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Lonnie Donegan

Por Márcio Ribeiro
Postado em 06 de abril de 2006

Se você alguma vez já leu a biografia de algum roqueiro inglês da década de sessenta, em quase cem por cento dos casos, você irá ler que Lonnie Donegan o tenham influenciado. De terninho e um banjo, depois já tocando um violão, ele criou e popularizou um gênero que mistura country e western americano com folk inglês, que passou a ser conhecido como skiffle. De acordes e instrumentação simplista, skiffle se espalhou pela Inglaterra rapidamente e por dois anos o gênero se tornou um fenômeno naquele país. Através do skiffle, a garotada chegaria ao rock 'n' roll e o movimento roqueiro inglês nasceria.

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O escocês Anthony James Donegan, nasceu em 29 de Abril de 1931 na cidade de Glasgow. Apesar de ser filho de músico, seu pai tocando violino na Orquestra Nacional Escocesa, Lonnie, que ainda era conhecido como Tony, nunca recebeu incentivo para aprender um instrumento. Tendo passado aperto financeiro durante a depressão, seu pai como músico estando constantemente sem emprego, sua mãe não queria arriscar que seu filho tivesse o mesmo tipo de futuro. Desentendimentos na relação entre seus pais levam ao divorcio, o menino Donegan tendo apenas dois anos de idade, indo morar em Londres com sua mãe.

Em 1941, aos quatorze anos, Donegan, que já demonstrava interesse em violão, comprou um instrumento, por £12.50, aproximadamente $70 dólares na época. Auge da era das big bands, Donegan está ouvindo o swing de Glenn Miller, Tommy Dorsey, the Ink Spots, e the Andrews Sisters. Através da rádio BBC, ele também se interessa por ouvir música indiana e africana. Apesar de gostar do jazz de Louis Armstrong e Gene Krupa, é o blues e músicas de country & western americanas (na Inglaterra eram comumente chamados de "hillbilly music" ou música caipira) que Donegan tenta imitar.

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É por volta de 1946, ouvindo programas da rádio BBC, que o jovem Tony Donegan se familiariza e aprende a tocar canções como "Frankie and Johnny," "Putting On the Style," e "House of the Rising Sun." Em um encontro do acaso, dentro de um trem, um jovem trombonista chamado Chris Barber estava precisando de alguém para tocar banjo em uma banda que ele estava formando. Embora nunca tendo pego no instrumento na vida, Donegan aceita tentar a vaga. Em seguida, compra um banjo e alguns discos e passa a tentar aprender a tocar o instrumento, ouvindo os discos. Na audição, apesar de não ir bem, sua personalidade cativante, sempre bem humorada, brincalhona e positivista, faz com que Barber o contrate.

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Em 1949, Donegan é obrigado a servir o exército. A experiência lhe é extremamente benéfica pois, enquanto servia em Viena, ele passa a ouvir a rádio das forças armadas americana. Seu interesse por música dos Estados Unidos o leva a freqüentar a embaixada americana, que na época permitia o empréstimo de discos, para ouvir e estudar seus novos heróis, como Josh White, Blind Lemon Jefferson, Bessie Smith, e Leadbelly. Retornando, em 1952 ele monta The Tony Donegan Jazz Band e obtém relativa popularidade. O National Jazz Federation os convida para serem a banda para tocar com os americanos Ralph Sutton e Lonnie Johnson. Por erro do apresentador da noite, que troca os nomes de Johnson e Donegan, acabando por anunciar os dois como Tony Johnson e Lonnie Donegan. Foi assim que Tony ganha seu novo nome artístico: Lonnie Donegan.

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Ainda em 1952, Lonnie e seu amigo Chris Barber resolvem unir forças, somando as duas bandas em uma unidade mais forte. Logo em seguida, Ken Coyler, trumpetista inglês de renome no circuito de jazz inglês retorna de sua estada em Nova Orleans e monta o Ken Coyler's Jazzmen assumindo a liderança da antiga Chris Barber Band. O Ken Coyler's Jazzmen se torna rapidamente uma poderosa banda de dixieland jazz, a melhor em toda ilha.

Com um ouvido sempre aberto para ragtime, swing, mainstream, blues, e r&b, Chris Barber dá a Lonnie Donegan "carta branca" para, entre os sets dos Jazzmen, apresentar um pequeno set de música que não é jazz. É na verdade uma mistura concatenada por Lonnie que inclui uma grande dose de "hillbilly music" (c&w americano) e folk inglês, com mais toques de blues, gospel e sotaque escocês, tudo com um ritmo bem acentuado. O público se mostra entretido com o novo estilo pulsante e, logo, os demais músicos da banda passaram a acompanhá-lo.

