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At War: "Thrash é tão relevante hoje como era há 25 anos"

Por Vitor Franceschini
Fonte: Blog Arte Metal
Postado em 02 de agosto de 2011

O At War é mais um caso de banda injustiçada no Metal. Fundada no início dos anos 80 a banda viveu os tempos áureos do Thrash Metal e chegou a ser rotulada como o Motorhead americano. Depois de ter lançado dois grandes clássicos do estilo, Ordered To Kill (1986) e Retaliatory Strike (1988) – que serão relançados no Brasil pela Heavy Metal Rock – a banda teve problemas com a gravadora e caiu no ostracismo em 1994. Paul Arnold (vocal/baixo), Dave Stone (bateria) e Shawn Helsel (guitarra) estão juntos desde 1983 e retornaram em 2009 com o álbum Infidel. Falamos com Paul sobre o At War de antes, de hoje e de sempre, e muito mais, confiram!

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O At War fez parte de uma das melhores décadas do Metal, a de 80. Como era a cena daquela época e quais as principais diferenças para os dias atuais

Paul Arnold: O início dos anos oitenta foi uma época em que tudo que estava acontecendo era novo. Nós estávamos fazendo uma música nova e estávamos muito animados com tudo aquilo. Parece que hoje há menos paixão e inovação que havia naquela época.

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Fale-nos como foi o processo de composição de "Ordered To Kill" e "Retalliatory Strike" e quais as principais diferenças entre estes dois trabalhos.

Paul: Nosso processo de composição é o mesmo com a exceção de apenas algumas músicas. Shawn é aquele que surge com a idéia principal do ritmo e da estrutura das canções. Ele vem, então, trabalhar isso com Dave e eu. Eu, então, pego as músicas e escrevo as letras. Isso sempre funcionou para nós.

Estes dois álbuns serão relançados no Brasil pela Heavy Metal Rock. O que você pensa sobre isso e quais as expectativas para estes lançamentos?

Paul: Ficamos muito surpresos ao descobrir que os nossos dois primeiros álbuns tiveram distribuição muito reduzida ao longo dos anos oitenta e noventa, por isso estamos muito animados em saber que os fãs de Metal agora terá a chance de ouvir os nossos primeiros trabalhos e quando voltarmos para o Brasil, teremos mais pessoas curtindo o At War!

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Quando o At War surgiu vocês foram considerados a resposta americana ao Motorhead. O que vocês poderiam nos falar sobre isso e até que ponto o Motorhead influenciou vocês?

Paul: O Motorhead foi e continua sendo uma das minhas bandas favoritas. A agressão e a atitude que Motorhead representava e representa era exatamente como nos sentimos, por isso era um grande elogio ser comparado com o Motorhead.

O At War não encerrou as atividades oficialmente em 1994, portanto paralisou as atividades a partir dali. O que levou vocês a tomarem essa decisão?

Paul: Isso simplesmente aconteceu. Passamos grande parte do final dos anos oitenta em turnê e era tudo o que fazíamos em nossas vidas. Tivemos problemas de contrato, de negociações com o nosso selo e as coisas foram colocadas em espera. Cada um de nós começou a fazer outras coisas durante este período e isso se transformou em um intervalo muito longo.

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Vocês retornaram 15 anos depois juntamente com uma nova explosão do Thrash Metal. Explique-nos como se deu esse retorno?

Paul: Eu não perdi completamente o contato com o mundo do Metal, mas dediquei mais tempo aos meus filhos e fiz algumas coisas, como caçar por exemplo. Todo este tempo os fãs não nos deixavam em paz, e éramos constantemente perguntados ‘quando o At War voltará a tocar?’. Comecei a receber e-mails e telefonemas de promotores que queriam nos ver tocando na Europa, EUA e países como Japão e México. Fiquei espantado. Nós sempre continuamos amigos e decidimos aceitar. Começamos a ensaiar novamente e aqui estamos.

O que você fez durante todo este tempo em relação à música?

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Paul: Cantei em uma banda durante cinco anos, uma banda não muito diferente.

E o que vocês acham desta nova safra do Thrash Metal? Que bandas novas mais chamam atenção de vocês?

