Skid Row: todo mundo tem treta com Sebastian Bach
Por Nacho Belgrande
Fonte: Playa Del Nacho
Postado em 04 de abril de 2013
O baixista e fundador do SKID ROW, RACHEL BOLAN, telefonou para o jornalista JOHN PARKS e travou uma longa conversa na última semana, quando, dentre muitos tópicos, falou sobre a gravação do novo EP da banda, turnês e beber do inesgotável poço da rebeldia.
O que segue abaixo é uma compilação de alguns trechos traduzidos da entrevista.
Eu literalmente acabei de ouvir ao álbum algumas horas atrás pela primeira vez e eu estou curtindo. Não soa como uma produção datada, mas quase parece que ele pega a bola de onde "Slave To The Grind" deixou. Isso é incrível. Isso estava na cabeça de vocês, que vocês queriam que o disco tivesse aquele espírito, mas a pegada da banda de 2013?
Sabe, eu gostaria de dizer que somos inteligentes e que tivemos essa ideia [risos], mas eu acho que nós sabíamos que deveríamos voltar a nossas raízes. Nosso último disco ["Revolutions Per Minute", de 2006] foi tão experimental. As pessoas o acharam estranho. Nós também, mas isso é algo que todo mundo faz na carreira, você tem que fazer um disco estranho. Quando Snake e eu estávamos compondo para esse primeiro EP, nós deliberadamente não escutávamos ao rádio e ao invés disso, escutávamos as coisas que nos influenciaram à medida que crescíamos, as coisas que basicamente nos ajudaram a compor os dois primeiros discos. Foi assim que fizemos dessa vez e isso é o que resultou daquilo e quanto mais escrevemos, mais parece que acertamos a mão de novo. É estranho cara, quando você tem uma carreira que perdura há tanto tempo, fica fácil demais afastar-se de suas raízes. Se você faz um esforço consciente para tentar e prestar atenção a o que suas raízes musicais foram, parece que as coisas começam a fluir. Eu fico muito feliz ao ouvir você dizer isso sobre ‘Slave’, porque enquanto gravávamos, todos ficávamos dizendo, "cara, isso parece meio com ‘Slave To The Grind’". Estamos maravilhados.
[...]
Eu não falo com vocês da banda desde que eu entrevistei Johnny Solinger e fui subsequentemente banido de todos os eventos futuros envolvendo seu ex-vocalista… que não conseguia lembrar-se do seu nome.
[risos] Certo…
Você acha que a essa altura do campeonato, toda essa conversa de vocalista é meio que um assunto morto e enterrado? Johnny já fez discos demais e tocou shows demais, era para que as pessoas já tivessem entendido isso.
Eu concordo. Johnny está na banda faz quase 14 anos, eu acredito que as pessoas entendem que ele é o vocalista do Skid Row. É bem óbvio. Esses EPs serão o terceiro álbum dele, por assim dizer. Certo, rolou muito tempo entre um disco e outro, mas na real, foi assim com os dois primeiros álbuns também. É só a maneira que trabalhamos e é parte da razão pela qual decidimos lançar uma série de EPs ao invés de um LP. Johnny está aqui pra ficar esse as pessoas não entenderam isso até agora, provavelmente nunca entenderão. O que quero dizer é que eu conheço pessoas que ainda não ouvem AC/DC porque Bon Scott não está cantando [risos], o que é absolutamente ridículo, porém… verdadeiro.
Eu ouvi a entrevista de Snake no programa de Eddie Trunk alguns dias atrás para esclarecer os boatos de reunião que estavam meio que pipocando ano passado, o que foi bom, porque uma das coisas que é mencionada constantemente por curiosos é que você foi o único empecilho da reunião e que todo mundo está afim. Claro, você pode me mandar um ‘sem comentários’ e eu entendo perfeitamente, mas eu ainda quero perguntar a você diretamente, por aqueles fãs que continuam a afirmar isso. Há QUALQUER verdade quanto ao sentimento de que há alguma treta exclusiva, que rola estritamente entre você e ele?
Eu preferia não falar sobre ele, mas eu posso dizer que acho que todo mundo tem uma treta com ele, honestamente. Eu sei o que é do lado de cá, dizendo que Snake, Scotti e eu sabemos de nossos sentimentos em relação a isso,mas nós escolhemos ignorar os comentários dele porque na real, isso não tem importância alguma.
[...]
Então a programação de lançamentos é um a cada seis meses, vocês já começaram a gravar as faixas de "United World Rebellion – Chapter 2"?
Não começamos a gravar o segundo, temos algumas músicas e provavelmente vamos trabalhar nisso entre os shows desse verão. Já temos algumas escritas, mas precisamos escrever mais algumas. Então vamos terminar isso e daí imediatamente começar as demos esse tipo de coisa.
Você mencionou que o vinil é um item de colecionador, e que as vendas de vinil são muito fortes na Europa. Há alguma possibilidade de os fãs poderem colecionar essa trinca em vinil?
Sim, estamos discutindo isso com [a gravadora] Megaforce e também com nosso selo europeu, o UDR. Eu sei que o UDR está falando sobre uma edição especial e estou esperando mesmo que uma delas seja em vinil, então é algo que temos que tentar e sentar pra falar com eles e ver se poderíamos fazer algo do tipo acontecer. [...]
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