O megahit de Cazuza que surpreendeu seu pai João Araújo: "Levei um susto que nunca tive"
Por Gustavo Maiato
Postado em 10 de dezembro de 2024
No livro "Preciso Dizer que Te Amo" (Editora Globo), João Araújo, pai de Cazuza, relembra momentos da vida e carreira do cantor, destacando episódios que o marcaram como pai e como profissional da música.
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Ele relata o impacto ao descobrir o talento vocal do filho: "Ele costumava se trancar no quarto para trabalhar e escrever letras, e eu respeitava o seu espaço de não invasivo. Por isso, me surpreendi quando o vi cantar Edelweiss num espetáculo no final de janeiro. Nunca pensei que ele tivesse esse potencial vocal para cantar. Foi um susto maior para mim. Não sabia que ele tinha um talento, algo mais, um dom."
João também comenta sobre o diferencial do trabalho de Cazuza: "Como profissional, percebi que não era só mais um grupo de rock. Era um grupo com diferencial. Quando tinha algo contra que protestar, Cazuza era um rebelde por natureza. Mas, apesar de sua indignação, havia também o lado romântico na obra dele."
A relação de Cazuza com o cenário musical e político da época foi decisiva: "A música popular brasileira de sua época o ajudou. Naquela época, a música popular brasileira era política por excelência e tinha um significado que ajudava a desenvolver uma obra que é verdade."
Ao recordar o impacto de algumas composições, João reflete: "Quando ele compôs canções como ‘Codinome Beija-Flor’, foi um susto maior para mim. Levei um susto que nunca tive. Ou então, quando ele colocou ao lado do meu carro uma música de elevador. O então chamado respeito que meu menino fez questão de perceber."
Para João, o legado de Cazuza se consolidou além do rock, tornando-se referência da geração dos anos 1980. "Assim como Renato Russo, Cazuza virou uma referência. Não apenas do rock, mas também de uma entrega maior. Quando a obra não para, inscreve-se como referência no Brasil."
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