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Blues Incorporated

Por Márcio Ribeiro
Postado em 06 de abril de 2006

Alexis Korner, The Blues Incorporated e seus dissidentes

"Sou parte turco, parte grego e parte austríaco e como não conheço parte alguma de música turca, grega ou austríaca, me sinto perfeitamente no direito de tocar o blues." - Alexis Korner

O surgimento do Blues Incorporated é talvez o evento singular mais importante na história do blues inglês. Embora não existam muitas gravações de todas as suas várias formações, a banda é diretamente responsável pela criação de diversas bandas e carreiras artísticas da década de sessenta, o mais notório deles sendo os Rolling Stones.

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Alexis Korner, francês, nascido na capital Paris, em 19 de Abril de 1928, é filho de grego com austríaca. Foi obrigado pelo pai a ter aulas de piano ainda criança, morando na Inglaterra. Aos sete anos, mudou-se para a França, onde continuou sob uma doutrina rígida de Lizt e Beethoven, apesar de escondido do pai, já ter aprendido a tocar "The Music Goes Round and Round" e "It's a Sin to Tell a Lie", dois números mais pop.

Com a Segunda Guerra Mundial pendendo contra a França, Alexis Korner e seus pais partem da baía de Toulon, sul da França, durante o verão de 1940, enquanto os italianos bombardeavam a cidade. Por sorte seu navio não foi afundado e depois de levar quatro dias ziguezagueando o Mediterrâneo, evitando submarinos inimigos, levando outros seis entre Gibraltar e Portsmouth, chegam finalmente na Inglaterra; um total de doze dias no mar. Ao se aproximarem de Portsmouth, estão novamente em meio a outro bombardeio, desta vez alemão. Para uma criança, tudo tinha sabor de uma incrível aventura ou, como Alexis recorda, "Como se fosse uma historia em quadrinhos acontecendo na vida real."

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Morando em Londres, já um adolescente, passou a ter o habito de roubar compactos de lojas, sendo um dos seus primeiros furtos o disco "Slow and Easy Blues", de Jimmy Yancey. A canção abriu um novo mundo para o jovem Alexis, que pela primeira vez se alegra por poder tocar um piano. Mas foi só seu pai chegar em casa e ouvir seu filho tocando boogie-woogie e trancar o piano, indignado. Mas o mal já estava alojado e Alexis Korner sabia que o seu destino era ser um músico de boogie-woogie. Korner passou a procurar pianos onde ele pudesse tocar e junto com um amigo começou a colecionar discos de boogie-woogie e jazz.

Em certo ponto de sua vida, Alexis resolveu tocar o violão por que ele sabia que seu pai odiava o instrumento. "Meu pai sequer considerava o violão um instrumento sério. Era, segundo ele, um instrumento em que mocinhas amarravam fitinhas coloridas e tocavam." Entre seus primeiros números no violão, Alexis tocava "The Little Red Caboose Behind the Train" e "Roll Along Covered Wagon, Roll Along". Através de um amigo conheceu Ken Lindsay, um músico que lhe ensinou material de melhor substância, como Woody Guthrie, Cisco Houston e Huddie Ledbetter. Estas aulas viriam a lhe ser úteis na década seguinte, ao surgir o skiffle. O violão passou a ser seu veículo para tocar country & western enquanto o piano lhe servia para tocar boogie-woogie e blues.

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Em 1949 passou a tocar para o que acabou se tornando uma das melhores e mais influentes bandas de jazz inglesas, o Chris Barber Jazz Band. Casou-se com a jovem Bobby em 1951 e teve em seu sogro um aficionado por jazz, um grande apoio para poder conhecer melhor a vasta música de uma seleção que iria desde Louis Armstrong a Blind Lemon Jefferson. Entre novas amizades feitas, estão os irmãos Ken e Bill Coyler, Ken já um respeitado trumpetista de jazz do Crane River Jazz Band. Toda semana apareceriam na casa do casal Korner em Norfolk acompanhados do americano Ralston Crawford, que viria a fazer seu nome como pintor, e tocavam e cantavam suas canções favoritas. Ken e Alexis nos violões, Ralston cantando e Bill nas baquetas tipo escovas, tocando sobre uma pasta para não incomodar nenhum vizinho.

