Marty Friedman: "O Megadeth não representa o que sou"

Em 2004, a revelação de que Dave Mustaine tentou trazer o Megadeth de volta à ativa com sua formação mais bem-sucedida - David Ellefson (baixo), Marty Friedman (guitarra) e Nick Menza (bateria) - deixou os fãs em polvorosa, ainda mais que o líder não teve sucesso na empreitada. Um fã mais exaltado mandou uma mensagem para o site oficial de Friedman pedindo que ele "desse um tempo nas besteiras [que vem fazendo] e ajudasse Mustaine". O guitarrista foi diplomático na resposta, mas afirmou uma vez mais que o Megadeth é passado.

"Ninguém é mais importante para mim que os fãs que têm me apoiado durante a minha carreira. Por mais que deseje toda o sucesso a Mustaine e a quem estiver envolvido, acredito que é melhor para mim ser franco agora a mentir para os fãs dizendo que o Megadeth é o que de coração desejo fazer agora. Devo aos fãs ser honesto. Para falar a verdade, essa é a razão por que deixei a banda.

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"Sentia que os fãs estavam gastando um dinheiro suado para me ver tocar músicas que não representam o que sou. Quero dizer, a música do Megadeth é ótima, mas você pode encontrar qualquer guitarrista para tocar In My Darkest Hour e Peace Sells. No século 21, no entanto, não é necessário que seja eu. Como um fã de rock, entendo como você se sente e sei que é uma merda quando suas bandas favoritas trocam a formação, mas optei por ser honesto comigo mesmo e com os fãs a respeito do que eu realmente quero fazer".