Immortal: BraveWords.com faz preview de novo álbum
Por César Enéas Guerreiro
Fonte: BraveWords
Postado em 26 de agosto de 2009
Matéria especial de Mark Gromen
As conhecidas pressões das turnês, apoio insuficiente e o estilo de vida rock n' roll, associados ao desastre financeiro causado pela mal planejada e rapidamente cancelada turnê Metal Gods, colocaram em cheque a "onipotência" do IMMORTAL. Em 2003, Abbath e Horgh estavam fartos e colocaram a banda na geladeira.
Apesar do aparente fim, cada um trabalhou em outros projetos. Abbath retomou o gosto pela música através do BOMBERS (uma banda tributo ao MOTÖRHEAD) e do I, um grupo que combinou o som do IMMORTAL com ritmos diferenciados, testando subconscientemente as águas para a reativação do IMMORTAL. Sua grande aceitação, aliada à inspirada composição com o ex-guitarrista/ compositor Demonaz, certamente fizeram com que Abbath seguisse pelo caminho certo. Horgh ocupou brevemente o trono do GRIMFIST, antes de unir-se ao HYPOCRISY.
Como seus conterrâneos do EMPEROR, uma série de festivais e turnês pelo mundo colocou nova vida na usina de idéias do IMMORTAL, fazendo com que Abbath e Horgh percebessem o quanto as pessoas gostavam deles e sentiam sua falta, além de entenderem o que faltava em suas vidas. Felizmente, eles optaram por criar nova música, representada pelo vindouro "All Shall Fall".
Depois que problemas burocráticos impediram que o BW&BK estivesse presente na sessão de audição na Alemanha, os managers gentilmente permitiram um playback privado e ininterrupto durante o festival de Wacken. A primeira impressão? O álbum é um furacão! Embora sete músicas (40:14) pareça pouco, especialmente após uma longa ausência, uma breve pesquisa no catálogo dos noruegueses revela que "At The Heart Of Winter" (seis músicas), "Sons Of Northern Darkness" (oito) e "Damned In Black" (sete) têm duração semelhante. Apesar de algum pensamento ansioso ou erro de interpretação dos poucos comentários pré-lançamento do pessoal do IMMORTAL, "All Shall Fall" não é … "Heart Of Winter parte II": é agressivo como um todo, mas com algumas mudanças dinâmicas semelhantes ao outro magistral trabalho.
"All Shall Fall" (5:58) – A faixa título, que abre o disco, já tinha sido ouvida por mim, como demo, em novembro de 2008. A narração, cortesia de Demonaz, agora aparece menos, debaixo do som de guitarra e efeitos modulados. A música começa com um intervalo silencioso, dando ao ouvinte desavisado uma falsa sensação de segurança (serenidade?) e então BAM! Resumindo: bombástica, com o vocal diabólico e empolgante de Abbath agora audível.
"Rise Of Darkness" (5:50) – Começa com um som de guitarra em tercina. Passa a um ritmo mais calmo (temporariamente) antes de disparar a uma velocidade "speed metal". Depois uma pausa, muitos riffs e nova aceleração do ritmo antes de encerrar.
"Hordes Of War" (4:31) – Chega detonando nos headphones como um caminhão tipo "Fórmula Truck" acelerando na linha de largada. Novamente muitos riffs; é rápida e furiosa, impiedosamente brutal, mas ainda coerente. Termina com uma saraivada instrumental, como se fosse um tiroteio da 2ª Guerra Mundial.
"Norden On Fire" (6:15) – Som de vento, com um calmo solo de baixo. Com altos e baixos, o ritmo finalmente se estabiliza, com o tempo que o IMMORTAL domina tão bem. Outra narração, desta vez na sinistra seção mid-tempo.
"Arctic Swarm" (4:03) – Mais uma vez, uma fornalha musical! A metade final utiliza um solo de guitarra bem agudo sobre uma batida empolgante. Termina subitamente.
"Mount North" (5:07) – Bateria impiedosa. Abbath com voz gutural. Uma leve melodia na guitarra. Como um hino de batalha? Furiosa até terminar repentinamente.
"Unearthly Kingdom" (8:30) – Uma guitarra corta a calmaria do efeito sonoro da introdução. Uma pancada mid-tempo, com o vocal sinistro, quase falado de Abbath. Na marca de quatro minutos, a música entra num outro ritmo e tanto a velocidade quanto a intensidade aumentam. Faltando dois minutos, as guitarras são dobradas. No final, o som diminui até terminar.
Com lançamento previsto para 25 de setembro na Europa (6 de outubro na América do Norte), esse álbum estará disponível em quatro formatos: box (limitado a 500 unidades), CD digipack e normal, além do vinil. A arte gráfica no digipack, quando aberto, revela uma silhueta azulada da Lua sobre dois cumes de montanhas, com a mensagem "Demonic in this realm I haunt marked by the sign Caught between mighty winds Kingdom of evil find" [N.: Como um demônio, eu assombro este mundo marcado pelo sinal; Preso por ventos poderosos encontrarei o Reino do Mal]. As camisetas atuais da www.NuclearBlast.de mostram a capa do álbum e fotos em preto e branco do trio mostrando vários tipos de armas. Você até pode conseguir um botão do Demonaz (com maquiagem)!
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O primeiro supergrupo de rock da história, segundo jornalista Sérgio Martins
Iron Maiden vem ao Brasil em outubro de 2026, diz jornalista
A melhor banda ao vivo de todos os tempos, segundo Corey Taylor do Slipknot
O baterista que parecia inatingível para Neil Peart; "muito além do meu alcance"
O lendário guitarrista que é o "Beethoven do rock", segundo Paul Stanley do Kiss
A canção dos Rolling Stones que, para George Harrison, era impossível superar
A opinião de Ronnie James Dio sobre Bruce Dickinson e o Iron Maiden
Guns N' Roses teve o maior público do ano em shows no Allianz Parque
Avenged Sevenfold lança single inédito para o novo jogo da franquia Call of Duty
Prika Amaral explica por que a Nervosa oficializou duas baixistas na banda
Megadeth anuncia show em país onde nunca tocou
Os onze maiores álbums conceituais de prog rock da história, conforme a Loudwire
Ouça "Body Down", primeira música do projeto Stanley Simmons
Por que Dave Mustaine escolheu regravar "Ride the Lightning" na despedida do Megadeth?
O improviso do Deep Purple após noite inteira de farra que virou canção clássica
Myles Kennedy fala da pressão de substituir vocal do Guns N' Roses no Rock Hall
Problemas vocais de Axl Rose surgiram em turnê com o Iron Maiden
O hit diferentão do Led Zeppelin que John Bonham detestava: "Muito chato"