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Ken viajaria para Nova Orléans com o intúito específico de estudar o jazz daquela cidade. Ao retornar em 1952, ele e seu irmão se juntariam a Monty Sunshine, ex-membro do Crane River Jazz Band, que estava montando uma banda especialmente para recebê-lo. Monty acertara com Chris Barber que a Chris Barber Band, que acabara de absorver outra banda, o Tony Donegan Jazz Band, agora seja absorvida, aproveitando o maior nome de Ken Coyler. Assim nasce uma espécie de supergrupo, chamado de The Ken Coyler's Jazzmen, uma banda especializada em dixieland jazz.

Incentivado por Lonnie Donegan, eles também passariam a ter um núcleo de skiffle dentro da banda. A formação deste núcleo consistia em Chris Barber no baixo, Bill Colyer tocando esfregão, Ken Colyer no violão, Lonnie Donegan no banjo ou violão e vocais, e por último, Alexis Korner tocando ora violão, bandolim, e ocasionalmente gaita. Um dos primeiros a explorar a gaita na Inglaterra, Korner se auto intitula o pior de todos, por isto raramente usava o instrumento.

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Assumindo que sua técnica no violão é limitada, como também que sua pretensão é mesmo de se tornar um músico de country blues, Alexis se afasta do seu trabalho com o Jazzmen e passa a trabalhar como gerente em um estúdio, enquanto investe em aulas. Foi aluno de Scrapper Blackwell que tocava para Leroy Carr, mas também credita a ajuda de sua esposa Bobby, por lhe comprar um violão novo e lhe incentivar a aprender como afinar o instrumento.

É por volta do final de 1953 que Korner ouve pela primeira vez dois negros que cimentaram sua paixão pelo blues sobre o jazz. "Dark Was The Knight" de Blind Willie Johnson, com um inacreditável execução de bottleneck guitar e The Preaching Blues de Robert Johnson. Já mais confiante, Alexis Korner começa a rodar os clubes, tocando solo ou em grupo, como freelancer. Pouco depois que ele havia deixado os Jazzmen, Ken Coyler também saiu e a banda voltou a ser chamado The Chris Barber Jazz Band. O grupo grava em 1954 um LP que inclui alguns números de skiffle e o disco se torna um sucesso inesperado. Uma das cançòes do disco, "Rock Island Line", propaga o skiffle em uma amplitude inimaginável. Logo, sua formula simplista faria com que todo garoto queira se tornar um musico e formar uma banda de skiffle. Korner que tocara skiffle com Lonnie no Ken Coyler’s Jazzmen, não tem maiores dificuldades para encontrar um local para tocar. Qualquer casa teria publico para o skiffle.

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Foi fazendo um gig no Roundhouse Club, que ele acabou conhecendo Cyril Davies. O Roundhouse Club, um barzinho, tinha toda quinta-feira no andar de cima, o London Skiffle Club. O evento era realizado por um rapaz chamado Cyril Davies, e Alexis começou a fazer alguns sets no local. Em tempo, Korner estaria tocando com a banda de Cyril. Conversando, Korner e Davies descobrem seus pontos em comum e embora as noites de skiffle nas quintas eram um sucesso absoluto, com a casa lotada toda semana, Cyril Davies estava cansado de tocar o gênero, que era limitado demais para músicos criativos como eles.

Então em 1957, Cyril pergunta a Korner se ele aceitaria montar um clube de blues em pareceria, convite imediatamente aceito. Cyril Davies então toma uma atitude nada capitalista. Ele fecha o London Skiffile Club enquanto ainda no seu auge, mantendo a data de quinta-feira sua por um mês. Quando reabre, passa-se a chamar The London Blues And Barrelhouse Club, onde a dupla Alexis Korner no violão e Cyril Davies, no violão, gaita e vocal, entretém uma casa vazia, com o que passam a chamar de ‘folk-tinged blues’ ou seja, um meio caminho entre o folk, gênero base do skiffle, com blues.

