As quatro improváveis canções que representam o Led Zeppelin, segundo Robert Plant
Por Gustavo Maiato
Postado em 29 de agosto de 2023
Robert Plant, a icônica voz por trás do Led Zeppelin, não é apenas um cantor. Ele é um contador de histórias, uma força da natureza e um nome que deixou uma marca indelével na indústria da música.
Ao lado dos talentos brilhantes de seus colegas de banda, Plant elevou a música a alturas vertiginosas, garantindo que cada canção fosse uma jornada - uma experiência memorável tanto no palco quanto nas gravações.
Ao relembrar uma conversa com Tony Bacon em 1980, Plant mergulhou na magia por trás de algumas das faixas mais marcantes do Led Zeppelin. O texto tem como base matéria da Kark Post. Vale notar que clássicos como "Stairway to Heaven" estão ausentes da lista.
Ele tinha um carinho especial por "The Ocean" do álbum de 1973, "Houses of the Holy". Ele recordou: "É uma faixa envolta em efeitos de eco fascinantes. É como um miragem, algo que sugere ser tangível, mas está fora de alcance. A essência da música reside na promessa de um amor irreal e idílico - foi aí que tudo começou para mim." A influência do rock & roll e os inovadores efeitos vocais fizeram desta peça um tesouro.
Quando instigado a destacar os notáveis talentos de seus colegas de banda, Plant não pôde deixar de exibir orgulho. Ao falar do lendário baterista John Bonham, ele escolheu "The Crunge", outra joia de "Houses of the Holy".
Plant descreveu o talento de Bonham como um delicado equilíbrio entre intensidade e sutileza. "Bonzo tinha essa habilidade inata. Ele era extravagante, mas sutil. Suas batidas de bateria não eram apenas para exibição; eram precisas, significativas e impecavelmente cronometradas."
E então temos o enigmático Jimmy Page, cujas habilidades na guitarra frequentemente pareciam de outro mundo. Plant elogiou sua performance em "In My Time of Dying" do álbum "Physical Graffiti".
"É uma obra-prima expansiva e crua do blues com elementos tentadores de slide guitar", observou Plant. Ele a retratou como uma autêntica jornada pelo blues que agarra o ouvinte desde o começo.
Claro, não podemos esquecer do habilidoso baixista, John Paul Jones. A admiração de Plant era evidente enquanto refletia sobre a técnica inigualável de Jones em "The Song Remains the Same", a faixa de abertura de "Houses of the Holy". "John estava em uma liga própria. Sua abordagem ao baixo era erudita, mas transbordava paixão e criatividade."
Em essência, enquanto a voz de Robert Plant era o porta-estandarte do Led Zeppelin, foi o gênio coletivo de todos os seus membros que impulsionou a banda para os anais da história do rock.
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