Tarja Turunen: de Alice in Chains a Lady Gaga, a coleção de discos da cantora
Por Igor Miranda
Fonte: Marcelo Vieira
Postado em 15 de dezembro de 2020
Tarja Turunen segue em uma produtiva carreira solo desde que saiu do Nightwish, em 2005. A cantora lança álbuns com certa regularidade, diferentemente de outros artistas já veteranos do metal - e isso ocorre porque, entre outros motivos, ela é uma grande fã de música, especialmente de álbuns, enquanto obras completas.
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Em entrevista ao jornalista Marcelo Vieira, a artista revelou ser colecionadora de discos e ter um acervo bastante versátil. "Você devia ver a minha coleção", brincou ela, aos risos, antes de mostrar alguns CDs.
"Ainda compro CDs dos artistas que eu mais gosto. Aqui [mostra uma pilha de CDs]: Alice in Chains ["Rainier Fog"], Ringo Starr, o novo do Papa Roach ["Who Do You Trust?"]... Tenho de tudo um pouco, inclusive trilhas sonoras, que me inspiram a compor. [Mostra o CD da animação 'Trolls'] Este, obviamente, é para a minha filha", afirmou a cantora.
Outros discos foram mostrados durante o bate-papo, incluindo trabalhos de artistas fora do rock. "Olhe só o que tenho aqui [risos]. Este aqui é muito bom. 'This Is Acting', da Sia. Tem também Lady Gaga. Tenho todos os CDs da Lady Gaga. Amo essa mulher! Aqui está o 'The Fame Monster', por exemplo. Ah, e tenho aqui o Charly Garcia, compositor argentino", disse.
Tarja explicou que ela e o marido, o empresário argentino Marcelo Cabuli, amam música e sentem ter sorte por trabalharem nesse ramo. Em função disso, os dois ainda consomem mídia física, como CDs e LPs, e há bastante capricho na produção de capas e fotos dos álbuns da artista.
"Minha carreira mudou drasticamente com esse advento do streaming, mas meu trabalho, não. Ainda fico horas e horas pensando no design dos meus álbuns; capas, encartes e até mesmo as fotos promocionais eu escolho onde serão tiradas. Já fui até a Índia para uma sessão de fotos. Então, sim, trabalho um bocado para oferecer produtos de qualidade, pois isso significa demais para mim. Adoro comprar o CD novo de algum artista que adoro e ler as letras, os créditos, ver quem foram os responsáveis. No LP então fica ainda mais bonito, tudo muito maior. Logo, continuarei fazendo isso", disse.
A cantora apontou que os trabalhos em mídia física permitem que os fãs conheçam melhor não apenas o álbum em si, como, também, o próprio artista. "Não posso falar por todo mundo, mas eu, pelo menos, estou por trás de 100% do que se vê e se ouve nos meus discos. É importante que você veja a coisa como um todo, sinta a coisa como um todo. Na verdade, é meio triste que o mundo esteja tão em função do digital hoje em dia. Ok, a música está lá, você pode ouvi-la, mas de muitas maneiras não pode senti-la", afirmou.
A entrevista pode ser conferida, na íntegra, no site de Marcelo Vieira.
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