Max Cavalera: "Não aceito nada que não seja Metal no CC"
Por Nacho Belgrande
Fonte: Site do LoKaos Rock Show
Postado em 26 de dezembro de 2011
Brian Fischer-Giffin, da revista australiana LOUD, conduziu recentemente uma entrevista com MAX CAVALERA (SOULFLY, CAVALERA CONSPIRACY, ex-SEPULTURA). Alguns trechos traduzidos da entrevista podem ser lidos abaixo
Cavalera Conspiracy - Mais Novidades
Sobre a abordagem musical do CAVALERA CONSPIRACY:
Max: ‘Com o CAVALERA nós tentamos criar, no que tange ao som, talvez o melhor de mim e de Iggor (Cavalera; ex-baterista do SEPULTURA e atualmente no CAVALERA CONSPIRACY) juntos, tal como era na época thrash do Sepultura, de ‘Beneath The Remains’ e ‘Arise’ e ‘Third World Posse’ e ‘Chaos A.D. ’ Eu acho que aquela era do som comigo e Igor juntos foi a mais energética e mais agressiva e era como o fogo dos dois irmãos. Então eu queria talvez recriar isso. Mas não imitar, apenas uma referência, usar aquele tipo de som. Então nós começamos… o primeiro disco foi criado com isso em mente. Havia muita coisa no estilo thrash, muita coisa hardcore. Daí começamos o novo disco, ‘Blunt Force Trauma’, e nós fomos ainda mais fundo e pesados, até mais hardcore e fizemos uma música com Roger (Miret) do AGNOSTIC FRONT.’
Quanto às diferenças entre o CAVALERA CONSPIRACY e o SOUFLY:
Max: ‘O Soulfly sempre foi um pouco mais aberto a diferentes tipos de música e influências diversas… você sabe, o lance meio world music, coisa do tipo. O Cavalera é mais metal. É realmente mais estritamente metal. Eu não deixo outras influências entrarem no mundo do Cavalera. Elas não são muito bem-vindas. È um lance de preciosismo. Eu não tenho preconceito contra outros tipos de música, mas eu queria que o Cavalera fosse algo à parte. Eu fiz isso de propósito. Eu defendo isso e é algo do qual eu tenho orgulho. Quando eu e Iggor estamos juntos, e estamos tocando, nós só queremos tocar metal. Nós não queremos ficar de folia com outros tipos de música. Nós só queremos fazer o que fazemos de melhor – algo na cara, agressivo, sempre com a atitude que as pessoas estão esperando.’
Sobre a vindoura turnê australiana do Cavalera Conspiracy como parte do festival Big Day Out:
Max: ‘Vai ser meio difícil fazer um set list, mas eu acho que vamos bolar algo legal que as pessoas gostarão e vão sair do show felizes e dizer, ‘Olha, eu finalmente ouvi essa música e ouvi aquela música. Valeu a pena esperar vinte anos!’ Entende? Sempre há clássicos pelos quais as pessoas podem esperar de nossos shows. Nós tocamos muita coisa do CC dos dois discos, mas ainda tocamos muitas das favoritas do Sepultura, como ‘Arise’, e ‘Inner Self’ e ‘Troops of Doom’ e ‘Roots’ e ‘Refuse/Resist’.
Sobre o terceiro disco do CAVALERA CONSPIRACY:
Max: ‘Quando chegar a hora de fazer o terceiro disco, nós vamos nos juntar e tentaremos preparar um disco muito especial. Na maioria das vezes, o terceiro disco de uma banda é um momento muito especial na carreira dela e no caso do CC não deve ser diferente. Então nós daremos ao disco um tratamento especial e daremos muito de nosso tempo para compô-lo e gravá-lo da maneira certa e arrumar tudo do jeito certo.’
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A farsa da falta de público: por que a indústria musical insiste em abandonar o Nordeste
Cinco músicos brasileiros que integram bandas gringas
Blaze Bayley relembra reação de Steve Harris ao ser apresentado a "Man on the Edge"
O vocalista que irritou James Hetfield por cantar bem demais; "ele continua me desafiando"
O álbum clássico do thrash metal que foi composto no violão
A lendária banda de rock que Robert Plant considera muito "chata, óbvia e triste"
Max Cavalera acha que escrever letras de músicas é uma tarefa entediante
Sexo ok, drogas tô fora, rock'n'roll é tudo; 5 músicos de hair metal que fogem do estereótipo
O clássico do metalcore que fez garotas começarem a ir a shows do Killswitch Engage
Box-set do Rainbow com 9 CDs será lançado em março de 2026
Jordan Rudess comenta a turnê latino-americana do Dream Theater; "Deve ser muito emocionante"
Steve Morse diz que alguns membros do Deep Purple ficaram felizes com sua saída
O álbum do rock nacional dos anos 1980 que Prince ouviu e gostou muito do trabalho
Robb Flynn defende o Bring me the Horizon da "polícia do metal"
Frontman: quando o original não é a melhor opção
O segredo de Renato Russo que fez a Legião Urbana ser a maior banda dos anos oitenta
Red Hot Chili Peppers: Anthony Kiedis odiou abrir show para os Rolling Stones

Max Cavalera diz ser o brasileiro mais reconhecido do rock mundial
Pior parte de deixar o Sepultura foi o afastamento de Iggor, diz Max Cavalera
Como foi a reconciliação dos irmãos Cavalera, segundo eles mesmos
O clássico do metal que é presença constante nos shows de três bandas diferentes
Max Cavalera: relembrando vomitada em Eddie Vedder
Iggor Cavalera: Ele cria os cinco filhos para serem amigos e companheiros



