Judas Priest: Rob Halford comenta a influência de Beatles e Rolling Stones
Por André Garcia
Postado em 19 de julho de 2022
O eterno vocalista do Judas Priest é uma das mais influentes figuras do heavy metal com seu vocal agudo que serviu de inspiração para incontáveis bandas. Esteticamente ele também deixou uma profunda marca no rock com suas características roupas de couro e suas tradicionais e triunfais entradas no palco a bordo de uma Harley-Davidson.
Para a Music Radar, Halford falou sobre álbuns e bandas que não apenas o influenciaram em sua carreira como também mudaram sua vida. Nessa lista, como não poderia deixar de ser, estão presentes as duas maiores bandas do rock britânico: Beatles e Rolling Stones.
Beatles - Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (1967)
"Eu tinha uns 13 anos quando os Beatles surgiram, e naquele ponto da minha vida, a música começou a se conectar comigo de forma muito determinante. Eu me perdia na fantasia e no escapismo daquela coisa toda. Os Beatles foram obviamente muito importantes para mim — para todos nós, na verdade — em muitos, muitos níveis."
"A relevância do 'Sgt. Pepper's [Lonely Hearts Club Band]' dura até hoje. Ele foi um marco musical, não apenas para os Beatles ou o Reino Unido, mas ao redor do mundo. Todo mundo sentiu aquilo. As músicas, a produção, a forma como o álbum flui, e todas as coisas que [o produtor] George Martin fazia para levar ao limite a gravação multicanais [com apenas quatro canais]. Nós jamais tínhamos ouvido qualquer coisa como aquilo antes."
"Quando o álbum saiu, ele pareceu bem diferente, quase vanguardista. Mas fez as pessoas começarem a pensar música de um jeito diferente, e como álbuns poderiam ser apresentados. Há tanta coisa representada na música — as experiências dos Beatles com [o guru indiano] Maharishi [Mahesh Yogi], coisas que eles absorveram em Haight-Ashbury [meca do movimento hippie dos Estados Unidos] e essas coisas. É um disco fenomenal."
Rolling Stones - Get Yer Ya-Ya's Out (1970)
"Tem uns álbuns ao vivo que realmente conseguiram capturar a intensidade e o brilhantismo da banda. Quando você ouve os [Rolling] Stones tocando 'Sympathy For The Devil' nesse disco, ele te leva para o Madison Square Garden em 69. O que é impressionante para mim, é que aquelas músicas nem eram tão antigas na época, mas elas já soavam como clássicos. Que catálogo imenso os Stones estavam construindo!"
"As músicas, a gravação, a atmosfera… é tudo extraordinário! Eu tive o privilégio de ter assistido o Cream ao vivo, [Led] Zeppelin, [David] Bowie em sua fase Ziggy Stardust, e assisti os Rolling Stones também."
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