Os quatro curiosos artistas que John Bonham mais ouvia, de acordo com John Paul Jones
Por Bruce William
Postado em 24 de março de 2025
John Bonham entrou para a história como um dos bateristas mais explosivos e criativos do rock, mas seu gosto musical ia muito além do som pesado que fazia com o Led Zeppelin. Quem revela esse lado menos conhecido do músico é o baixista John Paul Jones, que conviveu de perto com Bonham e compartilhou detalhes curiosos sobre suas preferências.
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"Bonzo tinha gostos muito amplos", contou Jones no livro "John Bonhan; A Thunder of Drums" (Amazon). "Quando não estávamos ouvindo James Brown ou Otis Redding, ele podia estar ouvindo Joni Mitchell ou Crosby, Stills, Nash & Young. Bonzo era um grande amante de canções."
As escolhas chamam a atenção por contrastarem com o estilo agressivo que ele impunha à bateria. O soul emocional de Otis Redding, a energia crua de James Brown, a sensibilidade lírica de Joni Mitchell e a harmonia vocal do quarteto de folk rock revelam um lado contemplativo de Bonham pouco conhecido pelo público.
Segundo Jones, esse gosto variado não estava ligado à busca por referências técnicas. O próprio Bonham já havia dito: "Não considero que sou particularmente influenciado por ninguém ou por nada", relembra a Far Out. Isso reforça a ideia de que ele não procurava aprender com outros bateristas, mas sim se deixava envolver por boas canções, independentemente do estilo. Crosby, Stills, Nash & Young, por exemplo, estavam longe do universo musical do Led Zeppelin, mas isso não impediu Bonham de apreciá-los. Seu foco estava mais na emoção transmitida do que no virtuosismo ou complexidade rítmica.
Essas revelações de John Paul Jones ajudam a humanizar a figura de Bonham e a reforçar sua sensibilidade artística. Mesmo sendo um gigante da bateria, ele também era um ouvinte atento e apaixonado por música, não apenas pelo som que fazia, mas pelo que sentia ao ouvir.
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