Satyricon comenta a necessidade do corpse paint
Por Gustavo Hermann
Fonte: Blabbermouth
Postado em 08 de outubro de 2006
Uma nova entrevista com o baterista Frost do SATYRICON foi postada no website da gravadora Roadrunner do Reino Unido. Seguem alguns trechos da conversa:
Q: Além do SATYRICON, você toca no 1349, e mesmo pertencendo ambas as bandas ao mesmo gênero, você toca utilizando diferentes técnicas em cada uma delas. Qual o motivo disso? Você acha tocar em alguma das bandas mais recompensador que em outra?
Frost: O SATYRICON e o 1349 são diferentes formas de expressão musical, que requerem direntes estilos de se tocar bateria. Em uma guerra, o SATYRICON seria a unidade destinada a tomar estruturas de importância estratégica com precisão cirúrgica, enquanto o 1349 seria responsável pelos bombardeamentos. No SATYRICON eu preciso achar soluções elaboradas e suaves e ao mesmo tempo poderosas para as partes de bateria, que sempre precisam estar ajustada aos outros elementos musicais para que o senso de totalidade seja mantido. No 1349 eu procuro cultivar e desenvolver minhas habilidades mais extremas como baterista, nesta banda todos nós vamos ao limite máximo de força e brutalidade e compomos em torno disso. Ambas abordagens são bons M.O.S. ("Military Occupational Specialty" ou Especialidade de Ocupação Militar) em seus respectivos métodos e se complementam perfeitamente.
Q: Você recentemente gravaram um videoclip para "The Pentagram Burns", você poderia nos contar algo sobre o significado por trás do video?
Frost: "The Pentagram Burns" é uma música que possui uma atmosfera bem escura, cerimonial, às vezes mística e assustadora, outras vezes firme e agressiva. O video procura realçar e amplificar essas atmosferas, o que de fato faz.
Q: Você pode nos falar um pouco sobre o processo de composição das músicas do último álbum, "Now, Diabolical"?
Frost: Quisemos fazer boas músicas de black metal de uma forma tradicional (mas no estilo do SATYRICON). Em outras palavras, estávamos preocupados com a atmosfera e o fluxo de energia musical, não com musicalidade ou técnicas. Quando Satyr e eu ensaiamos, precisamos monitorar constantemente os efeitos de todos os elementos no contexto da totalidade e tomar alguma atitude se o fluxo de energia estiver de alguma forma afetando negativamente tal contexto. Nisso consiste a arte de compor, de qualquer forma.
Q: Por que vocês usam maquiagem no palco? É parte de um ritual ou talvez para criar uma distância entre vocês e o público?
Frost: Em parte é porque se trata de um visual que combina com a nossa forma de expressão musical, e em parte porque aplicar as maquiagens funciona como um ritual que estimula e eleva a concentração.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Fabio Lione e Angra comunicam fim da parceria
Arch Enemy anuncia a saída da vocalista Alissa White-Gluz
Alissa White-Gluz se manifesta sobre sua saída do Arch Enemy; "seguimos caminhos diferentes"
A melhor banda de rock de todos os tempos, segundo Bono do U2
O membro do Angra que contribuiu demais para reunião da formação "Rebirth"
As duas preocupações de Rafael Bittencourt com o anúncio do show da formação "Rebirth"
Mystic Festival terá cerca de 100 bandas em 4 dias de shows; confira os primeiros nomes
O cara que canta muito, mas Malcolm Young disse que jamais poderia entrar no AC/DC
5 melhores momentos prog de bandas do hard rock oitentista, segundo o Loudwire
"Melhor que os Beatles"; a banda que Jack Black e Dave Grohl colocam acima de todas
Tobias Forge quer praticar mergulho para tornar uso de máscara no palco menos claustrofóbico
Músico toca clássico do Guns N' Roses para leões em zoológico e gera reação inesperada
As duas únicas camisas de futebol permitidas nos shows do Oasis em São Paulo
Profissional de eventos diz que Iron Maiden teve público mais educado que viu na vida
Red Hot Chili Peppers: Anthony Kiedis odiou abrir show para os Rolling Stones
Ringo Starr, dos Beatles, comenta as músicas que formam a trilha sonora de sua vida