Paul: Estou muito feliz em ver a geração mais jovem continuar com Thrash Metal. Há uma razão pela qual eles o adoram. É porque é uma forma atraente de música. As bandas mais jovens adoram tanto como nós adoramos e pela mesma razão. Thrash Metal é tão relevante hoje como era há 25 anos.

O Brasil possui diversos nomes desta nova geração do Thrash Metal como Violator, Bywar e Farscape, além de ter uma cena forte no Metal. O que você conhece do Metal brasileiro?

Paul: Acho a cena Thrash brasileira tão grande atualmente... Eu amo bandas como o Em Ruínas, mas existem grandes bandas Thrash brasileiras. Os brasileiros são um dos mais apaixonados pelo estilo do mundo.

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Em 2009 vocês lançaram "Infidel". Como foi voltar a gravar com o At War depois de tanto tempo?

Paul: Foi incrível! Tivemos um ótimo tempo de trabalho com Alex Perialas novamente e estamos tão felizes com o resultado final.

Quais as principais diferenças entre "Infidel" em relação aos 2 primeiros álbuns da banda?

Paul: Eu acho que as músicas são mais fortes e a produção é muito mais pesada. Eu escuto "Infidel" e penso ‘ual’! Este é o AT WAR!

E qual foi a repercussão de "Infidel" tanto por parte da crítica quanto por parte do público?

Paul: Muitos queriam ver este álbum falhar, mas quando ouviram, mesmo as pessoas que queriam que fosse ruim, se transformaram em fãs do At War. Provamos a eles que somos de verdade! Os críticos adoraram e deram-lhe críticas muito boas. Ficamos muito felizes com ele.

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Falando de alguns fatos polêmicos, muitos dizem que algumas bandas se reúnem por dinheiro. O que você poderia nos falar sobre isso?

Paul: Isso é uma mentira! Se estivéssemos fazendo isso por dinheiro nunca teríamos retornado. Fizemos "Infidel" e todos os shows porque queríamos fazê-lo. Desde que voltamos eu posso te dizer que nós gastamos muito mais dinheiro do que ganhamos, ou seja, definitivamente não foi por dinheiro. Fizemos isso para os fãs de At War e Thrash Metal!

Aqui no Brasil algumas bandas novatas pagam para abrir shows de bandas grandes, consideradas como ‘mainstream’, usando isso como forma de divulgação do seu trabalho. Nos Estados Unidos existe essa prática? Qual sua opinião sobre isso?

Paul: Sim, aqui é chamado de ‘Pay to Play’. Eu acho isso uma merda e detesto isso! Esta é uma maneira dos promotores para tirar proveito de novas bandas que realmente só querem tocar e fazer um nome para si.

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Você sofreu um acidente em dezembro de 2010. O que realmente aconteceu e como você tem se recuperado do acontecido?

Paul: Eu estava em uma viagem de caça com dois dos meus amigos mais próximos. Foi no final da tarde e começava a escurecer. Comecei a descer a montanha para encontrar o meu amigo, quando me aproximei da área, ele estava lá. Ele me confundiu com um animal e atirou em mim com um rifle de alta potência. A bala atingiu-me na área inferior pélvica e rasgou meu corpo. Perdi quase todo meu sangue e fui levado de helicóptero para o hospital onde salvaram minha vida. Eu sou muito sortudo de estar vivo e perdoei meu amigo por cometer um erro tão horrível. Ainda tenho um longo caminho a percorrer na minha recuperação, mas vou estar de volta e o At War vai voltar ao Brasil.

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Deixe uma mensagem aos fãs brasileiros.

Paul: Quero que todos saibam o quanto significam para mim. Nós amamos o Brasil e todos os fãs de Metal. Conheci tanta gente legal quando tocamos aí... Estamos ansiosos para tocar por aí novamente. Obrigado!

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Sobre Vitor Franceschini

Jornalista graduado tem como principal base escrever sobre Rock e Metal, sua grande paixão. Ex-editor do finado Goredeath Zine, atual comandante do blog Arte Metal, além de colaborador de diversos veículos do underground.
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