"Fui um grande golpe de marketing", diz Kelly Osbourne
Fonte: AOL Música
Postado em 02 de junho de 2005
Por Gelu Sulugiuc
NOVA YORK (Reuters) - Ser filha de um astro do rock e figurar num reality show da TV podem facilmente ajudar a assinar um contrato com uma gravadora, mas respeito e sucesso no mundo da música são coisas muito mais difíceis de se obter, de acordo com Kelly Osbourne.
Filha do ícone do heavy metal Ozzy Osbourne, Kelly tornou-se famosa ainda na pré-adolescência como a filha do vocalista do Black Sabbath na série "The Osbournes", da MTV.
A Sony rapidamente a incumbiu de gravar um álbum, mas a estréia punk-pop dela não impressionou muito os fãs nem a crítica e ela mergulhou em uma espiral de abuso de drogas.
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Depois de um período para desintoxicação, Kelly Osbourne, agora com 20 anos, assinou contrato com um selo indie e se reinventou como uma cantora de dance music dos anos 1980.
Em sua tentativa de ganhar respeito como música, ela lançará o CD electro-pop "Sleeping In The Nothing" no dia 7 de junho via Sanctuary Records.
"Pode ser mais fácil chegar à porta, mas dez vezes mais difícil para eu passar por ela, porque as pessoas querem te ver fracassar", disse ela recentemente à Reuters. "Meu pai é um homem tão incrível e talentoso, ele tem tantos fãs e quando eles olham para mim eles dizem 'Que pirralha, por que ela ainda se dá ao trabalho?' Eu faço isso porque amo fazer o que faço."
Seu primeiro álbum, chamado "Shut Up", mostra Kelly como uma aspirante a Avril Lavigne, cantando músicas que agora ela considera "lixo".
"Não sou uma estrela do rock, sou filha de um astro do rock e foi assim que entrei nessa indústria", disse ela. "Fui um grande golpe de marketing."
A carreira musical de Kelly parecia se encaminhar para um fim precoce quando a Sony a abandonou e ela foi se tratar do abuso de drogas. Por volta da mesma época, sua mãe, Sharon, lutava contra o câncer, Ozzy quase morreu em um acidente de trânsito e seu irmão Jack também tentava se livrar das drogas.
"Fiquei sóbria e percebi o quanto abusei do meu corpo e como fui horrível com outras pessoas", afirmou ela. "E apenas isso faz você perceber como a vida seria bem melhor sem (as drogas)."
Sóbria e um pouco mais velha, Kelly disse que finalmente encontrou seu verdadeiro chamado no pop sob a direção da produtora Linda Perry (Pink, Gwen Stefani, Christina Aguilera).
"Dance, electro, música dos anos 1980 sempre foram o que eu ouvi, então é muito empolgante conseguir fazer o que eu amo em vez de atuar", afirmou ela. "Esse álbum me faz muito feliz porque é real e não inventado."
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