Courtney Love: NME explica por que é nojento e errado demoniza-la
Por Lucas César
Fonte: NME
Postado em 13 de julho de 2015
No dia 9 de Julho COURTNEY LOVE, uma das figuras mais amadas e odiadas de todos os tempos no rock’n’roll, completou seus 51 anos de idade.
Para comemorar a data, a tradicionalíssima revista inglesa NME publicou, em seu site, um artigo com o sugestivo título de "Porque é nojento e errado demonizar Courtney Love".
O texto é de Ryan Jarman - guitarrista e vocalista da popular banda de indie rock The Cribs. Em extenso relato, o músico fala sobre como Courtney foi – e continua sendo – uma das figuras mais emblemáticas do rock.
Segundo ele, é um insulto que as pessoas continuem falando que seu ex marido Kurt Cobain tenha escrito, em segredo, os maiores hits do Hole. Seria graças a ela e sua banda que a situação das bandas femininas começasse a melhorar no cenário global, à partir dos anos 90.
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"Ela sempre foi uma letrista absolutamente fora do comum, e com talento vocal inigualável." Jarman diz que nunca entendeu por que as pessoas tinham que ser tão " pró-Nirvanas" e " anti-Courtney".
O vocalista conta também sobre como se conheceram :
"Foi em 2005, numa boate em Los Angeles. Ela queria nos conhecer, e estava com um produtor super importante. Ele era meio grosseiro e tal. Courtney, a certo momento, perguntou ‘esse cara é muito importante e poderoso. Você não sabe quem ele é? ‘E eis que eu respondo ‘eu não to nem aí.’ Ficamos bem amigos a partir disso."
"Já passei uns tempos em sua casa. Foi muito divertido, ela é realmente uma estrela e demonstra isso. Ela é cheia de energia e continua sendo a mesma coisa. Ela é o que você esperaria que ela fosse mas simplesmente não é a mesma Courtney que aparece na mídia."
Segundo o autor ela sempre incomodava por ser a pessoa mais inteligente da sala e ainda ter uma grande personalidade , finalizando : "... as pessoas sempre vão gostar ou odiar isso. Mas de maneira alguma isso irá mudar quem ela é."
A homenagem ficou muito bonita, não há como negar. Mas a falta de argumentos acaba por não justificar bem o título da matéria e seguimos odiando a Sra. Love. Até a próxima!
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