Deep Purple: lance de "classic rock" atrapalha, diz Glover
Por Nathália Plá
Fonte: Blabbermouth.net
Postado em 07 de junho de 2011
Jim Sullivan, do BostonHerald.com, entrevistou o baixista do DEEP PURPLE Roger Glover. Seguem alguns trechos da conversa.
BostonHerald.com: O DEEP PURPLE fez shows com orquestras várias vezes. Como será esse?
Glover: Sim, nós tocamos com orquestras antes, e fomos uma das primeiras bandas a fazer isso. Foi na verdade uma composição do Jon ("Concerto for Group and Orchestra" em 1969) e não tinha nada a ver com rock. Era realmente uma sinfonia. Nós também fizemos nossa música com um pouco de ‘backing’, que é uma forma cruel de dizer que é o que faremos nessa turnê. Mas é um pouco mais que isso.
BostonHerald.com: É como o CD ao vivo do METALLICA "Symphony & Metallica"?
Glover: Toda vez que se menciona uma banda de rock e orquestra, todos dizem "Ah, como o METALLICA", o que me coça a língua um pouco. Nada contra o o METALLICA, mas bandas fizeram isso bem antes do METALLICA.
BostonHerald.com: Então como você explica?
Glover: É um show do DEEP PURPLE. Não há como negar o fato de que há uma orquestra lá, e não é nem sequer uma orquestra. São alguns instrumentos de cordas, de sopro, e mais como jazz e coisas orquestrais e clássicas. É um show de rock com um peso a mais. Nós nem sabemos bem como vai soar.
BostonHerald.com: O que significa ser chamando de uma banda clássica de rock?
Glover: Estamos presos nos EUA com esse rótulo de rock clássico, então é bem difícil conseguir uma platéia com menos de 40 anos. É um rótulo. Acho que isso nos fere, porque não estamos chegando até o público mais jovem a que chegamos no resto do mundo. Fomos grandes na França nos últimos sete anos e tocamos em grandes lugares, que sempre ficaram lotados de adolescentes e eles são animados. Você vai para os EUA e toca num barraco em algum lugar e as pessoas ficam assentadas, comendo sua pipoca, não querem se levantar e mal batem palmas.
BostonHerald.com: Vocês estão trabalhando em material novo?
Glover: Na realidade sim. Tivemos uma sessão de composição em março. Conseguimos nos reunir e concordar em fazer um álbum. As pessoas andavam dizendo que o negócio mudou, que as pessoas não compram mais discos. Mas não sou dessa crença. Somos uma banda de fazer discos. Nascemos assim e devemos morrer assim. Um disco é quase como um boletim escolar de uma geração, uma grande tradição.
Leia a entrevista na íntegra (em inglês) no BostonHerald.com.
Agradecimentos: João Renato Alves
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