A gambiarra que Iggor Cavalera fez para deixar o Sepultura mais true no início da carreira
Por Mateus Ribeiro
Postado em 22 de maio de 2023
O Sepultura é um dos maiores nomes da história da música pesada. Fundado pelos irmãos Cavalera na década de 1980, o grupo lançou discos muito importantes e influentes, como "Beneath The Remains", "Arise", "Chaos A.D." e "Roots".
Em atividade há mais de 35 anos, o Sepultura é um nome que impõe muito respeito e se apresenta em grandes festivais no mundo todo. Porém, o grupo teve um começo difícil e com algumas dificuldades, como o lendário Max Cavalera explicou no documentário "Global Metal", lançado em 2008 e dirigido por Sam Dunn e Scot McFadyen.
O veterano cantor e compositor contou que nos primeiros dias de Sepultura, o grupo tinha que se virar até mesmo para dar um jeito no visual. E foi assim que seu irmão, o baterista Iggor, teve uma ideia que deu muito certo.
"Tudo era muito difícil no começo. Não sabíamos tocar, não tínhamos banda, não tínhamos dinheiro, mas realmente queríamos estar em uma banda. O dinheiro não era problema, dava-se um jeito (...). Até no visual dava-se um jeito.
Olhávamos a capa do Destruction, [eles] tinham cinto de munição, nós tínhamos que ter também. Nós parecemos estúpidos, precisamos de cintos de munição. Daí, o Iggor teve a ideia: ‘Vamos pegar pilhas e colá-las juntas. A gente tira a foto de longe, vai parecer munição’. Eu falei: ‘É loucura, não vai funcionar’. E trabalhamos nisso uns dois dias. E funcionou, ficou ótimo", relembrou Max.
Max e Iggor saíram do Sepultura, respectivamente, em 1996 e 2006. Os dois músicos continuam tocando juntos na banda Cavalera Conspiracy e regravaram os dois primeiros trabalhos do Sepultura. Os relançamentos serão lançados em julho.
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