Eric Clapton conta como faz para produzir uma música de sucesso duradouro
Por André Garcia
Postado em 26 de fevereiro de 2023
Eric Clapton é amplamente reconhecido como um dos mais importantes e influentes guitarristas de todos os tempos, além de um renomado compositor. Ele é responsável por algumas das canções mais conhecidas de seu tempo, como "Layla", "Cocaine", "Wonderful Tonight" e "Tears in Heaven".
Em trecho de entrevista disponível no YouTube, o Slow Hand foi perguntado sobre o processo de criação de um hit, e revelou que o seu é muito mais intuitivo do que racional.
"As músicas do passado que ainda fazem sentido para mim — e as que escrevo agora, mas sei que ainda vão fazer sentido para mim no futuro — são aquelas em que eu me coloco sob um estado emocional severo. Eu sento e fico realmente triste, ou muito nervoso sobre alguma coisa que aconteceu de verdade na minha vida. Aí então eu pego um instrumento e começo a expressar aquilo. Essas músicas são as que duraram; são as que durarão."
"Não tenho como falar sobre o desafio de compor um hit. Nunca na minha vida isso foi meu forte. Eu não faço ideia do que constitui um hit. Se alguém me diz que precisa de um hit para um filme, [eu digo] nem olhe para mim, eu não faço ideia. Eu acabei de me ferrar, né [risos]?"
Um dos mais renomados guitarristas de todos os tempos, Eric Clapton é conhecido também por sua capacidade como compositor. Clapton escreveu uma série de hits que se tornaram clássicos do rock, incluindo "Layla", "Wonderful Tonight", "Cocaine", "Tears in Heaven":
"Layla" é uma desesperada canção de amor, foi escrita de forma cifrada para a então esposa de George Harrison, Pattie Boyd;
"Wonderful Tonight" é uma balada romântica que Clapton escreveu para sua então esposa Pattie Boyd;
"Cocaine" é um blues rock que fala sobre o abuso químico que ele vivia na época, e possui um dos mais reconhecidos riffs de guitarra de todos os tempos;
"Tears in Heaven" é uma música emocionante escrita em homenagem a seu filho Conor, tragicamente morto em um acidente doméstico: aos 4 anos, caiu do quinquagésimo terceiro andar.
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