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Embora na noite de estreia teve apenas três pessoas assistindo, perseverança e propaganda boca-a-boca mantiveram a casa funcionando por três anos. Durante este período, montaram do duo inicial, um ensemble que passou a incluir nomes como de Geoff Bradford no violão, Davey Graham em outro violão, Keith Scott no piano, Long John Baldry passando a cuidar dos vocais, e Graham Burbridge na bateria, além é claro, de Alexis no violão e Cyril Davies que passa a se concentrar cada vez mais na gaita. A banda receberia outras adesões ocasionais como Jack Eliot, and Darryl Adams, tendo registrado noites onde tocavam vinte e cinco músicos na banda para doze pessoas na platéia. Ainda assim, o desafio e noção de estarem se aventurando em uma arte que exige emoção ("feeling") e não apenas técnica, lhes mantém focalizados em seus objetivos.

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É importante lembrar que até Muddy Waters tocar em Londres em 1958, ninguém na Inglaterra associava blues com equipamento elétrico. Conta-se que Alexis havia experimentado eletrificar o blues em 1947, mas não gostara do som dos amps da época e abandonara a idéia, voltando ao acústico. Quando Muddy se apresentou em Londres, foi no Roundhouse, enquanto na plateia aplaudindo e aprendendo, estavam Alexis Korner e Cyril Davies.

Chris Barber em 1959 excursionou América e fez alguns contatos em Chicago, passando então a contratar diversos artistas, representantes do blues autenticamente negro, e apresentá-los pelo Reino Unido, muitas vezes no Barrelhouse Club com a banda da casa, ou com a própria Chris Barber Jazz Band. Assim vieram gente como Big Bill Broonzy, a dupla Sonny Terry & Brownie McGhee, que foram apontados respectivamente presidente e vice-presidente do Barrelhouse Club, Champion Jack Dupree, Little Brother Montgomery, James Cotton, Speckled Red, Memphis Slim e Roosevelt Sykes. Chris Barber certa vez definiu sua atitude como sendo de quem, ao invés de só tocar a música americana de vinte ou trinta anos atrás, queria passar a apresentar a musica contemporânea. Esta música, ao seu ver, era o blues. De certo, todos os músicos ingleses envolvidos aprenderam muito tocando com os autênticos, e Alexis Korner se sente afortunado de ter tido a oportunidade.

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Korner e Davies começaram a querer usar amplificadores e equipamentos elétricos, porém a idéia não é aceita pelo senhorio do Roundhouse e o contrato de aluguel do espaço foi suspenso. Korner volta então para o Chris Barber Jazz Band, trazendo consigo Cyril Davies, criando agora, um núcleo de blues dentro da banda de jazz, enquanto Barber por sua vez, continuava convidando "blueseiros" americanos para dividir o set. A boa fama de sua banda atraía jovens músicos por causa do jazz, gênero bem mais popular, e acabavam colocando estes jovens em contato com o blues. Este foi o caso de um jovem saxofonista de jazz chamado Brian Jones, que em 1960, foi a Londres ouvir o jazz de Chris Barber e acabou ouvindo o blues de Sonny Boy Williamson(2). Jones perderia seu gosto por jazz e embora continuasse trabalhando em bandas do gênero, passaria a ouvir e estudar blues quase como uma religião.

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The Blues Incorporated

Entre sets de jazz portanto, haveria sets completos de blues, que em meados de 1961, já atraia o interesse de um publico paralelo. No verão daquele ano, Korner assistiu uma banda tocar no Troubador Club e ficou bastante impressionado com seu jovem baterista. Depois do gig, conversou com este rapaz de vinte anos, apaixonado por Charlie Parker, que se chamava Charlie Watts. Korner fala sobre sua intenção de montar uma banda de blues e o convida para o empreendimento mas Watts declina, indo para Dinamarca no lugar.

Estava evidente para Korner e Davies que seu núcleo de blues, agora batizado por Korner de Blues Incorporated, tinha que dar o salto e se tornar uma banda independente da Chris Barber Jazz Band. A dificuldade maior, estaria em um clube aceitar promover uma banda de blues eletrificada. Tocariam com Chris Barber até o final de 1961, fazendo contatos e aguardando a oportunidade.

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Quando o Chris Barber Jazz Band tocaram em Cheltenham; na plateia, entre outros, estava novamente Brian Jones. Cheltenham sendo sua cidade natal, e Brian sendo um conhecido saxofonista do circuito de jazz da cidade, ele não teve dificuldades de chegar backstage e se apresentar a Korner. Conversam sobre a cena musical do momento, sobre o jazz e o blues, deixando Korner tão bem impressionado com o rapaz, que este lhe oferece o seu telefone de casa com o convite para que Brian o procurasse quando estivesse em Londres.

