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Resenha - Rude Awakening - Megadeth

Por Rafael Carnovale
Postado em 11 de abril de 2002

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

Após quase 20 anos de estrada o Megadeth nos brinda com um cd ao vivo, e duplo! Gravado durante a tour de divulgação do razoável The World Needs a Hero, o cd mostra uma banda coesa e com boa execução das músicas. Mas é triste notar que este cd, como o relançamento de Killing is My Business... And Business is Good, acabaram sendo um canto de cisne, já que Mustaine, líder, mentor e criador da banda abandonou o barco no dia 3 de abril, por motivos de saúde.

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O cd abre com as 2 inéditas da coletânea Capitol Punishment, Dread and the Fugitive Mind e Kill the King, aonde a banda despeja toda sua fúria e agressividade. Neste início, a bateria do competentíssimo Jimmy de Grasso parece estar muito baixa, devido ao alto volume das guitarras, fato que se repetirá em outras músicas, mas sem muito comprometimento no resultado final. A banda realmente resolveu arregaçar tudo logo de cara, pois a seqüência é muito bem escolhida: In My Darkest Hour (com boa interpretação de Mustaine), Angry Again (Dave Ellfeson fazendo ótimos backings), She Wolf (uma das melhores músicas do bom Criptic Writings) e Reckoning Day.

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De cara nota-se que o vocal de Mustaine não é tão bom ao vivo, chegando em alguns instantes a soar um pouco irritante, principalmente nas notas mais altas de Reckoning Day. Mas para isso ele conta com os competentíssimos backings de Ellfeson e de Al Pitrelli, que faz um excelente trabalho, seja nas músicas que gravou ou nas mais antigas. O cd segue com Train of Consequences, bem executada, embora o início que lembra um trem em partida não ficou tão bom, mas ao vivo.... pelo menos não meteram um overdub. Outros destaques seriam os clássicos Hangar 18 (empolgante como sempre), Peace Sells, Holy Wars, Mechanix (uma pérola!!!) e a excelente Symphony of Destruction. O set está bem balanceado, com músicas antigas, mas dando maior ênfase ao período de Youthanasia e do cd The World Needs a Hero, mas considerando que não foi colocada nenhuma música do fraquíssimo Risk, já é um lucro. O segundo cd abre com a pesada porém melódica Almost Honest e traz a nova 1000 times Goodbye. Além dos clássicos já citados e da "sarcástica" Sweating Bullets, e a baladinha Trust, que não compromete o cd.

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No geral é um bom cd, mas mostra que a voz de Mustaine não é competente para tons altos, embora se dê relativamente bem em vocalizações mais baixas, e mostra uma formação muito habilidosa e que seria capaz de levar o Megadeth a muitos anos de estrada. O som está bom, sem comprometimento, digno de um bom cd ao vivo, não parecem haver overdubs, mas só o estúdio dirá. Em suma: um bom cd. Vale como registro de uma ótima banda, que conseguiu chegar ao topo e se manter próxima a ele sem precisar apelar (apesar do cd Risk...). Confira!

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Sobre Rafael Carnovale

Nascido em 1974, atualmente funcionário público do estado do Rio de Janeiro, fã de punk rock, heavy metal, hard-core e da boa música. Curte tantas bandas e estilos que ainda não consegue fazer um TOP10 que dure mais de 10 minutos. Na Whiplash desde 2001, segue escrevendo alguns desatinos que alguns lêem, outros não... mas fazer o que?
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