O lendário guitarrista que quase entrou no Megadeth duas vezes
Por Gustavo Maiato
Postado em 26 de janeiro de 2025
O guitarrista Alex Skolnick, conhecido por seu papel fundamental no Testament, relembrou o momento em que quase se juntou ao Megadeth, uma das maiores bandas de thrash metal. Apesar da oportunidade, ele optou por permanecer no Testament, que, à época, começava a ganhar destaque e consolidar sua identidade musical.
Em entrevista ao Eonmusic (via Ultimate Guitar), Skolnick contou que ouviu "através da grapevine" (rede de boatos) que o Megadeth precisava de um guitarrista antes da entrada de Marty Friedman, em 1989. O período coincidiu com o surgimento do Testament como uma força no cenário do thrash metal, com álbuns importantes como "The New Order" e "Practice What You Preach".
Segundo Skolnick, a possibilidade surgiu em uma fase delicada. "Se eu tivesse entrado em contato com a administração deles secretamente, talvez pudesse ter acontecido", afirmou. No entanto, a instabilidade na formação do Megadeth pesou na decisão de não buscar a vaga.
"Naquele momento, o Testament estava começando a se estabelecer, encontrando nosso som. Já o Megadeth tinha passado por três guitarristas e mudado muitos membros. Ficava claro que, se você entrasse para o Megadeth, não tinha garantias de quanto tempo iria durar."
Marty Friedman, que assumiu o posto de guitarrista na banda pouco depois, acabou tendo um longo e bem-sucedido período ao lado de Dave Mustaine. Para Skolnick, a escolha foi positiva: "Marty teve uma grande trajetória com eles, e foi fantástico para ele."
Curiosamente, Alex esteve novamente cotado para tocar com o Megadeth, desta vez no período recente com Kiko Loureiro. Ele chegou a aprender o repertório da banda para cobrir possíveis ausências de Loureiro durante o nascimento do filho do guitarrista brasileiro. No entanto, não foi necessário.
"Eu estava de sobreaviso e pronto, mas, no fim, Kiko conseguiu estar presente para todos os shows. Tenho muito respeito pelo Megadeth e sou amigo do pessoal da banda, mas gosto de meu papel como possível substituto ocasional, e isso é o mais longe que foi."
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