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Assim, entre os set's do Ken Coyler's Jazzmen, você acabava assistindo um set completo do Ken Coyler's Skiffle Group, composto de Chris Barber, que assume o contrabaixo, Ken Coyler e Alexis Korner nos violões, e Bill Coyler, deixando sua bateria de lado, tocando um esfregão de roupa usando dedais, para fazer o ritmo. Lonnie Donegan está na frente cantando e tocando seu violão ou banjo. Como o espetáculo do Ken Coyler's Jazzmen agora tinha toda uma nova atração, precisavam de um nome para anunciarem nos cartazes. Não demorou muito, Bill Coyler cunhou o nome skiffle, rebatizando a banda para estes sets de the Ken Coyler's Skiffle Group.

O sucesso do grupo permanece até o final de 1953, quando Ken Coyler e Chris Barber entram em uma pesada discussão sobre as direções musicais da banda, o que resultou na saída de Coyler e mais alguns membros. Barber assume a liderança novamente da banda que volta a se chamar The Chris Barber Jazz Band. Gravam no ano seguinte o disco "New Orleans Joy", que é basicamente instrumental de Dixieland jazz, o forte da banda, mas que também incluiu, após uma briga com os produtores, algumas músicas cantadas de skiffle. As faixas de skiffle são gravados com Lonnie Donegan, Chris Barber, Dick Bishop e Johnny Duncan. O disco acaba se tornando o maior sucesso inesperado na história da gravadora, Decca, vendendo 60.000 copias.

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Embora Lonnie só recebesse da Decca £3.50 pela sua participação, a canção "Rock Island Line", clássico de Leadbelly, pincelada pela gravadora em 1954 para ser lançado como compacto, foi creditado como sendo The Lonnie Donegan Skiffle Group, o que lhe deu credibilidade e colocou o seu nome nas paradas de sucesso. Sem ter direito a lucro pelas vendas, o compacto vendeu mais de três milhões de cópias, chegando a No. 8 e permanecendo nas paradas por 22 semanas. O disco até conseguiu a difícil tarefa de constar entre os Top 20 das paradas americanas. Mas o maior feito da canção seria o de criar, entre os adolescentes, uma onda skiffle. Em cada bairro, em toda a Inglaterra, nasciam pelo menos uma ou duas bandas do gênero.

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Dada a simplicidade da música, qualquer garoto pobre poderia formar uma banda de skiffle se quisesse. Bastava ter um esfregão de roupa e alguns dedais de costura, no lugar de uma bateria; um latão ou caixote de chá, somados a um cabo de vassoura e um pouco de corda, que, sem grandes ciências, poderia se tornar um baixo rudimentar. Adicione ainda alguém com um violão, banjo, ou até mesmo uma gaita de boca, e se tem todos os ingredientes para uma banda poder tocar o skiffle. É esta música simplista que ajuda uma quantidade de crianças, principalmente as menos favorecidas economicamente, a apagar a imagem do músico como sendo um acadêmico. No espaço de alguns anos, muitas destas bandas adolescentes de skiffle, estarão em plena metamorfose, passando a ser bandas de rock ou em alguns poucos casos, bandas de rhythm & blues. Enfim, foi através do skiffle que a garotada chegaria ao rock 'n' roll e o movimento roqueiro inglês nasceria.

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Em 30 de outubro de 1954, Lonnie grava seu segundo compacto, a canção "Diggin' My Potatoes" que foi banido pela BBC por conter uma letra sugestiva. Apesar do compacto não vender tanto, o banimento oferece a Lonnie credibilidade de rebelde entre os adolescentes, coisa extremamente em voga, com os cinemas oferecendo filmes como The Wild One estrelado por Marlon Brandon.

A Decca o dispense, acreditando que era o fim do skiffle. Donegan no mês seguinte fecha contrato com a Columbia e grava "Lost John" nos estúdios da EMI em Abbey Road. Em 1955, Pye Records assume seu contrato, e lança "Lost John" que chega a No.2 no Reino Unido. Antes da canção ser lançada, Donegan cruza o mar, indo tocar em um programa de televisão americano chamado The Perry Como Show, seguido de outra apresentação no Paul Winchell Show. Seu charme pessoal e sua música alegre, ganham o interesse dos americanos.

