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Pomba

Megadeth: Kiko Loureiro relembra nervosismo do primeiro show; "será que vou dar conta?"

Por Emanuel Seagal
Postado em 20 de julho de 2021

O guitarrista Kiko Loureiro (Megadeth, ex-Angra) participou de um bate-papo com Marcelo Emerson, no Metal Musikast, do Diário de São Paulo, onde falou sobre seu livro "Negócios Para Criativos", o início do Angra, e contou também como foi seu primeiro show com o Megadeth.

"Você falou que estava no Rock In Rio em 1991, e de repente vê o Mustaine na sua frente, e sabendo da estrutura diante de você, deu uma tremida? Como você controlou isso?"

Kiko Loureiro: "Uma imagem que eu lembro é essa silhueta (aponta para o desenho do Dave Mustaine atrás da guitarra do Marcelo). Eu já tinha gravado o álbum, eu já tinha ficado lá, um mês com o Dave Mustaine, mas era o lance do estúdio, né. No estúdio você toma café da manhã com os caras, almoça, fica uma coisa 'somos seres humanos aqui fazendo música', legal pra caramba, mas no show tem toda essa aura.

Bruce Dickinson

O primeiro show que eu fiz foi um festival em Quebec, gigante, sei lá, 70 mil pessoas, aquele tipo de show gratuito, na praça, teve Foo Fighters, Rolling Stones, Megadeth, e a gente era o headliner da noite. Era um mega palco. Eu já tinha tocado em festival grande, só que nunca como banda principal, então, aqueles mega palcos estão ocupados com equipamento da banda principal. É tipo Lego, você toca ali, apertadinho, porque tá cheio de equipamento, vem a próxima banda que tem um pouco mais de espaço até a última chegar lá e ter aquele palco gigante. Eu nunca tinha tocado num palco tão grande com tudo vazio, pra mim, isso é uma coisa que eu lembro, e essa silhueta do Mustaine. De repente eu tô tocando, então fico uns passos atrás, e ele tá no microfone da voz fazendo essa cena.

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Eu fiquei tipo 'cara, que legal'. Porque é uma perspectiva que só vê quem tá no palco né, o cara de costas, fazendo sua arte ali, é uma perspectiva que só tem se você é amigo da banda que tá assistindo do palco, ou você é um roadie, um técnico ou tá tocando na banda.

Então eu tava tocando ali, e é uma silhueta que eu cresci admirando. Essa é uma cena que eu lembro bem, mas claro que você fica nervoso. Eu fiquei nervoso pra fazer esse primeiro show principalmente porque não teve muito ensaio, não teve muito preparo da banda tocando, porque os caras já tocam essas músicas faz tempo. É um ambiente assim 'você tem que saber o que você está fazendo, ninguém tá de babá aqui pra ficar repetindo duzentas vezes', você tem que chegar tocando no ensaio, e tchau, vai ter o show, e você toca. Não tem 'ah, cadê a partitura, você tem o negócio pra me ajudar', não tem nada disso. Se vira, se vira, e obviamente no ensaio tem algumas coisas, o Mustaine fala 'mais assim, mais assim e tal', uma vez, e depois se vira.

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É claro, você tem uma sensação 'será que eu vou dar conta?' Mas eu me preparei, rolou tudo certo, rolou tudo bem."

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Sobre Emanuel Seagal

Descobriu o metal com Iron Maiden e Black Sabbath até chegar ao metal extremo e se apaixonar pelo doom metal. Considera Empyrium e X Japan as melhores bandas do mundo, Foi um dos coordenadores do finado SkyHell Webzine, escreveu para outros veículos no Brasil e exterior, e sempre esteve envolvido com metal, seja com eventos, bandas, gravadoras ou imprensa. Escreve para o Whiplash! desde 2005 mas ainda não entendeu a birra dos leitores com as notícias do Metallica. @emanuel_seagal no Instagram.
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