Resenha - Beyond The Valley Of The Murderdolls - Murderdolls
Por Alexandre Avelar
Postado em 02 de julho de 2003
A Sum Records lançou no Brasil um verdadeiro "pacote Slipknot". Além dos CDs da banda, que já estavam em catálogo, foi lançado um DVD duplo e os CDs de várias "bandas relacionadas", como o Stone Sour, o DownTheSun e este Murderdolls.
O Murderdolls é uma banda (ou seria um projeto?) que conta com Joey Jordison, baterista do Slipknot (aqui pilotando também as guitarras, ao lado de Tripp Eisen, do Static X), trazendo um hard rock energético, com letras inspiradas em filmes de terror, em uma proposta semelhante aos Misfits.
Apesar do visual moderninho, a música que se ouve quando se põe o CD para rolar é um retro-rock com evidente inspiração em Alice Cooper, passando pelo punk rock (Ramones, Misfits etc), e com fartas doses de hard farofa dos anos 80 (Motley Crue, WASP, Poison etc.), chegando a lembrar até mesmo Sigue Sigue Sputnik. O resultado é algo que poderia rechear um CD do cantor Andrew WK, outro que adora copiar o passado para enganar a molecada que só pensa no futuro.
"Slit My Wrist", faixa de abertura, parece saída do disco KillFuckDie, do WASP (até o vocal lembra bastante o de Blackie Lawless), enquanto "Twist My Sister" tem um refrão que você jura que foi composto pelo Motley Crue.
"Dead In Hollywood", embora ainda lembre bastante um hard farofa dos anos 80, é um pouco mais moderna, com riffs mais pesados, e é a faixa de divulgação do CD. "Love at First Fright" é outra na linha Motley Crue/Poison, enquanto "She Was My Teenage Zombie" tem um andamento que lembra os Ramones. "Die My Bride" é um pouco mais moderna, com algo da banda de Rob Zombie no timbre das guitarras, enquanto o punk influenciado por Ramones volta a dar às caras em "Grave Robbing USA".
Mais adiante temos "Dawn Of The Dead", que chega a parecer cover de alguma música de Alice Cooper, e o CD segue até o final sem maiores novidades, sempre com um forte cheiro de naftalina.
Vale lembrar que tudo aqui é muito bem produzido, com um som de bateria bastante eficiente, e com direito a solinhos de guitarra bem rock'n'roll. As músicas são curtas, rápidas e velozes, todas bastante energéticas, e não há nenhuma balada.
Quem procura apenas diversão e nada mais, sem se preocupar com originalidade, vai encontrar no Murderdolls um prato cheio. Já os mais exigentes, ou que fazem questão de alguma identidade ou inovação, devem passar longe deste CD.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Megadeth anuncia mais datas da turnê de despedida
Os cinco maiores guitarristas de todos os tempos para Neil Young
O guitarrista que não sabia que gravou maior sucesso de Chitãozinho & Xororó
Os quatro clássicos pesados que já encheram o saco (mas merecem segunda chance)
"Estou muito feliz pela banda e por tudo que conquistamos", afirma Fabio Lione
Bruno Sutter aposta alto e aluga o Carioca Club para celebrar 50 anos de Iron Maiden em São Paulo
A música inspirada em Soundgarden que virou um hit do Metallica - não é "Enter Sandman"
Wacken Open Air anuncia Judas Priest, Arch Enemy e mais de 50 atrações da edição 2026
Rockstadt Extreme Fest terá 5 dias de shows com cerca de 100 bandas; veja as primeiras
A melhor banda ao vivo de todos os tempos, segundo o lendário Joey Ramone
Os dois guitarristas que são melhores que Ritchie Blackmore, de acordo com Glenn Hughes
"Fade to Black" causou revolta na comunidade do metal, segundo Lars Ulrich
A banda que enche estádios, mas para Roger Waters seus shows são "uma piada"
As cinco melhores bandas brasileiras da história, segundo Regis Tadeu
Fernanda Lira desabafa sobre ódio online e autenticidade: "não sou essa pessoa horrível"
Kurt Cobain: por que ele se sentia ofendido por bandas como Pearl Jam e Alice in Chains
O motivo que levou John Lennon a odiar grande hit de seu ídolo do rock Elvis Presley
No AC/DC todos recebiam instruções do que devia fazer, ninguém criava nada

Wednesday 13 toca o terror punk rock/glam no divertido e macabro "Mid Death Crisis"