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Este talvez seja financeiramente o ápice de sua carreira, onde ele passa a receber ofertas nos Estados Unidos de $1.500 dólares por apresentação quando no Reino Unido, pessoas da sua idade estavam levantando uma renda em torno de $800 dólares por ano. Donegan inicia uma excursão por todo território americano inclusive abrindo shows de gente como Chuck Berry, e cobrindo, ao todo, quarenta cidades. Apesar de continuar recebendo ofertas de trabalho, Donegan volta para Inglaterra por conta da saudade da mulher e filha. Ao chegar descobre que sua canção "Lost John" está entre os dez primeiros e sua fama de artista internacional consolidada.

Lonnie Donegan não demora a montar uma nova banda, desta vez com o guitarrista de jazz Denny Wright, baixista Micky Ashman e o baterista Nick Nichols. Com estes músicos, todos de alto calibre, Lonnie Donegan, que por sinal é também um músico habilidoso, tanto no violão de seis ou de doze cordas, grava seu primeiro LP, "Showcase" no verão de 1956. Em tempo, o disco chegaria a Disco de Ouro, Donegan se tornando o primeiro artista Britânico a ser premiado em seu disco de estreia. Ao vivo a banda ganha o reforço do guitarrista Dick Bishop. Seus shows são excitantes e energéticos, como sugere sua imagem de um sujeito alegre e positivo. Essa imagem atrai cada vez mais jovens, que vêem em Lonnie e em música, um modelo de se chegar ao sucesso. De quebra ele populariza o violão.

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Com a saída de Denny Wright, Donegan consegue contratar Jimmy Currie, ex-guitarrista do Tony Crombie's Rockets, a primeira banda de rock da Inglaterra. Currie ajuda Donegan a criar uma banda mais forte tecnicamente, não só reforçando o aspecto folk do grupo como também compondo material novo. Sua apresentação no Conway Hall de Londres na noite do dia 25 de janeiro de 1957, foi gravado e lançado pela Pye. Ainda em 1957, Lonnie Donegan e banda fazem uma aparição no filme "The Six-Five Special" apresentando seu próximo grande hit "Jack O'Diamonds". No filme também incluem "The Grand Coulee Dam" de Woody Guthrie.

A popularidade de Lonnie só tendia a crescer com uma série de hits como "Bring A Little Water, Sylvie" chegando a No.7, "Don't You Rock Me, Daddy-O", No.4, "Cumberland Gap", No.6, e "Does Your Chewing Gum Lose Its Flavor On the Bedpost Overnight?", No.3, este chegando a No.5 na América. Mas sua fascinação pela música americana o fez estudar e aos poucos mesclar ainda mais elementos americanos como bluegrass, spirituals, Cajun and até Appalachian, dentro do seu caldeirão eclético de jazz e skiffle.

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Entre 1957 e 1958, já surgem as primeiras bandas da nova geração de skiffle no mercado, como Tommy Steele e Cliff Richard. Com a chegada da década de sessenta, a moda skiffle praticamente acabara. Mesmo assim, Lonnie Donegan continuou nas paradas até 1962. Com a chegada dos Beatles e seus vocais harmônicos, apesar do quarteto sempre ter creditado sua grande influência, Lonnie Donegan, assim como toda a cena skiffle, eram coisas do passado. Donegan deixa no seu rastro, a incrível marca de 34 hits, conseguidos entre 1956 e 1962.

Lonnie foi inteligente o suficiente para perceber a inutilidade de tentar competir com as novas bandas que surgiam e graciosamente saiu de cena sem ferir sua imagem. Começou a tocar em cabarets e em ocasiões especiais. Gravando esporadicamente, fez algumas sessões em Nashville com músicos como Floyd Cramer, Charlie McCoy e the Jordanaires. Em 1965 gravou com seu antigo guitarrista Denny Wright, mas a esta altura sua principal ocupação era de produtor para a Pye Records.

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Ele se separou e casou novamente duas vezes entre as décadas de sessenta e setenta, chegando a tentar uma volta ao show business no inicio de setenta. Mas foi somente em 1974 quando na Alemanha ressurgiu uma moda skiffle, que ele teve a oportunidade para montar uma tour novamente. Ele excursiona os anos de 1974 e 1975 com uma banda alemã chamada Leinemann.

Depois, reencontra-se com Chris Barber e excursionam, gravando um disco, "The Great Re-Union Album". O ano de 1976 seria outro dedicado a excursões, porém Donegan sofre um ataque cardíaco que o deixa com o lado paralisado. Muda-se então com sua terceira esposa, Sharon, para Lake Tahoe na California para se recuperar. Seu sossego só foi interrompido quando Paul McCartney teve a idéia de mandar Adam Faith o procurar com a proposta de se fazer um disco homenagem, onde Lonnie cantaria seus velhos sucessos com músicos modernos que devem suas carreiras em parte a ele e à explosão skiffle surgida com "Rock Island Line".

