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Nuno Bettencourt confirma que Extreme usa backing tracks, e defende seu uso

Por André Garcia
Postado em 29 de julho de 2023

Backing track é o uso de trechos pré-gravados em shows ao vivo. O recurso, que divide fãs, e usado tanto para fingir no palco quanto para dispensar a contratação de músicos adicionais.

Um dos maiores shredders de sua geração, o guitar hero lusitano Nuno Bettencourt se orgulha de se garantir ao tocar 100% ao vivo. Já o Extreme, por outro lado, tem feito uso de backing tracks, mas só para não precisar carregar músicos extras para tocarem apenas em algumas poucas faixas. Quem foi ao Best of Blues and Rock este ano viu isso, por exemplo, em "Get the Funk Out".

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Foto: Reprodução
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Conforme publicado pela Blabbermouth, em recente entrevista para Jordi Pinyol Nuno defendeu o uso do recurso, mas sob certa condição.

Backing tracks sim, dublagem não

"Sempre que vamos tocar ao vivo temos um dilema com os metais de 'Pornograffitti'. Você se pergunta, o que fazer? Tem metais em três ou quatro músicas. [...] Tipo, é claro que as músicas são incríveis sem os metais, mas ultimamente, pensamos: 'Que se f*da — bora tocar seguindo o click, bora tornar os metais empolgantes!' Não tenho problema com nenhuma banda (acústica, de rock, punk, seja lá o que for) [usando backing tracks], você pode fazer o que diabos quiser. Quer adicionar metais? Adiciona; quer adicionar sintetizador, adiciona. O pessoal tem criticado as bandas por usarem isso. Eu mando eles se f*derem! Não gosta? Então não vá ver a p*rra da banda! [...] Um artista pode fazer o que quiser e quando quiser. Quem é você para ditar o que ele pode ou não pode fazer?"

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[...]

"Eu traço um limite quando alguém está dublando. Aí é totalmente diferente. [...] Não gosto quando as pessoas fingem estar fazendo alguma coisa ou fingem que estão cantando [...] sem estar. Isso não é legal para mim, porque aí você está mentindo para a plateia; você não está se apresentando mais. Se quiser fazer, faz: cabe ao público decidir se quer ver ou não. [...] A coisa boa do rock n roll, para mim, é não haver essas p*rras de regras."

Citado pelo guitarrista, "Pornograffitti" é o segundo álbum do Extreme, lançado em 1991 — um sucesso comercial em muito graças à radiofônica balada "More Than Words". Lançada também como single, não só foi certificado disco de platina como atingiu o topo das paradas em vários países, incluindo os Estados Unidos e o Reino Unido. Ainda rendeu à banda vários prêmios, incluindo sua única indicação ao Grammy, na categoria de Melhor Performance Vocal de Rock por um Duo ou Grupo.

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"More Than Words", afinal, foi uma maldição ou bênção para o Extreme?

Quando questionado pela Songsfacts sobre como se sente sobre "More Than Words" hoje em dia, Gary se mostrou grato a ela:

"Ela foi nosso veículo para o sucesso; atraiu muita gente para a banda, e até hoje ainda o faz. Teve uma época que sentíamos ser uma maldição, porque dava uma ideia errada do que a banda era. Era um décimo [do potencial] da banda. Era uma balada, mas se tornou tão grande que ficou maior que a própria banda: o pessoal conhece a música e não sabe quem canta. Mas ao longo dos anos abraçamos isso. Foi nosso veículo para alcançar um público maior. Ainda adoramos cantá-la. Liricamente, acho que se mantém relevante. Ações falam mais alto que palavras. Tem um pouco de história biográfica com uma certa pessoa, então quando ouço, volto àquela época."

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Sobre André Garcia

Sou redator e tradutor freelancer e escritor, autor do livro de contos Liber IMP. Ouço rock desde pequeno, leio coisas sobre bandas desde sempre e escrevo sobre ela já tem anos. Cresci como fã de Iron Maiden e paladino do rock, mas já me tratei. Hoje sou fã de nomes como Beatles, David Bowie, The Cure, Kraftwerk e Velvet Underground, e de cenas como a Londres psicodélica, a Nova Iorque proto-punk e a Manchester pós-punk. Escrevo notas e notícias rápidas para o Whiplash.Net visando compartilhar conteúdo relevante sobre música e cultura pop.
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