shall Pass Away".
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