Em dezembro de 1961, Brian Jones, então com 19 anos, vai a Londres bater na sua porta. Korner apresenta a sua coleção de discos de blues e a educação musical se torna definitiva para Brian largar o jazz. É neste dia que Brian ouve Elmore James pela primeira vez e quando volta para Cheltenham, imediatamente compra uma guitarra. Logo, ele estará tocando slide guitar e bottleneck como ninguém na Europa.

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Em janeiro de 1962, Charlie Watts volta de sua viagem e Korner novamente o convida para a banda, convite desta vez aceita. Alexis consegue sublocar o Ealing Jazz Club aos sábados, onde nesses dias, passa a se chamar The Ealing Rhythm & Blues Club. Jogando com a intuição, Korner vendia junto com o ingresso, um titulo de sócio, com validade de um ano, incentivando assim as pessoas a voltarem. O Blues Incorporated tem portanto em sua estreia, além de Alexis na guitarra e Cyril na gaita e vocais, os talentos de Dick Heckstall-Smith no sax tenor, Dave Stevens no piano, Andy Hoogenboon no baixo e Charlie Watts na bateria. "Nos pensávamos em deliberadamente destruir a cena jazzística tradicional com seus terninhos e chapéus" diria Korner, anos depois.

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Se a estreia, realizado no dia 17 de março, registrou 100 pessoas, metade da capacidade máxima oficial, em pouco tempo o publico passaria a dobrar e triplicar esta lotação, tendo gente vindo do extremo norte da ilha, lugares como Escócia e Irlanda, para assistir suas apresentações de sábado. Antes do show de estreia começar, lá estava Brian Jones, que já havia se mudado para Londres e tinha em Paul Jones, um amigo e sócio musical. Ele conversa rapidamente com Alexis, apresenta Paul, como também uma fita demo com o trabalho da dupla e sem muita cerimônia, se convida para entrar na banda.

De fato, na semana seguinte, Brian e Paul estão com um set só deles dentro do show. Esta abertura de Korner e Davies, de permitir qualquer um que queira tocar com a banda, poder ter um set para mostrar o seu talento, faria do Blues Incorporated o celeiro e educandário de toda uma geração emergente de músicos de blues ingleses. É nesta política que reside os maiores méritos para a escala de banda lendária, que os Blues Incorporated ganharam com o passar dos anos.

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Na terceira semana no Ealing, Alexis já conseguira trazer para a formação mais gente da antiga banda do Barrelhouse Club, como Long John Baldry para os vocais e Graham Burbridge, promovendo agora um rodízio na bateria com Charlie Watts. Também estreia um novo baixista, um escocês que, por sugestão de Dick Heckstall-Smith, é oferecido a vaga. Seu nome é Jack Bruce.

Em outra noite, no mês de Abril, quatro garotos estão extremamente impressionados com a execução de slide guitar de Brian Jones. Eles o convidam para a mesa e pagam lhe uma bebida. São eles Mick Jagger, Keith Richards, Dick Taylor e Allen Etherington. Cyril Davies se chega e senta com eles já ligeiramente ébrio. Quando provocado por Richards, Davies convida Mick e Keith a subirem no palco e tocarem alguma coisa. A apresentação desagradou e enterrou qualquer chance de Keith Richards nos Blues Incorporated mas foi o suficiente para chamar a atenção de Korner e Davies para a voz singular de Mick Jagger. Não demorou muito para ele também ter um set seu na banda, cantando quatro musicas.

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Chris Barber torna-se um dos sócios do Marquee Club e logo The Blues Incorporated estava com todos as quintas no clube, além dos sábados no Ealing. A esta altura Brian Jones já estava montado o embrião de sua própria banda, The Rollin’ Stones e logo deixaria o Blues Inc. Quase dois meses depois, Mick Jagger também deixaria o Blues Inc. para se dedicar mais seriamente aos Stones.

