Jamie Muir, percussionista do King Crimson, morre aos 82 anos de idade
Por Bruce William
Postado em 18 de fevereiro de 2025
Jamie Muir, percussionista que integrou o King Crimson no início dos anos 1970, faleceu aos 82 anos. A informação foi confirmada por Bill Bruford, ex-baterista da banda, que anunciou a morte do músico no dia 17 de fevereiro de 2025, em Cornwall, Reino Unido, relata o Classic Rock. Não foi divulgada a causa de sua morte.
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Nascido em Edimburgo, Escócia, em 30 de novembro de 1942, Muir estudou na Edinburgh College of Art antes de se aprofundar na música. Ele se interessou pelo jazz e improvisação, influenciado por Tony Williams e Pharoah Sanders. Após se mudar para Londres, integrou o Music Improvisation Company antes de ser recomendado ao King Crimson por Richard Williams, crítico do Melody Maker.
Muir se destacou na banda por sua abordagem teatral e experimental, utilizando correntes, cápsulas de sangue e utensílios de cozinha em suas performances. Ele participou da gravação do álbum "Larks' Tongues in Aspic" (1973), cujo título foi ideia sua, mas deixou o grupo logo após um show no Marquee Club, optando por seguir o budismo e se retirar da música.
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"King Crimson era o ideal para mim porque era uma banda de rock e tinha mais de três neurônios. Eu sempre fui muito mais um músico de estilo instrumental do que voltado para canções, e não havia muitas outras bandas em que eu teria me encaixado bem. Fiquei extremamente satisfeito e me senti completamente em casa no Crimson", disse Muir em declaração publicada nas redes sociais oficiais da banda.
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Nos anos seguintes, Muir viveu no Mosteiro Samye Ling, na Escócia, e dedicou-se à meditação. Eventualmente, retornou à pintura e participou ocasionalmente de projetos musicais, mantendo-se afastado dos holofotes.
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