Freddie Mercury: "É meu trabalho que me mantém em pé"
Por Fotoboard Tramparia
Fonte: Freddie Mercury - Selim Rauer
Postado em 30 de abril de 2018
FREDDIE "Mercúrio", eterno vocalista, pianista e compositor, ganhou milhares de doletas com os shows do QUEEN.
Conquistou, e ainda conquista, fãs do mundo todo, através da sua voz afinada, das avassaladoras performances nos palcos e com a sinceridade das palavras usadas nas letras das músicas.
O homem já se foi, mas deixou uma grande lição: não há dinheiro no mundo que compre o amor verdadeiro de outra pessoa.
Segue o trecho retirado do livro FREDDIE MERCURY, do autor Selim Rauer.
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Se MERCURY continuou praticando todo tipo de excessos ("Ele não se contentou em acender as duas pontas da vela; queimou-a no meio, também...", diria dele Kenny Everett), sua vida escondia um mal-estar profundo.
Mary foi a última a lhe oferecer amor e estabilidade. Desde 1976, havia se dedicado com exclusividade à carreira.
Mas, quando interrompia o trabalho, era invadido pelo desânimo, por um sentimento de abandono. Durante determinado período, o desregramento permitiu que mascarasse essa solidão.
Mas, com o passar do tempo, o olhar que tinha sobre si mesmo acabou modificando a relação antes apaixonada que tinha com o sexo ou coma prática do amor, que acabaram por lhe causar repulsa.
Um de seus biógrafos, Lesley-Ann Jones, conta um caso acontecido quando o QUEEN passou pelo Rio de Janeiro. Hospedado no Copacabana Palace, como de hábito, MERCURY encarregou Paul Prenter, seu gerente, de lhe encontrar um amante.
Este último abordou então um grupo de rapazes com carinhas bonitas. "Vocês gostariam de comparecer à reunião particular que o senhor FREDDIE MERCURY dará essa noite no hotel?"
Quando atravessaram a porta, deram com MERCURY usando unicamente um roupão. Ele pediu polidamente que se acomodassem nas poltronas, antes de convidá-los a fazer amor.
O único a continuar vestido foi Prenter, que olhava aqueles jovens passarem um a um pela cama do astro. Quando se sentiu saciado, MERCURY fez um gesto de mão a Prenter, indicando que tinha chegado ao fim.
O gerente acompanhou os rapazes à antecâmara e os mandou embora. As portas do quarto se fecharam, deixando atrás delas um homem solitário.
Durante vários anos, o apetite sexual de MERCURY foi imponente, chegando a ser insaciável. Em um entrevista, ele confessou o seguinte:
Aconteceu de eu acordar no meio da noite coberto de suores frios, porque estou sozinho. Esse é o motivo pelo qual em madrugadas assim eu saio em busca de uma pessoa capaz de me amar, nem que seja por uma única noite.
Essas relações efêmeras só me trazem um reconforto superficial. O que procuro ingenuamente encontrar é muito amor.
Apaixono-me e, na maioria das vezes, acabo machucado, dilacerado, sozinho. Para mim, essa parece ser uma batalha impossível de ser ganha [...] Meu trabalho me trouxe milhões, e a admiração internacional, mas não a coisa mais fundamental que existe, mesmo que pareça patético: alguém que me ame.
Ele também afirmou: Jamais poderei sacrificar minha carreira por um parceiro ou parceira que o quisesse. É impossível. É meu trabalho que me mantém em pé. Que mais posso fazer?
Cavar um fosso, engordar e me confinar no amor perfeito? Não, quero continuar tão popular quanto sou, continuar a compor canções tão magníficas quanto possível, e estar apaixonado apesar de este último ponto ainda não me ter sido concedido, até hoje.''''
Minha vida particular será sempre errática. Mas tentarei sempre.
Essa matéria faz parte da categoria Trecharias BioRockers no Portalblog Misterial.
Faixa 6: Somebody To Love | Álbum: A Day At The Races (1976) | QUEEN | Gravadora: EMI
QUEEN faz parte da Discoteca Cifranegriana
Faixa 3: It's A Hard Life | Álbum: The Works (1984) | QUEEN | Produtor: Reinhold Mack | Gravadora: EMI
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