Marina La Torraca: "Aprendi vinte músicas em duas semanas para tocar com o Avantasia!"
Por Gustavo Maiato
Postado em 25 de junho de 2021
Em entrevista ao jornalista musical Gustavo Maiato, a vocalista brasileira Marina La Torraca (Ex-Avantasia, Exit Eden, Phantom Elite) relembrou como foi cantar no Avantasia e também comentou sobre um possível novo trabalho do Exit Eden e sobre a composição de "Titanium", último disco de sua banda Phantom Elite. Confira os principais trechos abaixo.
Gustavo Maiato: Qual a sua avaliação da evolução da banda comparando "Titanium" em relação ao disco anterior?
Marina La Torraca: Acho que teve uma mudança grande. O line up mudou completamente, só sobrou eu da primeira formação! Isso refletiu bem. Sempre escrevemos juntos. Isso continua. Então tudo mudou.
Gustavo Maiato: Para quem não sabe, o Phantom Elite começou como uma espécie de projeto capitaneado pelo Sander Gommans (ex-After Forever). Como foi esse começo da banda? Como você conheceu o Sander?
Marina La Torraca: Conheci ele quando eu fui gravar um disco da minha primeira banda aqui na Europa. Ele foi o responsável pela mixagem. Gravei com a Amanda Somerville também. Ela é a esposa dele. Conheci os dois nessa ocasião. Isso faz muito tempo! Uns 9 anos por aí...
Depois de alguns anos, eu estava um pouco afastada dos palcos e queria voltar a cantar. Fui perguntar para o Sander se ele conhecia alguma banda que estava precisando de cantora. Ele falou para a gente conversar, porque estava com uma ideia de fazer uma banda ao vivo para cantar as músicas do HDK, projeto de estúdio dele que nunca tinha saído para tocar em nenhum lugar.
O plano era esse. Eu topei. Fomos procurar músicos para fazer parte desse grupo. Acabamos começando a fazer nossas próprias músicas. Então, pensei que precisávamos de um nome. Não era só "HDK Live", era algo a mais. Daí surgiu o Phantom Elite.
Gustavo Maiato: Falando um pouco sobre o Avantasia. Você integrou a banda durante um tempo. Você foi a segunda representante do Brasil na banda, depois do Andre Matos!
Marina La Torraca: É verdade, que honra isso!
Gustavo Maiato: Como foi esse convite? Foi a Amanda que fez essa ponte, certo?
Marina La Torraca: Exatamente! Surgiu uma emergência na família dela enquanto ela estava na turnê. Isso foi em 2016. Ela precisava de alguém e me disse que o pessoal da banda aceitaria melhor a ausência dela se ela já chegasse com algum nome para indicar.
Gustavo Maiato: Você foi a primeira opção hein!
Marina La Torraca: Pois é! Eu estava com muita moral! Espero que eu esteja ainda! Foi super legal da parte dela de me convidar. Foi de última hora, mas não reclamo. Aceitei o desafio. Ela disse que eu tinha duas semanas para aprender o set inteiro. Sem ensaio!
Gustavo Maiato: Você cantou não só as partes solo, mas também os backs de todas as músicas né...
Marina La Torraca: Todas as músicas! Tenho um bolo dos livros de coro do Avantasia aqui comigo. Com todas as vozes. Eu precisava aprender sempre a mais alta, claro! Foram umas vinte músicas em duas semanas.
Gustavo Maiato: Outro projeto que você se envolveu foi o Exit Eden. Além de você, a banda contou com outras três vocalistas: a Amanda Sommervile, a Clémentine Delauney e a Anna Brunner. Essa formação é inédita dentro do metal! Como surgiu esse convite para essa banda e como foi a experiência?
Marina La Torraca: De novo quem me chamou para essa banda foi a Amanda! Devo bastante coisa a ela! Ela ficou sabendo do projeto através dos produtores. Era um projeto completamente vindo de cima. Foi uma gravadora aqui da Alemanha que tem bastante dinheiro.
Gustavo Maiato: Em um hipotético segundo disco do Exit Eden, qual música você escolheria para entrar?
Marina La Torraca: Temos muitas ideias! Eu e as meninas já fizemos listas e mais listas! Tem uns dois grupos de WhatsApp onde a gente só fala isso! Particularmente, eu gostaria de cantar alguma música da Billie Eilish, algo bem minimalista, indo para o sinfônico.
Qualquer música do ABBA também funcionaria. Tenho algumas favoritas da Taylor Swift. Já tem Backstreet Boys! Quanto mais nada a ver melhor. Se for uma coisa parecida... Não vejo sentido. Tipo cover do Nightwish. Seria chato, é muito igual.
Confira a entrevista completa aqui.
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