Marillion: um show sensacional no HSBC de São Paulo
Resenha - Marillion (HSBC Brasil, São Paulo, 11/10/2012)
Por Débora Pertrini
Postado em 17 de outubro de 2012
Véspera de feriado com noite fria, chuvosa e trânsito caótico, não foram fatores para que o show da banda britânica Marillion, quinta feira (11), na casa de espetáculos HSBC, fosse desprovido de um bom público.
A ansiedade do povo é notória. Com pouco mais de 15 minutos de atraso, as luzes se apagam e a banda entra em cena. Os músicos surgem, porém falta um, e a voz de Steve Hogarth toma conta da casa sem o mesmo se mostrar à primeira vista. Os presentes o procuram, e eis que ele surge ao lado oposto do palco, no mezanino, abrindo com Splintering Heart, entre os poucos que ali se encontram.
Hogarth comprova que o tempo não desfavoreceu sua bela voz, juntamente com os afinadíssimos Steve Rothery, Pete Trewavas, Mark Kelly e Ian Mosley. Segue-se de Slainthe e You´re Gone, antes da primeira música do recente trabalho: Sounds That Can’t be Made, do albúm que leva o mesmo título.
Demonstrando alegria em retornar ao país após 15 anos, o Frontman exibe um copo de cerveja em mãos. O público encontra-se agitado, e isso favorece a sintonia entre ambos. A balada Beautiful vem em sequência, e como já se esperava é muito ovacionada, não diferentemente de Kayleigh, que é tocada após Power e Fantastic Place, já que eram incertas no repertório, por terem sido cortadas em shows anteriores da turnê. The Sky Above The Rain segue com uma performance, diríamos que "dramática" do vocalista, sequenciando Real Tears for Sale, Afraid Of Sunlight e Neverland.
O bis surge com The Invisible Man, e a letra é muito bem caracterizada por Steve, que traja óculos e bengala. Fechando com chave de ouro: Sugar Mice, por ele cantada envolto a uma bandeira do Brasil, arremessada por um fã.
Um show sensacional!!!
1- Splintering Heart (Holidays in Eden - 1991)
2- Slainte Mhath (Clutching at Straws - 1987)
3- You’re Gone (Marbles - 2004)
4- Sounds That Can’t be Made (Sounds That Can’t be Made - 2012)
5- Beautiful (Afraid of Sunlight - 1995)
6- Power (Sounds That Can’t be Made - 2012)
7- Fantastic Place (Marbles - 2004)
8- Kayleigh (Misplaced Childhood - 1985)
9- The Sky Above The Rain (Sounds That Can’t be Made - 2012)
10- Real Tears For Sale (Happiness is the Road, Volume 2: The Hard Shoulder - 2008)
11- Afraid Of Sunlight (Afraid of Sunlight - 1995)
12- Neverland (Marbles - 2004)
Bis
13- The Invisible Man (Marbles - 2004)
14- Sugar Mice (Clutching at Straws - 1987)
Outras resenhas de Marillion (HSBC Brasil, São Paulo, 11/10/2012)
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A única banda de rock brasileira dos anos 80 que Raul Seixas gostava
3 gigantes do rock figuram entre os mais ouvidos pelos brasileiros no Spotify
Fabio Lione anuncia turnê pelo Brasil com 25 shows
Regis Tadeu elege os melhores discos internacionais lançados em 2025
O músico que Ritchie Blackmore considera "entediante e muito difícil de tocar"
O álbum dos Rolling Stones que é melhor do que o "Sgt. Peppers", segundo Frank Zappa
Turnê atual do Dream Theater será encerrada no Brasil, de acordo com Jordan Rudess
Graham Bonnet lembra de quando Cozy Powell deu uma surra em Michael Schenker
Desmistificando algumas "verdades absolutas" sobre o Dream Theater - que não são tão verdadeiras
A primeira e a última grande banda de rock da história, segundo Bob Dylan
O fenômeno do rock nacional dos anos 1970 que cometeu erros nos anos 1980
Os 50 melhores álbuns de 2025 segundo a Metal Hammer
Ritchie Blackmore aponta os piores músicos para trabalhar; "sempre alto demais"
O baterista que Phil Collins disse que "não soava como nenhum outro", e poucos citam hoje
O disco de hip-hop que fez a cabeça dos irmãos Cavalera nos anos 80

Os onze maiores álbums conceituais de prog rock da história, conforme a Loudwire
Marillion anuncia segundo show no Anfiteatro da Pompeia para 2026
Cristo Redentor na capa de disco gerou debate entre membros do Marillion
Metallica: Quem viu pela TV viu um show completamente diferente


