Viagens musicais e visuais: as melhores capas de bandas prog
Por Ricardo Seelig
Fonte: Collectors Room
Postado em 01 de novembro de 2016
Grandes capas de discos adquirem status de obras de arte por mérito próprio, acrescentando profundidade e significado aos álbuns que embalam. Enquanto as músicas fornecem um trampolim para a imaginação do ouvinte, as capas das bandas progressivas ajudaram a eliminar fronteiras e definiram novos padrões estéticos. Abaixo estão as dez melhores.
Capas de Álbuns - Mais Matérias
10 Caravan - In the Land of Grey and Pink (1971)
A graciosa ilustração de Anne Maria Anderson e sua colorização delicadamente suave trocam o clima idílico explorado até então pelo Caravan por uma fantasia ao estilo de J.R.R. Tolkien. Evocativa e graciosa, é curiosamente desprovida de pessoas. Talvez elas estejam todas em outro lugar, curtindo uma atmosfera romântica em um campo de golfe invisível?
9 The Nice - Elegy (1971)
Definindo grande parte da sofisticada linguagem visual multi-camadas dos anos 1960 e 1970, o estúdio criativo Hipgnosis não pensou em fugir do deserto para montar uma duna ondulante com bolas estrategicamente encaixadas. Enigmática, essa linha de areia sugere um monumento efêmero a uma banda que poderia ser muito mais do que foi.
8 The Moody Blues - A Question of Balance (1970)
Um universo turbulento desdobra-se na meditação épica de Phil Travers, sobre as consequências da vida na era Einstein. Ponderando ameaças apocalípticas, agitação social, industrialização descontrolada e capitalismo insaciável, suas mensagens ameaçadoras parecem tão relevantes agora como eram nos anos 1960.
7 Hawkwind - In Search of Space (1971)
A arte de Barney Bubbles emprega linhas elegantes, art-deco e retro-futurismo para assemelhar-se a um cartaz de recrutamento para a frota do espaço interplanetário no marco do space-rock gravado pelo Hawkwind. Com a figura de Hermes no centro, implicando em um impulso irresistível em direção à velocidade e à descoberta, certamente marca a localização desse item tão desejável no tesouro extraterrestre.
6 Rush - Hemispheres (1978)
Imaginada por Hugh Syme, colaborador de longa data do Rush, vemos figuras expostas frente a frente, refletindo o jogo de poder arquetípico da música. Os opostos polares, a figura lógica e a análise inspirada em Magritte confrontam uma variação dionisíaca do homem das estrelas do Rush, que defende uma criatividade irrestrita - duas qualidades características frequentemente associadas à banda.
5 Genesis - Nursery Crime (1971)
A perspectiva forçada de Paul Whitehead de uma majestosa paisagem vitoriana é a casa perfeita para os contos do Genesis sobre decapitação, suicídio e revoltas botânicas inquietantes. Os insetos reais, capturados depois que Whitehead envernizou a lona original, acrescentam a percepção de corrupção e escuridão neste retrato de uma Inglaterra distorcida e angustiante.
4 Emerson, Lake & Palmer - Brain Salad Surgery (1973)
As criações xenomórficas de HR Giger estão hoje firmemente enraizadas na cultura popular. No entanto, em 1973 o mundo não estava familiarizado com suas visões distorcidas de um pesadelo distópico, soldando homem e máquina em um só. A gravadora, incapaz de engolir o ato sexual controverso originalmente presente na arte original de Giger, insistiu que ele fosse aerografado.
3 Yes - Fragile (1971)
Já um designer experiente, a parceria de Roger Dean com o Yes começou aqui. Com um trabalho abrangente, ele continuou explorando um universo sedutor em uma vasta, detalhada e impressionante escala. Repleto de locais exóticos, flora e faunas pitorescas, os conceitos extremamente influentes de Dean estabeleceram uma ressonância poderosa muito além da música.
2 Pink Floyd - Wish You Were Here (1975)
O conceito visual desenvolvido pela Hipgnosis revela camadas complexas de imagens memoráveis e impressionantes, ressoando e conectando-se aos temas sombrios e líricos do disco. O casaco queimado simbolizando a máquina corporativa tornou-se uma das imagens mais duradouras da longa parceria entre o estúdio criativo e o Pink Floyd.
1 King Crimson - In the Court of the Crimson King (1969)
Quando o King Crimson encomendou ao chapa Barry Godber algo para o seu disco de estreia, ninguém tinha ideia do que esperar. Com uma intensidade assustadora, baseada em um auto-retrato hiper-estilizado do artista, a capa anunciou a surpreendente volatilidade da música e encarnou os espíritos turbulentos e esquizóides do seu tempo.
Por Syd Smith, do TeamRock
Tradução de Ricardo Seelig
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