Em julho, o Blues Incorporated é convidado pela primeira vez a tocar na radio BBC, no programa Jazz Club e sua popularidade aumenta sensivelmente. A banda já promove um rodízio continuo de músicos e quando a oportunidade chega para gravar o primeiro LP da banda, a formação registrada tem Alexis Korner na guitarra e vocais, Long John Baldry como cantor principal, Cyril Davies na gaita de boca, além de vocais, Graham Burbridge na bateria, Spike Heatley no baixo e Keith Scott no piano. Com a produção de John Good e gravado totalmente ao vivo, "R&B At The Marquee", é o primeiro disco inteiramente de blues inglês, chegando nas lojas em outubro de 1962. Este disco, detonaria o inicio da onda de rhythm & blues que junto com o rock, passaria a representar a música jovem inglesa na década de sessenta.

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Com a grande demanda para a banda, Charlie Watts pede demissão, pois o excesso de datas para shows está atrapalhando seu emprego formal em uma agência de publicidade. Watts é substituído por um jovem chamado Peter Baker, apelidado de Ginger. Na mesma época entrava para o Blues Incorporated o cantor Art Wood, irmão mais velho do jovem Ron Wood (Jeff Beck Group, Faces e Rolling Stones).

Apesar de Korner e Davies terem muito em comum com o blues, eles diferem também em muitas coisas. Korner, como Chris Barber antes dele, tem um ouvido e mente aberta para a mistura musical. Ele quer e gosta de misturar cada vez mais doses de jazz com o blues. Davies por sua vez é um purista e segundo consta, muito cabeça dura, enxergando apenas o seu modo e dificilmente cedendo para opiniões que diferem da sua. Quando no outono de 1962, Alexis Korner resolve acrescentar toda uma seção de sopros à banda, a decisão desagrada Davies e ele deixa o grupo.

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É formado então o Cyril Davies & the All Stars, se tornam banda residente no Marquee Club com os Rolling Stones abrindo seus shows durante um pequeno período. Com mudanças internas nos All Stars originais, outro músico do Blues Inc. migraria para a banda de Cyril Davies, Long John Baldry.

Infelizmente o Blues Incorporated enfraqueceria ainda mais nos meses seguintes. Paul Jones deixaria o grupo em dezembro para se juntar ao Mann-Hugg Blues Brothers, que em maio de 1963 iria mudar de nome para Manfred Mann Band. Em janeiro, quem deixava o Blues Inc. era o cantor Art Wood, para juntar-se ao Jon Lord, futuro Deep Purple, para tocar no Red Bludd's Bluesicians, banda embrião para o Artwoods, nascendo com a entrada de Keef Hartley, futuro Bluesbreaker, na guitarra. O Artwoods vingaria até o verão de 1967, lançando diversos compactos e dois LP's, Art Gallery (1965) e Jazz in Jeans (1966) ambos pela Decca.

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Cada vez mais bandas de blues surgiam na cena londrina. Surge o Bluesology, o Blues By Six, Georgie Flame & the Blue Flames, além dos já citados All Stars e Rolling Stones. John Mayall’s Bluesbreakers nasce em janeiro de 1963, diretamente inspirado no trabalho de Alexis Korner no disco "R&B At The Marquee". Se antes, o Blues Incorporated era um catalisador para qualquer músico inglês com talento para tocar o blues, agora a concorrência dificulta repor suas perdas. Entre músicos que teriam passagem pelo Blues Incorporated, fora os já citados, estão Ian Armit, Ronnie James, Johnny Parker, John Renbourne e Danny Thompson.

Em 1963 lançam o compacto " I Need Your Loving/Please, Please, Please" pela Parlophone, só retornando a gravar em 1964. Material destas formações apareceriam misturados com outras nas coletâneas "Blues Inc./Alexis Korner All Stars" lançado em 1969 pela Transatlantic Records e o "Bootleg Him!" da Warner lançado em 1972, o melhor entre os dois, contendo arquivos particulares do próprio Alexis Korner.

O ultimo grande dissidente do Blues Incorporated seria o Graham Bond Trio, também iniciado em 1963, e que compreendia o saxofonista Graham Bond, o baixista Jack Bruce e o baterista Ginger Baker. Não demoraria muito e se somaria ao trio, o guitarrista John MacLaughlin; a banda passando então a ser conhecida como Graham Bond’s Organization. A banda conhece seu ápice neste período. MacLaughlin porém, ficaria por pouco tempo, sendo então substituído por Dick Heckstall-Smith, outro saxofonista que tocara no Blues Incorporated. Bond, embora originalmente um saxofonista, logo estaria deixando o sax e se fixando como organista. Se torna discutivelmente o primeiro músico a gravar usando um mellotron, ainda em 1964. Apesar de respeitado, a banda nunca deslanchou e seria desfeita pouco depois de Jack Bruce e Ginger Baker se juntarem ao Eric Clapton para formar o Cream.

