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Cracker Blues: perdições e preces embaladas em rock

Por Nino Lee
Postado em 07 de maio de 2010

A banda paulistana CRACKER BLUES nasceu da paixão pelo rock sulista americano, pelas raízes do blues e pelos mestres do blues rock. Passaram um longo período executando clássicos eternizados pelo passado até que as composições próprias foram vindo à tona ao longo do caminho. A qualidade é indiscutível nas canções do primeiro álbum recém lançado e batizado "Entre o México e o Inferno". Melodias arrasadoras com letras inspiradíssimas e autênticas de quem vive das ruas nas noites entre bares enfumaçados e etílicos caindo pelas madrugadas, grandes pérolas que narram contos verídicos, que relatam perdições e preces embaladas em um rock’n’roll de grande estilo.

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Levei um papo com o vocal, gente finíssima e agora grande brother Paulo Coruja, que me contou como tem sido a repercussão da nova fase da banda.

Finalmente depois de quase 10 anos de estrada a CRACKER BLUES chega a seu primeiro disco, um momento muito especial para a banda. Como vocês estão se sentindo com a chegada deste primeiro filho?

Paulo Coruja - Rapaz, deu muito trabalho e custou muito sangue, além de várias mudanças na formação durante a longa estrada, mas estamos muito felizes... o disco ficou melhor do que a gente esperava, e passa bem tudo o que a gente queria dizer, o estilo de vida Cracker Blues.

A banda existe desde 2000, começaram como uma banda cover de clássicos de blues, blues rock e southern rock altamente respeitada. Como foi a transição dessa fase para um trabalho autoral?

Paulo Coruja - Começamos despretensiosamente, só pra tocar as músicas das quais gostávamos... aí foram aparecendo oportunidades pra shows, e fomos seguindo.

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Paulo Coruja - Em determinado momento, começamos a fazer versões das músicas que tocávamos diferentes das originais, dando uma cara própria para alguns materiais. Aí, quando vimos que tínhamos uma identidade, um estilo de som característico, resolvemos investir, e fazer músicas próprias. Quando vimos que o negócio fluía, gravamos.

"Entre o México e o Inferno" traz um caldeirão de influências marcantes. Quais as bandas que ao ver de vocês estão mais impregnadas na essência do álbum?

Paulo Coruja - Tem muitas, mas vamos lá: Allman Brothers, ZZ Top, Lynyrd Skynyrd, Blackfoot (esse nós só percebemos depois, hehehe), Robert Johnson, Gov’t Mule, Son House, Eric Sardinas, John Lee Hooker...

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As letras são um show a parte. De onde vocês tiram essa inspiração tão original, como funcionou esse trabalho de composição no disco?

Paulo Coruja - A banda toda tem histórias pra contar, e também ouvimos muita coisa de amigos na noite... muitas coisas das quais falamos realmente aconteceram, então foi só transformar isso de uma maneira que pudesse integrar o arranjo. Pesquisei muito TOM WAITS, e letras de sambistas brasileiros da antiga, como NOEL ROSA e RIACHÃO. Aí, eu mesmo escrevi as letras, sempre com as sugestões dos demais membros da banda, como a Larissa e o Marceleza, e com as frases que captávamos por aí nos botecos...

E quanto à produção do Edu Gomes, essa figuraça altamente talentosa da música nacional?

Paulo Coruja - O Edu tinha participado de um projeto nosso, o "CRACKER BLUES Convida", aí, nos conhecemos melhor, e o convidamos pra fazer a produção do disco, área na qual não tínhamos experiência. O homem entendeu perfeitamente o que a gente queria e ajudou a organizar nossas idéias de uma forma coesa, pra dar unidade ao trabalho sem perder as características da banda nos shows. Chegávamos com um arranjo pronto, aí ele ajudava a podar alguns excessos e acrescentar passagens pra enriquecer, além de trabalhar os timbres com precisão. É um grande talento, e esperamos contar com ele nos próximos!

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Tocando no assunto das bandas de rock no Brasil, atualmente como vocês encaram o fato de sobreviver com a música em um mercado que se fechou bastante de uns tempos para cá, principalmente levando em consideração o fato de agora terem um trabalho próprio?

Paulo Coruja - O trabalho próprio te traz um respeito diferente no meio, é como uma identidade, que te credencia a vôos mais altos. Passam a saber o que você tem a dizer. A internet facilitou a divulgação das bandas, hoje qualquer um pode ouvir seu trabalho, mas também dispersou bastante o público. As gravadoras que ainda tem cacife pra lançar bandas estão concentradas em mainstream, as independentes não conseguem se segurar bem, então agora a própria banda tem de correr atrás e oferecer um diferencial para o público. Não basta fazer música boa, agora temos de ter uma atitude, e saber levar essa atitude ao público, em todas as formas possíveis. O cara deve se identificar com o estilo da banda, mais do que curtir o som, deve ser parte da tua família... é assim que nós sobrevivemos na selva, contando com nossa família CRACKER BLUES e caçando as oportunidades... .aliás, obrigado por esta oportunidade!!!.

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São Paulo tem gerado muitas boas bandas de rock resgatando fortemente essa veia rock’n’roll vibrante, tirando bandas como a TOMADA e a BARANGA que já estão se sobressaindo na mídia e inclusive já dividiram o palco com vocês, quais bandas vocês podem citar como nomes fortes dessa nova cena paulista?

Paulo Coruja - Cara, tem muita coisa boa, só que tudo anda meio fechado, sempre o mesmo palco, nos mesmos lugares... posso citar, com trabalho próprio, além destas o CARRO BOMBA, PEDRA, DANIEL KID E OS ROCKERS, KING BIRD... muita coisa! Apesar de não ser paulistana, cito o BANDO DO VELHO JACK, do Mato Grosso do Sul, uma de minhas bandas favoritas, junto das anteriores! Um dos meus sonhos é rolar um festival de verdade, grande e bem feito, pra botar esses caras todos no mesmo palco e fazer o barulho que eles merecem.

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Vocês falam em influências da noite paulistana nas composições do disco. Falem-nos um pouco mais sobre isso...

Paulo Coruja - Quando você convive com a noite paulistana (fora dos lugares da moda, claro), você ouve histórias e convive com figuras lendárias... além, é claro, de vivenciar situações que não são exatamente normais. Sim, numa letra falamos do gerente de uma casa, digamos, de "relaxamento muscular masculino" (citação do Marceleza), e realmente um familiar próximo meu foi gerente de uma. O whisky Made In Asunción, o bom dia do saco de pão, todos nós passamos por isto... o amigo que tatuou o nome da namorada (alguns tatuaram o rosto delas), e as piadas que surgiram disto, a ressaca de segunda. Falamos da realidade que nos cerca, e quem ouve a Cracker compartilha do que falamos, hehe!

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Quais os planos da banda a partir de agora?

Paulo Coruja - Pretendemos tocar até sangrar os dedos, além de compor mais já pensando no segundo disco!

Ainda vai rolar algum cover nos shows?

Paulo Coruja - Sim, ainda fazemos alguns. Pensamos no Gov’t Mule: quando eles fazem covers, e eles fazem bastante, sempre soa Gov’t Mule... é isso o que queremos fazer, covers com cara CRACKER BLUES.

No trabalho atual, quais músicas mais tem despertado a euforia do público ou das pessoas que já tem acesso ao disco?

Paulo Coruja - "Velha Tatuagem", com certeza a mais "cantada" pelo público, "Whisky Cabrón" (a mais porrada), "Blues do Inimigo" (a preferida de muitos no disco, depois da Velha) e "Bolero Maldito" (o country sanguinário, hehehe).

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