As 10 músicas dos Beatles que mais contaram com músicos adicionais
Por André Garcia
Postado em 03 de março de 2023
Uma das características mais marcantes da carreira dos Beatles foi a grandiosidade da suas produções em estúdio. Principalmente em sua segunda fase, marcada por uma sonoridade mais ambiciosa e experimental. Um dos pioneiros no uso de orquestrações no rock, em diversas ocasiões utilizaram dezenas de músicos de estúdio, e uma variedade de instrumentos clássicos.
Conforme publicado pelo New York Times, a lista abaixo mostra as 10 músicas em que os Beatles mais utilizaram músicos adicionais no estúdio, bem como os instrumentos utilizados.
All You Need is Love (25 músicos)
Violino, violoncelo, sax, trompete, trombone, acordeom e backing vocal. Entre os backing vocal estavam Mick Jagger, Keith Richards, Marianne Faithfull, Eric Clapton, Graham Nash e Keith Moon.
Golden Slumbers/Carry That Weight (30 músicos)
Violino, viola, violoncelo, contrabaixo, trompa francesa, trompete e trombone.
The End (30 músicos)
Violino, viola, violoncelo, contrabaixo, trompa francesa, trompete e trombone.
I Am the Walrus (32 músicos)
Violino, violoncelo, clarinete, trompa e vocais.
I Me Mine (33 músicos)
Violino, viola, violoncelo, harpa, trompete e trombone.
Good Night (34 músicos)
Violino, viola, violoncelo, flauta, clarinete, trompa, vibraphone, contrabaixo, harpa e backing vocals.
Hey Jude (36 músicos)
Violino, viola, violoncelo, contrabaixo, flauta, clarinete, fagote, contrafagote, trompete, trompa, trombone e percussão.
A Day in the Life (42 músicos)
Backing vocals, piano, violino, viola, violoncelo, contrabaixo, harpa, clarinete, oboé, fagote, flauta, trampa francesa, trompete, trombone, tuba, timpani, pandeirola (e um despertador).
The Long and Winding Road (49 músicos)
Violino, viola, violoncelo, harpa, trompete, trombone, vilão e backing vocal
Across the Universe (51 músicos)
Backing vocal, violino, viola, violoncelo, harpa, trompete, trombone, violão e backing vocal
George Martin
George Martin foi o responsável pela produção de toda a discografia dos Beatles, com exceção de "Let It Be" (que co-produziu de forma não creditada). Maestro formado, emprestou sua vasta experiência musical e técnica ao quarteto para dar asas à sua imaginação, principalmente em sua fase mais experimental. Cabia ele captar o que a banda almejava, para então decidir que técnicas e equipamentos utilizar para obter aquilo.
Quando se tratava de arranjos orquestrais, coube ao produtor escrever a grande maioria. Entre eles, podemos destacar alguns dos maiores dos clássicos: "Yesterday", "Eleanor Rigby", "Strawberry Fields Forever", "I Am the Walrus" e "Hey Jude".
Era a George Martin que cabia transformar as ideias de Lennon e companhia em partituras, e fazer a ponte entre eles e os músicos clássicos no estúdio de gravação. Dessa colaboração surgiram alguns dos arranjos mais icônicos e emocionantes do século passado.
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