10 álbuns de metal sofríveis e com capas incríveis, segundo a Loudersound

Diz o velho ditado que você nunca deve julgar um livro pela capa - no entanto, esses 10 álbuns estão pedindo para você fazer exatamente isso. A grande maioria das bandas de metal por aí tem pelo menos um álbum que não atende às expectativas em seu catálogo, mas, nesses casos, esses artistas conseguiram dar um polimento a um projeto que soa menos do que ideal e torná-lo visualmente impressionante.

De "St. Anger" do Metallica a "Virtual XI" do Iron Maiden, abaixo estão 10 lançamentos de metal desanimadores que vieram embalados com obras de arte magníficas. A lista é da Loudersound.

Capas de Álbuns - Mais Matérias

Metallica - St. Anger (2003)

Todo mundo já ouviu as críticas sobre "St. Anger" milhões de vezes, certo? Sim, todos sabemos que a bateria soa como uma briga de rua entre duas latas de lixo, as músicas são longas demais e as letras são ruins. Mas aqui está uma observação diferente: essa arte não é ruim, né? As cores vibrantes de laranja e vermelho se destacam nas prateleiras das lojas de discos de heavy metal, sem mencionar os rachaduras pretas afiadas. Aparentemente, o Metallica planejava fazer algumas impressões de arte pop à la Warhol disso, mas isso foi cancelado. Uma pena.

Iron Maiden - Virtual XI (1998)

Assim como "St. Anger", "Virtual XI" se tornou um alvo fácil entre os fãs do Iron Maiden, muitos dos quais criticam Blaze Bayley e a produção fraca. Até mesmo a arte, projetada por Melvyn Grant, é aparentemente controversa, mas achamos que isso está passando dos limites quando se trata de odiar este álbum. A maior parte da capa é um inferno Hieronymus Boschiano completo com um dos Eddies mais assustadores retratados em tela. Encare aqueles olhos e aquele sorriso de Coringa e tente não ficar perturbado.

Slayer - Divine Intervention (1994)

Após "Reign In Blood", "South Of Heaven" e "Seasons In The Abyss", o Slayer era uma referência mundial no mundo do thrash metal. Isso deu a eles muito tempo e dinheiro para brincar ao fazer "Divine Intervention" - e, no final das contas, isso foi a queda do álbum. O Slayer pulou entre estúdios e produtores a ponto de soar desconjuntado. Um grande ponto positivo, no entanto, é a arte de Wes Benscoter: transforma o logo clássico do Slayer em um pesadelo digno de D&D e pode ser a melhor capa da banda.

Judas Priest - Ram It Down (1988)

Inicialmente, "Ram It Down" deveria ser lançado como um álbum duplo ao lado de seu predecessor de 1986, "Turbo", sendo que "Turbo" exibia um estilo glam extravagante, enquanto "Ram It Down" era um contraponto ao clássico Judas Priest. A gravadora Columbia vetou o plano, no entanto, e ambos os álbuns saíram prejudicados por isso. "Ram It Down" foi recebido como um disco seguro e desinspirado, apesar da excelência objetiva de sua capa. É Deus socando a Terra! Você não pode ficar mais metal do que isso!

Trivium - Silence In The Snow (2015)

"Silence In The Snow" está longe de ser o pior álbum, mas o fato de o Trivium quase tê-lo renegado não é um bom sinal, não é mesmo? A incursão dos floridenses no metal vintage sem gritos foi necessitada pelo vocalista Matt Heafy ter prejudicado sua voz e foi recebida com desapontamento tanto pela crítica quanto pelos fãs - mas pelo menos aquele ônix branco em um fundo branco é incrível. Na verdade, é tão legal que ainda é a mascote do Trivium, apesar da banda ter voltado às suas formas mais selvagens em 2017.

In Flames - Battles (2016)

Até 2016, o In Flames já havia abandonado o melodeath que os tornou famosos e estava mirando o reconhecimento do metal de arena. Mesmo em comparação com os predecessores insatisfatórios "Sounds Of A Playground Fading" e "Siren Charms", "Battles" foi fraco, carente de imaginação e vigor. Tudo o que ele tinha a seu favor eram as músicas "The End" e "Wallflower", e aquela arte de capa. É uma fusão única de um esquema de cores psicodélicas com imagens mórbidas do metal e não conseguimos parar de olhar para ela.

Testament - Demonic (1997)

Aplausos para o Testament: durante meados dos anos 90, inúmeras bandas de thrash amaciaram ou desaceleraram para se encaixar em um mundo pós-grunge. Esses originais de Bay Area, no entanto, foram na direção oposta, foram para o death metal total e deram ao "Demonic" uma arte assombrosa para combinar. A figura espinhosa na capa era Craig Jones antes de Craig Jones ser Craig Jones. Se ao menos a música do álbum fosse tão intensa, já que seus sulcos ostensivamente pesados parecem desajeitados.

Iced Earth - The Glorious Burden (2004)

Em 2004, "The Glorious Burden" expressou o nacionalismo dos EUA do Iced Earth de forma tão sutil quanto um tijolo de estrelas e listras pela sua janela. O álbum enalteceu tanto a América que Yellowstone quase entrou em erupção em um orgasmo, apresentando "épicos" absurdamente longos sobre Gettysburg ao lado de uma balada que prometia vingança pelo 11 de setembro e que envelheceu terrivelmente. A capa parece tão majestosa que estamos chocados que não seja uma pintura centenária, mas é a única coisa boa que podemos dizer sobre isso.

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Diamond Head - Borrowed Time (1982)

"Borrowed Time" é desconcertante. Apesar do Diamond Head estar apenas dois anos distantes de lançar o elogiado "Lightning To The Nations", a assinatura com a grande gravadora MCA fez com que eles rebaixassem retroativamente sua própria obra-prima para o status de "demo" e enchessem metade deste álbum com faixas que todos já haviam ouvido. Enquanto isso, o material novo era mais suave e mais progressivo do que antes, então decepção geral! No entanto, aquela capa foi a mais cara que a MCA já encomendou na época e foi dinheiro bem gasto.

Fleshgod Apocalypse - King (2016)

"King" de alguma forma transforma a excentricidade de death metal orquestral do Fleshgod Apocalypse em algo entediante. Músicas mais lentas como "Cold As Perfection" viram a banda tentar amadurecer quando todos se apaixonaram por quão exagerados eles eram, especialmente na rápida e sinfônica "The Violation". Pelo menos a banda trouxe o pintor extraordinário Eliran Kantor para uma peça luxuosa, que mostra um rei em todo o seu esplendor sendo sutilmente controlado por cordas de marionetes. Isso é uma sátira realmente ótima.

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