Nightwish: Floor Jansen interpreta muito bem o repertório
Por Samuel Coutinho
Fonte: Metal da Ilha
Postado em 06 de janeiro de 2013
Brendan Crabb da revista australiana Loud, conduziu uma entrevista com Marco Hietala, baixista/vocalista do NIGHTWISH. Alguns trechos da conversa seguem abaixo.
Loud: Esta é a terceira turnê da banda pela austrália e com vocalistas diferentes em cada ocasião. Como é ter a vocalista holandesa, Floor Jansen, na banda?
Marco: Estamos indo muito bem juntos. Quero dizer, eu já a conheço há dez anos, quando nós fizemos uma turnê juntos. Em 2002, o AFTER FOREVER abriu para o Nightwish e eu a conheci. Sabíamos que, quando tivéssemos uma espécie de emergência, ela seria uma vocalista capaz de nos ajudar, e não só isso, ela seria capaz de substituir alguém rapidamente. E ela realmente fez, então ela tem o meu respeito como profissional e pela forma como ela tratou este convite. Ela realmente se adaptou muito rápido. Então, tudo está bem.
Loud: Ela não está acostumada com o repertório da banda, que obviamente foi escrito com as outras vocalistas. Você acha que ela se aproxima das canções de uma forma um pouco diferente de suas antecessoras?
Marco: Bem, é claro, você tem que deixar um espaço suficiente para a vocalista fazer suas próprias interpretações nas canções. É apenas uma questão de física, certas coisas realmente se encaixam melhor em algumas pessoas. Como um vocalista, eu sei que se tratando de pequenas coisas também, você tem que ter um espaço suficiente. Mas eu acho que ela conseguiu dar uma perspectiva muito agradável e pessoal nas músicas que ela executa ao vivo. Estou realmente satisfeito com a forma como ela faz.
Loud: Parece que a banda está caminhando lentamente quanto a este processo, levá-la em turnê e ver como ela se encaixa na banda, sem falar ainda da pressão de ter que tomar uma decisão final.
Marco: Sim, este é o negócio, quando você precisa mudar de vocalistas no meio da turnê, você realmente se dá ao luxo de fazer planos imediatos. Como, "Vamos fazer os shows e ver como ela vai ser", e realmente conhecer um ao outro nos bastidores, sentados nos pubs e bares, ônibus e aviões e tudo mais. Tudo isso é para ver como as coisas se encaixam. De modo que é uma espécie de luxo que nunca tivemos antes, podermos fazer os shows e tudo mais e depois tomar uma decisão com base no quanto nos damos bem.
Loud: Quanto Anette Olzon saiu, eu fiquei sabendo que o tecladista Tuomas Holopainen, foi perguntado em uma entrevista sobre ela e sua resposta foi que a declaração que a banda emitiu no momento, dizia tudo o que eles queriam dizer ao público sobre a divisão. Você aprendeu alguma coisa com a maneira com que Tarja Turunen deixou a banda se aplicando à situação com Anette?
Marco: Sim, aprendemos que provavelmente é melhor se você não entra em muitos detalhes pessoais, e necessário mentir. Nós concordamos que desta vez iria ser desta forma, a fim de não criar muito aborrecimento da mídia, o que foi muito impressionante na época com Tarja, quando ela saiu. Ficamos seis meses na Finlândia sem dar entrevistas e ainda com a imprensa querendo algo para publicar todos os dias. Então, sim, desta vez nós queríamos manter de uma forma mais simples.
Leia a entrevista completa (em inglês) no link abaixo:
http://www.loudmag.com.au/content/nightwish-passion-for-the-opera
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps