Cradle of Filth: para fúria dos puristas, quem os levou ao black metal foi o Mayhem
Por Emanuel Seagal
Postado em 05 de dezembro de 2021
Em entrevista realizada por Rich Hobson para a revista Metal Hammer, Dani Filth, líder do Cradle of Filth, falou sobre os 30 anos de carreira da banda, e contou algumas curiosidades, como a mudança do seu som, que inicialmente era um death metal com teclados, para o black metal. Confira alguns trechos abaixo.
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Metal Hammer: É verdade que o primeiro disco do Cradle of Filth foi apagado quando a gravadora fechou? Como ele soava?
Dani Filth: "Fico agradecido que tenha sido excluído. Parecia um The Gathering ou Therion antigo, death metal europeu com teclados e coros. Foi muito bom, mas se isso tivesse acontecido estaríamos vinculados à essa péssima gravadora. Foi uma merda na época, mas foi uma das melhores coisas que poderiam ter acontecido conosco."
Metal Hammer: O quão ligado você se sentiu à cena do black metal e metal extremo, de uma forma mais ampla?
Dani Filth: "Estávamos bem no meio dela. No início fomos para Portugal pela primeira vez no exterior e fomos headliners de um festival com Hypocrisy e Moonspell; estouramos a partir daí. Eu já estava trocando fitas com Euronymous (co-fundador do Mayhem) e caras do Impaled Nazarene, Magus (do Necromantia), um monte de gente, porque você tinha que fazer isso naquela época. Foi assim que migramos para o lado black metal das coisas."
O Cradle of Filth lançou seu 15º álbum, "Existence Is Futile", no dia 22 de outubro, pela Nuclear Blast. Confira o disco no player abaixo.
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