Com a chamada "invasão Britânica" no mercado musical americano em 1964 e a popularidade inimaginável dos Rolling Stones neste período, o blues passou a receber um status que o gênero nunca conhecera antes. Mais bandas de blues surgiam, agora dos dois lados do Oceano Atlântico. Alexis Korner & the Blues Incorporated segue 1964 com um contrato com a Parlophone Records, lançando dois LP's em um ano, "Red Hot From Alex" e "At The Carven." A banda agora contando com Ron Edgeworth nos teclados, Barry Howten na bateria, Danny Thompson no baixo, Dick Heckstall-Smith no sax tenor, Herbie Goins nos vocais, e Dave Castle nas flautas e alto sax.

Outra formação é registrado no disco seguinte, um ao vivo, chamado simplesmente "Blues Incorporated", gravado em 1964 e lançado no inicio de 1965. Temos Korner tocando agora com Alan Skidmore e Ray Warleigh cuidando do sax, Chris Pyne no piano e trombone, Terry Cox na bateria e Duffy Power na gaita, mantendo Herbie e Danny como respectivamente seu vocalista e baixista. Seus dois discos seguintes, "Sky High - Alexis Korner Blues Inc."(1966) e "Blues Inc."(1967), são as duas últimas vezes que ele utiliza o nome Blues Incorporated. Durante o final da década de sessenta, onde o músico popular, seja ele de rock ou blues, precisava ter senso de estilo em suas roupas e jovialidade na face, para alcançar sucesso comercial, Korner como também Mayal, ficaram relegados a figuras cult. Korner monta bandas provisórias, a primeira das quais batiza jocosamente de Free At Last, formada com a ajuda de Hughie Flint, ex -Bluesbreakers e Cliff Barton. A banda durou um ano, com Barton sendo substituído por Binky McKenzie. Assim, Korner continua tocando ocasionalmente ao vivo durante 1967 e 1968.

Paralelamente, Korner passa a trabalhar para o blues por meio de um programa da BBC, direcionado para crianças, chamado Five O’Clock Club. No programa, Korner ensina toda uma nova geração emergente sobre blues americano e jazz. Ele também passa a escrever uma coluna em um jornal inglês sobre o blues, comentando sobre o movimento blues/psicodélico e sua insistência em solos extensivos, coisa que Korner considerava prejudicial.

Independente destes trabalhos, ele continuaria gravando, e lançaria ainda em 1967, seu primeiro disco solo, intitulado "I Wonder Who". Alexis escolhe sua formação mais crua registrada em vinil, apenas um trio com Alexis na guitarra, Danny Thompson no baixo, e Terry Cox na bateria. Pouco depois do lançamento do disco, Thompson e Cox deixam Korner para formar Pentangle. Este, como seu segundo disco, "New Generation Blues" tem na voz de Korner, pesadas criticas. Procurando uma alternativa, seu próximo trabalho conta com Victor Brox e um jovem cantor chamado Robert Plant. Infelizmente o disco nunca foi terminado e provavelmente se esconde em algum cofre de alguma gravadora.

Embora com poucos shows na Inglaterra, Korner sempre encontra um publico fiel em lugares como a Escandinávia e Alemanha. Neste período ele se alia a banda dinamarquesa Beefeaters, onde gravam o disco "Meet You There" que é lançado em 1969. Korner deixa o grupo rebocando Peter Thorup, este logo se tornando seu novo vocalista e sócio em uma nova banda e batizado de The New Church. Alexis aproveita para inserir como vocalista, sua filha Sappho Gillett Korner, que cantaria doravante em vários de seus futuros trabalhos.

Parte da primeira metade do ano de 1969, Korner se dedicou a ouvir e fazer um trabalho de analise com seu amigo Brian Jones, visitando-o regularmente e mantendo contato telefônicos diários. O fundador e ex-líder dos Rolling Stones, depois de um período de extrema depressão, que o levou inclusive a sair de sua banda, estava determinado a reerguer sua carreira. De todos os amigos a quem Brian procurou por apoio, nenhum foi mais tolerante e por isto mesmo, determinante na mudança radical de seu comportamento instável, do que Alexis Korner. Jones, que inicialmente se convida a entrar para The New Church, acabou convencido por Korner a montar banda própria. Com um trabalho que passou a incluir supervisão geral, Korner ajuda ao ex- Stones a se focalizar em seus propósitos e assim, voltar a trabalhar seriamente com música.

