Motley Crue: resistindo à cruel passagem do tempo
Por Mateus Tozzi
Fonte: BraveWords
Postado em 16 de fevereiro de 2009
O baixista do MÖTLEY CRÜE Nikki Sixx conversou com o correspondente da BraveWords.com Deb Rao sobre a atual turnê de inverno do Crüe, o CD "Saints Of Los Angeles", e o legado do MÖTLEY CRÜE. Leia a seguir um trecho da matéria, que será publicada na próxima edição da revista:
BW: Durante os anos 80 o MÖTLEY CRÜE dominou o topo das paradas e esgotou arenas durante o auge do metal. Em 2009, mais uma vez a banda está lotando arenas por todo o país. Qual o segredo por trás da longevidade e do legado da banda?
Sixx: "Eu acho que considerando o bem com o mal e passando pela prova do tempo, talvez simplesmente por continuarmos por aí".
BW: O MÖTLEY CRÜE está atualmente na estrada para promover o último álbum, "Saints Of Los Angeles". Você diria que este é um álbum conceitual? Também, como é a sensação de estar tocando essas músicas para toda uma nova geração de fãs do grupo?
Sixx: "Nós não estamos tocando o álbum ao todo. Eu acho que as músicas se encaixam bem no set e parecem obter uma ótima resposta dos fãs novos e originais. Eu estou pessoalmente muito orgulhoso do S.O.L.A."
BW: Nikki, como é a sensação de ver garotos que estão com menos de vinte anos nos seus shows cantando as letras dos seus primeiros sucessos, garotos que não eram nem nascidos no fim dos anos oitenta quando o Crüe dominava as paradas?
Sixx: "É o que toda banda sonha, ser capaz de passar a tocha de geração para geração. Eu tenho visto isso com AEROSMITH, U2 e os ROLLING STONES. E espero que agora nós estaremos entrando em uma nova década de novos fãs curtindo o que fazemos ao vivo e ouvindo não apenas nosso trabalho passado, mas curtindo as coisas novas também".
BW: O que você curte mais ao tocar ao vivo, e o que você mais curte ao produzir bandas como o LAST VEGAS que está atualmente em turnê com vocês? Você tem o melhor de dois mundos tocando e produzindo.
Sixx: "Eu sou o primeiro a admitir, eu não gosto de turnês. Eu adoro meu tempo no palco, mas estar longe da minha família me faz sentir inseguro. Por outro lado, ver todas aquelas mãos no alto, cantando todas as letras em que eu coloquei tanto do meu coração faz soprar minha mente toda noite. Então é apenas depois do show até o outro dia quando subimos no palco de novo que é difícil. Eu adoro ajudar bandas novas, musicalmente, e também a entender como trabalhar não apenas como banda, mas com negócios. Estando em uma banda em 2009, você tem que entender como cada aspecto de estar em uma banda funciona. Me deixa orgulhoso ver pessoas tendo sucesso, e eu estou sempre disposto a ajudar jovens artistas que estão dispostos a me ouvir".
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