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Este disco se chama "Putting on the Style", lançado em 1978 e tem a participação de músicos como Rory Gallagher, Leo Sayer, Zoot Money, Albert Lee, Gary Brooker, Nicky Hopkins, Elton John, Brian May, Peter Banks, Ron Wood e Ringo Starr. Embora não sendo um sucesso, pego no meio dos "Embalos de Sábado A Noite", o disco abriu as portas para Lonnie retomar sua carreira na década de oitenta. Ele então grava outro disco com Albert Lee e volta a excursionar novamente. Depois retorna aos estúdios para gravar com Chris Barber, consegue em 1982 estabelecer outro hit, mesmo que em escala menor do que na década de cinqüenta, com a canção "Spread A Little Happiness". Excursiona a Inglaterra em 1983, desta vez com Billy Joe Spears.

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Em 1984, ele atua na peça teatral, "Mr. Cinders", que recria a década de vinte, recebendo excelentes criticas pelo seu trabalho. Depois da experiência, ele se muda dos Estados Unidos para a Espanha. Logo monta o Donegan's Dancing Sunshine Band com Monty Sunshine, seu colega e ex-membro e co-fundador do Ken Coyler's Jazzmen. A banda consegue um mercado estável entre os saudosistas e continua operando durante as décadas de oitenta e noventa. Sua bem sucedida volta à ativa inadvertidamente influencia George Harrison a criar o grupo The Traveling Wilburys, fazendo uma música que críticos ingleses comparam como sendo uma espécie de skiffle dos anos noventa.

Em 1992, outro ataque cardíaco o obriga a diminuir o seu ritmo mas ele não pára totalmente. Antes do final do ano, ele estava excursionando novamente com Chris Barber. Em 1997, Lonnie Donegan recebe o Ivor Novello Awards, pelo trabalho acumulado de sua importante e influente carreira. Embora pouco lembrado pelas suas composições, elas foram regravadas por diversos artistas, uma das mais famosas sendo "I'm Never Gonna Fall in Love Again", sucesso mundial na voz de Tom Jones como também Dione Warwick e Burt Bacharach.

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Em janeiro de 1999, depois de um hiato de vinte anos, Lonnie Donegan volta a gravar material em um estúdio, lançando o disco "Mule Skinner Blues". O disco tem a colaboração de artistas como Van Morrison, como também o americano Jerry Allison, ex-baterista dos Crickets de Buddy Holly. Além de Donegan estar tocando muito bem, apesar da idade e da saúde instável sua voz está notadamente em excelente estado. Agora, além dele conseguir os seus agudos característicos, ele agora consegue oferecer uma voz grave, que antes ele não tinha.

Passa o ano excursionando com Van Morrison pela Irlanda e Inglaterra. Incluiu uma apresentação no Queen Elizabeth Hall de Londres, transmitida direto pela BBC Radio 1, para o programa The John Peel Sessions. Em dezembro de 1999, outra homenagem lhe é prestada pelo seu trabalho por toda carreira, desta vez conferido pela Castle Communications, atual dona do material da Pye Records. Ele recebe um prêmio por ser o artista de carreira mais longa dentro do selo. Já em janeiro do ano 2000, Van Morrison consulta a possibilidade de se gravar com ele um disco com números originais de Donegan. Sua idéia é de novamente juntar Lonnie Donegan com seu antigo colega Chris Barber. O disco, apropriadamente chamado "The Skiffle Sessions - Live in Belfast", chega a No. 14 na primeira semana nas lojas. Uma série de apresentações nos Estados Unidos se seguem, todas com crítica favorável. Todo este agito cansativo de uma excursão na inacreditável idade de 69 anos.

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Lonnie Donegan e sua influência na música popular no Reino Unido, é hoje visto com importância equivalente à de Elvis Presley.

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Sobre Márcio Ribeiro

Nascido no ano do rato. Era o inicio dos anos sessenta e quem tirou jovens como ele do eixo samba e bossa nova foi Roberto Carlos. O nosso Elvis levou o rock nacional à televisão abrindo as portas para um estilo musical estrangeiro em um país ufanista, prepotente e que acabaria tomado por um golpe militar. Com oito anos, já era maluco por Monkees, Beatles, Archies e temas de desenhos animados em geral. Hoje evita açúcar no seu rock embora clássicos sempre sejam clássicos.
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