Robert Smith revela o álbum do The Cure que mais detesta, e algumas das músicas que mais gosta
Por Bruce William
Postado em 18 de outubro de 2024
Formada em 1978 na Inglaterra, The Cure se destacou por sua mistura única de post-punk, new wave e gótico. Liderada pelo vocalista e guitarrista Robert Smith, o único integrante que sempre esteve em todas as formações, a banda começou com um som mais simples e cru, mas logo evoluiu para composições mais atmosféricas e densas, que refletiam o humor introspectivo e sombrio de Smith. O álbum "Disintegration" (1989) é considerado um marco em sua carreira, trazendo canções que capturaram perfeitamente essa estética melancólica e os colocaram em evidência global.
Apesar de críticas recebidas ao longo dos anos por passar a fazer um som considerado mais acessível, é inegável a importância de The Cure em moldar o som alternativo dos anos 80 e 90. O estilo vocal de Robert Smith e sua habilidade em criar melodias envolventes são peças-chave na longevidade da banda. Além disso, a combinação de sons de guitarra e sintetizadores garantiu ao grupo uma identidade musical única, com sucessos como "Boys Don't Cry" e "Lovesong" que se tornaram clássicos.
E enquanto se prepara para o lançamento de seu novo álbum, "Songs of a Lost World", o vocalista Robert Smith refletiu sobre o material passado do The Cure e apontou qual é o álbum que ele menos gosta. O novo disco, previsto para ser lançado no dia 1º de novembro, marca o primeiro lançamento de estúdio completo da banda em 16 anos. Durante esse tempo, Smith sempre afirmou que qualquer novo material do The Cure precisaria estar à altura de seus trabalhos anteriores e que só lançaria mais música se acreditasse que isso contribuiria para o legado da banda.
"Songs of a Lost World" foi mencionado pela primeira vez por Smith em 2019, e grande parte do álbum foi gravada durante aquele período. No entanto, devido à pandemia de Covid-19 e à mais recente turnê mundial do The Cure, o álbum só ficou pronto agora. E em uma conversa recente com o apresentador Matt Everitt, da BBC 6 Music, com transcrição feita pela Far Out, Smith nomeou suas músicas favoritas de cada álbum do The Cure que mais se alinham com "Songs of a Lost World".
Dentre elas estão "To Wish Impossible Things", do álbum Wish de 1992. "Essa é outra das minhas músicas favoritas do Cure. Nunca tocamos essa música, não sei por quê, mas ela se encaixaria perfeitamente - ou infelizmente - neste álbum", disse Smith, que também destacou "Untitled" do Disintegration, comentando: "Essa é uma das minhas músicas favoritas do Cure. Gosto do fato de eu não ter dado um título a ela, sei que é bem estúpido, mas tive a coragem de não me preocupar em pensar em um título." Outro destaque para Smith é "The Last Day of Summer", do Bloodflowers. No entanto, como ele admitiu, nem sempre teve essa opinião sobre a composição, afirmando: "Essa se tornou uma das minhas favoritas. Eu nunca tive muita certeza sobre ela como música, mas agora acho que é uma boa canção.".
Por outro lado, o álbum The Cure, de 2004, é um trabalho que Smith ainda sente que não funcionou. Após mencionar "Before Three" como sua favorita do disco, o cantor afirmou sobre o álbum como um todo: "The Cure é provavelmente o álbum que eu menos gosto que fizemos. Não gosto de algumas partes dele; é o único álbum que acho que não funciona. 'Before Three' é uma boa música, essa provavelmente funcionaria."
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