Halestorm: "Nunca levei ser uma garota na banda como negativo"
Por Fernando Portelada
Fonte: Blabbermouth
Postado em 05 de setembro de 2013
O Total AC Blog recentemente conduziu uma entrevista com a vocalista do HALESTORM, Lzzy Hale, um trecho desta conversa pode ser visto abaixo.
Total AC Blog: Como é ser a garota entre os caras? Vocês sente que precisa de um tempinho de meninas ou você gosta?
Lzzy Hale: "Eu gosto! Muito estrogênio faz tudo ficar um pouco estranho. Eu passo tanto tempo com os caras, que fico literalmente louca se tem muitas mulheres por perto. Nós normalmente não fazemos turnês com um bando de garotas. A última turnê que fiz consistentemente com outra garota, foi a Carnival Of Madness, no ano passado com Amy Lee [EVANESCENCE]. Nos primeiros cinco minutos de conversa, falamos de sapatos, maquiagem, garotos, todas estas coisas sobre o que eu nunca falo saíram de mim! Os caras na minha banda ficaram: 'Você se torna uma pessoa diferente quando Amy está por perto.' Eu gosto de ser uma garota, eu gosto de estar com meus amigos. Todos nos encontramos no meio disso. Eles não são super agressivos, eles tem na verdade uma ótima higiene [risos] e na maior parte do tempo eles gostam das coisas que eu gosto também. Eu acho que isso vem de crescermos juntos. Eu nunca levei ser uma garota na banda como algo negativo. É legal me destacar como um dedão inchado em qualquer formação e é legal torturar os caras porque você pode usar salto alto e eles não. É muito divertido."
Total AC Blog: "Você é um modelo para muitas fãs. Como você se sente quanto a isso? Você fica assustada ou leva isso numa boa?
Lzzy Hale: "Eu sempre fico no lado da honestidade. Estou certa de que vou dizer alguma coisa estúpida no Twitter ou algo assim. Se já não tiver dito. De qualquer forma, seja uma má influência, ou uma boa influência. Não vou fingir ser algo que não sou. Dá muito trabalho manter esta estranha fachada. as pessoas meio que se ligam a mim porque eu represento algo para certas pessoas e isto é incrivelmente lisonjeiro. De começo isso me assustou um pouco, ao ponto de eu ficar: 'Será que eu devo falar isso?' Eu acho que a diferença entre o primeiro e o segundo disco foi como uma batalha sobre isto na minha mente. No primeiro disco foi tudo muito limpo e um pouco vago. Eu estava tentando entender se eu devia dizer o que queria dizer, se eu ia receber cartas raivosas dos pais. No último disco que fizemos, "The Strange Case Of..." é somente, na falta de um melhor termo, eu simplesmente disse: 'foda-se'. E escrevi o que eu queria. Acho que as pessoas gravitaram mais ao redor da honestidade do que se eu estava tentando ser esta pessoa mais limpa. Com sorte eu não traumatizei muitas pessoas! É realmente lisonjeiro, porque várias garotas vão aos nossos shows e estão começando suas bandas e tocando guitarra e compondo suas músicas. É realmente legal para mim. Eu não tive muito disto quando estava crescendo [...] é legal subir no palco e ver estas garotas. Estou orgulhosa."
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