Holly Tree
Postado em 06 de abril de 2006
Por Bruno Sergio González da Rocha
A idéia de montar a banda surgiu quando George, Zé e Tito tinham 11 anos de idade e como não curtiam futebol (exceto o Tito), resolveram mostrar suas habilidades tocando metal na banda, a qual chamaram de Revolter DIE, que depois viera a ser o Holly TREE. No início, George era só vocalista, o Zé era guitarrista e o Tito, baixista. Os bateristas foram vários, mas sempre saíam fora ou o grupo expulsava. Quando a banda mudou o nome pra Holly TREE, o George passou a ser guitarrista também, além de vocal, o Zé assumiu a batera e o backing vocal e o Tito continuou no baixo.
A mudança de Revolter DIE para Holly TREE ocorreu em 1996 e da antiga fase só resta uma gravação ao vivo do primeiro ensaiado. Com o novo nome começaram a tocar em festivais de escolas em SP (local onde originou a banda) tocando covers e músicas de autoria própria.
As influências musicais do trio são puramente punkrock, de bandas como Rancid, Green Day, Ramones, Queers, Clash, Toy Dolls, Operation Ivy e B 12.
O primeiro trabalho da banda foi a demo "Mom’s Tea Party". Esta foi a porta de entrada para os festivais maiores, como o "Halloween Rock Festival", promovido pela escola Cultura Inglesa. Nesse festival a banda levou dois prêmios: o de "melhor performance" e "segunda melhor banda". No final de 98, o cd "Running Out Of Sense" foi lançado. Nesse trabalho, além de punkrock, teve muita influência de ska também. São 14 faixas e dessas foram feitos 2 clipes, da música "Burning School" – filmado em VHS, uma produção bem caseira e de baixa qualidade, e de "Hey! Stop it" – este foi filmado em 16 mm, dirigido pelo Cristian Targa (o "Gordo", do Blind Pigs) e indicado na categoria demo clip do Vídeo Music Brasil (VMB) de 1999, na MTV, embora não tenha levado o prêmio.
No intervalo entre os lançamentos de "Mom’s Tea Party" e "Running Out Of Sense", eles participaram da coletânea "Make Your Choice", com a música "Jim That Works At The Records Store". No começo de 2000, o Holly TREE entrou em estúdio outra vez. O álbum, chamado "Don’t Burst Me", saiu em julho, enquanto os caras estavam numa mini-turnê pelos EUA. O cd chegou com 14 faixas de puro punk rock (dessa vez, sem nenhum ska). Há baladinhas como "Crushin’ Song" e "Neurotic Mind", a participação especial do Supla em "Glad Boys", faixas mais hardcore como "Stuffed", "Take Away" e também uma música em que o Zé é o vocal. O público aceitou bem o novo álbum, que foi bem elogiado pelos fãs e chegou a vender 1000 cópias em apenas 1 semana!!!
A tour pelos States agradou a gringueira e, segundo os próprios TREEs, a viagem foi "bem loca". Eles tiveram o privilégio de tocar no consagrado "CBGB", em NYC. De lá, os caras seguiram pra Califórnia onde tocaram com as bandas "Generators" e "Vanilla Muffins" (Suíça) em San Francisco e em LA, com o "Pistol Grip"
No mês de agosto, o Holly TREE fez 2 shows de lançamento do novo cd no Hangar 110 (SP). Os shows foram um sucesso! (OBS: Eu perdi o show porque fiquei tão mal de febre que não conseguia nem andar direito). Os fãs elogiaram e gostaram de ver a participação do Supla. A partir de agora, eles voltam a se apresentar em outros estados do Brasil para promover o álbum.
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