Martín Méndez: "O Opeth não existiria mais se não mudássemos nosso estilo!"
Por Gustavo Maiato
Postado em 15 de setembro de 2021
De alguns anos para cá, a banda sueca Opeth passou por uma profunda mudança em sua sonoridade. O antigo death metal, com músicas de mais de 20 minutos, deu lugar ao rock progressivo, sem o gutural do vocalista e guitarrista Mikael Åkerfeldt.
Em entrevista ao jornalista Gustavo Maiato, o baixista Martín Méndez, segundo membro mais longevo do Opeth, além do próprio Åkerfeldt, refletiu sobre a importância dessa metamorfose que o som do grupo passou principalmente após o álbum "Watershed" (2008).
"Eu adoro o som que fazemos agora! No Opeth, sempre pensamos em nos desafiar. Fazer algo diferente em todo disco. Depois do ‘Watershed’, sentimos que era o momento de mudar.
Tocamos muito death metal e precisávamos de uma mudança. Acho que essa mudança foi muito importante. Não sei se o Opeth continuaria existindo hoje em dia se não tivéssemos mudado. Foi um passo muito importante.
De qualquer forma, sinto orgulho de todo álbum que fizemos. Não sabemos como será o futuro. O objetivo principal no Opeth sempre foi surpreender. A nós mesmos e aos fãs. Então, não sabemos o que pode acontecer", disse.
Martín Méndez, que lançou recentemente sua banda paralela "White Stones", também comentou sobre a proposta musical do seu novo trabalho. Segundo ele, compor death metal é algo natural, já que tem familiaridade com o gênero desde criança.
"Esse lance do White Stones simplesmente veio de forma natural para mim. Eu ouço death metal desde criança, acho que é o tipo de música que mais sei tocar. Foi uma decisão natural tocar dessa forma. Tento fazer algo original, não digo que consigo, mas é algo empolgante compor esse gênero que ouço por tanto tempo", explicou.
Conheça o trabalho do "White Stones":
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