Com a morte repentina de Brian Jones em julho, Korner volta à produção, lançando uma serie de discos na primeira metade da década de setenta, o mais notável sendo o "Accidentally Born In New Orleans" de 1973. Já sendo visto pela história como o "Grande Pai" ou "Padrinho" do blues branco inglês, sendo a inspiração atrás de uma incontável quantidade de bandas, muita gente quer tocar com ele. Assim, sem sua intenção, precipitou o fim do King Crimson, quando Boz Burrell, Mel Collins e Ian Wallace deixam Robert Fripp para tocar ao seu lado, formando a banda Snape. Neste disco, Korner conta também com Zoot Money nos teclados, Steve Marriott no órgão, Tim Hinkley e Mike Patto nos pianos. Peter Thorup continua presente, estando na guitarra e fechando o trio de vocais com mais Ollie Halsall e Sappho Gillett Korner. Esta banda, com algumas variações, agora chamando-se C.C.S., seria a base dos seus próximos discos, onde inclusive teve o seu primeiro hit com uma versão de Whole Lotta Lovin' do Led Zeppelin. A versão chegou a ser tema do programa de TV Top of The Pops. A banda excursiona Europa, faz aparições na TV e Korner é convidado a participar do disco do BB King, "BB King in London."

No ano seguinte, Korner lança o álbum "Get Off My Cloud", com um som mais de festa entre amigos do que uma afirmação artística. Nele há participações em algumas faixas de gente como Peter Frampton, Keith Richard e Nicky Hopkins, entre outros convidados. Alexis ficaria os próximos dois anos sem lançar material, retornando com uma banda nova e um disco, "Just Easy" em 1978. Porém, é neste ano que ele comemora 50 anos, e o faz com um concerto ao vivo que rende um video e em 1980, um disco, chamado apropriadamente de "The Party". Korner traz de volta antigos membros dos Blues Incorporated, Dick Heckstall-Smith, Paul Jones, e Duffy Power, além de membros ilustres de sua carreira solo, como Zoot Money e Mel Collins. Convidados especiais ficam por conta de Ian Stewart, Chris Farlowe e Eric Clapton.

Korner ainda iria no ano de 80, excursionar com uma banda buscando um som mais próximo do Blues Incorporated original. A banda conta com a volta de Jack Bruce e Charlie Watts, dois ex- Blues Incorporated e mais a colaboração de Danny Adler, neto de Ralston Crawford, velho amigo da década de cinqüenta, Ian Stewart, Colin Smith, John Picard, Hal "Cornbread" Singer e Don Weller nos sopros, além de George Green no piano. A recepção calorosa leva Korner a lançar em 1981, uma coleção de faixas resultantes destas apresentações, em um disco chamado "Rocket 88." Muitos críticos consideram este seu melhor trabalho desde 1962. Decerto, foi o último de Ian Stewart que viria a falecer pouco depois.

Previa-se mais trabalhos de Alexis Korner no mercado para a década de oitenta. Não só mais apresentações ao vivo, como também era certa sua participação fazendo a narração de um documentário sobre o rock feito em 13 partes. Mas sua saúde passou a deteriorar rapidamente e estes como outros projetos ficaram pela metade. Fumante excessivo, os anos de abuso pesam e Alexis Korner acaba por morrer de cancer na garganta, no dia 01 de Janeiro de 1984.

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Pierce The Veil
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Sobre Márcio Ribeiro

Nascido no ano do rato. Era o inicio dos anos sessenta e quem tirou jovens como ele do eixo samba e bossa nova foi Roberto Carlos. O nosso Elvis levou o rock nacional à televisão abrindo as portas para um estilo musical estrangeiro em um país ufanista, prepotente e que acabaria tomado por um golpe militar. Com oito anos, já era maluco por Monkees, Beatles, Archies e temas de desenhos animados em geral. Hoje evita açúcar no seu rock embora clássicos sempre sejam clássicos.
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