Lemmy: apaixonado por todas as mulheres com quem esteve
Por André Garotti
Fonte: Now Magazine
Postado em 03 de janeiro de 2012
Joanna Huffa, da Revista Now de Toronto (Ontario, Canadá), conduziu em janeiro de 2012 uma entrevista com Lemmy Kimister, ícone do rock e frontman do MOTÖRHEAD. Seguem alguns trechos da conversa.
Sobre ter gasto os últimos 40 anos fazendo música sem concessões para modismos:
Lemmy: "Você nunca deve interferir com a qualidade de uma coisa só pra que saia rápido. Essa é a grande falha do mundo de hoje. Muitas pessoas gostam de ter as coisas prontas neste momento ou para ontem, só para você não ter uma falha no registro de vendas ou o que seja. Mas não vale a pena correr. Não vale a pena fazer as coisas pela metade."
Sobre viver em Los Angeles:
Lemmy: "Até eu vir morar aqui, a gente era desconhecido. A gente era definitivamente algo "cult-a-ser-seguido", que basicamente significa que ninguém compra os nossos álbums.
"Muitas pessoas têm esse preconceito sobre L.A. como cheia de vigaristas e mentirosos e merdas assim, mas não é, sabe. Existem babacas falsos em todo lugar - você só se acostuma com aqueles já conhecidos localmente. Pelo menos na California eles são fáceis de sacar, pois você pode ouvi-los vindo a um quarto de milha de distância. Eles estão sempre falando mais alto."
Sobre ser mais popular do que nunca:
Lemmy: "É bom ser popular; Não vou dizer que não é, sabe. Mas agora eu estou velho demais para aproveitar. Houve um tempo em que eu teria dado às garotas um bom trato pelo dinheiro, mas você chega aos 60 e isso vai embora um pouco. Não é que vá tudo embora, pode acreditar, mas não assume mais a importância que tinha quando você tem 25. Você nunca pensa que algo vai desaparecer até que se vai e aí você pensa, 'Merda, o que aconteceu com aquilo?'"
Sobre sua reputação sexual:
Lemmy: "Eu sou apaixonado por todas as mulheres com que já estive, ou eu não teria estado com elas. É por isso que eu não fico contando por aí. Eu acho isso uma coisa terrível. Fazer sexo é algo realmente pessoal entre duas pessoas; nunca deveria ser conversado com ninguém mais. O assunto não deveria nem surgir."
Leia a entrevista completa na revista Now.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A música lançada há 25 anos que previu nossa relação doentia com a tecnologia
O melhor baterista de todos os tempos, segundo o lendário Jeff Beck
Jon busca inspiração no Metallica para shows de reunião do Bon Jovi
Ingressos do AC/DC em São Paulo variam de R$675 a R$1.590; confira os preços
Tuomas Holopainen explica o real (e sombrio) significado de "Nemo", clássico do Nightwish
Show do AC/DC no Brasil não terá Pista Premium; confira possíveis preços
A banda com quem Ronnie James Dio jamais tocaria de novo; "não fazia mais sentido pra mim"
Robert Plant conta como levou influência de J. R. R. Tolkien ao Led Zeppelin
Os álbuns esquecidos dos anos 90 que soam melhores agora
O hino do metal moderno cuja introdução nasceu de forma "telepática"
Quando Lemmy destruiu uma mesa de som de 2 milhões de dólares com um cheeseburguer
Candidata a Miss Mundo Chile leva death metal ao concurso de beleza
Gus G explica por que Ozzy ignorava fase com Jake E. Lee na guitarra
A única música do Pink Floyd com os cinco integrantes da formação clássica
As músicas que o AC/DC deve tocar no Brasil, segundo histórico dos shows recentes


O artista que serviu de ponte entre o punk e o heavy metal, segundo Kirk Hammett
A melhor música do Motörhead, segundo Kirk Hammett (Metallica)
Baterista Mikkey Dee (Scorpions, Motörhead) fará turnê tocando Kiss com orquestra
Designer relembra a história por trás da capa de "Bomber" - clássico do Motörhead
Fernanda Lira exibe foto feita há 15 anos junto com Lemmy, do Motorhead
Por que Lemmy odiava tocar "Ace of Spades" nos shows do Motörhead


