Tim "Ripper" Owens: chamando a Nike de racista após polêmica com bandeira
Por Igor Miranda
Fonte: Twitter
Postado em 04 de julho de 2019
O vocalista Tim "Ripper" Owens, ex-integrante do Judas Priest, fez uma crítica à Nike por meio das redes sociais. Para ele, a empresa é "racista e unilateral".
O comentário de Ripper foi feito, ao que tudo indica, como uma resposta ao modelo de tênis Air Max 1 Quick Strike Fourth of July, lançado pela Nike, que estampa uma versão antiga da bandeira dos Estados Unidos com apenas 13 estrelas. A "bandeira Betsy Ross", cujo nome faz alusão à costureira que a desenvolveu, é considerada racista por diversas personalidades, pois era usada no país no período em que a escravidão era legalizada.
O lançamento do tênis gerou polêmica nos Estados Unidos e o atleta Colin Kaepernick, que se tornou uma voz contra o racismo nos Estados Unidos, chegou a pedir para que a Nike não colocasse o produto no mercado, avisando sobre a conexão da bandeira com a escravidão. O pedido foi atendido pela empresa, que retirou os sapatos de circulação.
Muitas pessoas opinaram sobre o caso nas redes sociais - e uma delas foi Tim "Ripper" Owens, que costuma se manifestar sobre política nas redes sociais, especialmente em apoio ao presidente dos EUA, Donald Trump.
O cantor publicou, no Twitter: "Ei @nike. Que tal lançar sapatos que ninguém pode comprar? Acho que precisamos de igualdade para todos, não apenas para pessoas com dinheiro ou que roubam sapatos".
Um fã comentou que a Nike odeia a América, enquanto Owens respondeu: "Você está certo. É uma empresa racista unilateral, é uma vergonha. Para eles, tudo bem ter sapatos feitos por escravos e, depois, cobrar US$ 200 por eles. Não há igualdade com a Nike!".
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