Corey Taylor diz que sente dificuldade em ouvir um dos principais discos do Slipknot
Por Mateus Ribeiro
Postado em 30 de agosto de 2023
O músico estadunidense Corey Taylor, vocalista do Slipknot, concedeu entrevista à Revolver Magazine. O vocalista falou, entre outros assuntos, sobre "Vol. 3: The Subliminal Verses", terceiro trabalho de estúdio do Slipknot, lançado em 2004.
Corey disse que estava apreensivo antes do lançamento do álbum em questão, pois não sabia como seria a reação do público.
"O que chama a atenção é que havia uma grande sensação de apreensão antes mesmo de o álbum ser lançado. Não tínhamos certeza se alguém iria gostar, sabe? Foi só quando as pessoas viram ‘Duality’ que tudo mudou", afirmou o frontman, se referindo à música mais famosa do álbum.
"Não tínhamos certeza se as pessoas estariam prontas para um álbum como esse; não tínhamos certeza se estávamos prontos para um álbum como esse. E a gravação dele deixou um gosto tão ruim na minha boca que até hoje tenho dificuldade em ouvir isso", relatou Corey, que falou um pouco mais sobre o processo de gravação.
"Obviamente, muito disso decorre de como me sinto em relação ao [produtor] Rick Rubin; para mim, Greg Fidelman produziu aquele álbum, porque Rubin não estava lá. E quando ele estava, era como se ele não pudesse ser incomodado.
Estávamos definitivamente em uma situação estranha, porque de repente não éramos apenas esses caras de Iowa - éramos o Slipknot, e muitos compradores estavam começando a se agarrar, tentando enfiar seus ganchos de sanguessuga em nós, e foi uma época difícil."
Em outro trecho, Corey lembrou de Paul Gray, baixista e um dos fundadores do Slipknot, que morreu de overdose em 2010.
"Eu me lembro de ter sessões de composição com Paul em seu quarto, e ele estava lutando com seus vícios e outras coisas, e lá estava eu tentando ficar sóbrio."
No fim das contas, apesar de toda a turbulência que envolve "Vol. 3…", Corey vê o álbum com carinho.
"Então, quando eu olho para todas as músicas incríveis que estavam nele, é uma loucura. E agora, estamos abrindo os shows com ‘Prelude 3.0’ em ‘Blister Exists’, que é uma combinação incrível. Isso me faz olhar para aquele álbum com novos olhos e pensar:‘Talvez tenhamos feito algo aqui!’. Porque na época, eu não estava completamente convencido", concluiu a voz do Slipknot, que é um dos maiores cantores de sua geração.
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