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Dave Mustaine: "mais um disco e eu me aposento"

Por Daniel Molina
Fonte: Rust In Page
Postado em 28 de setembro de 2009

A edição de dezembro de 2009 da revista Guitar World apresenta uma entrevista com Dave Mustaine. Confira alguns trechos abaixo:

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Você declarou que Chris Broderick é o melhor guitarrista que você já teve no Megadeth. Levando em conta o calibre dos caras que estiveram antes dele, este não é um elogio qualquer.

Mustaine: "Há uma diferença entre um grande guitarrista e ter aquele pequeno extra, aquele diferencial. E Chris tem. Eu venho dizendo que ele me lembra Randy [Rhoads], porque encontrar Chris me fez sentir como se eu soubesse o que Ozzy [Osbourne] deve ter sentido quando descobriu Randy. Então nos demos muito bem. Você sabe, as pessoas me ouviam dizer que eu 'cantava' os solos para Marty [Friedman] no estúdio, e eu cantava. Eu fiz isto para Jeff [Young], Chris [Poland] e Al [Pitrelli] também. Mas Chris Broderick? Eu apenas fiz isto duas vezes, e há literalmente centenas de milhares de notas no 'Endgame'. Isto é a prova de um cara que estudou o seu parceiro".

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Você conversa com algum dos antigos membros? Em particular, você mantém um relacionamento com Dave Ellefson, com quem você teve uma disputa pública depois de quase 20 anos tocando juntos?

Mustaine: "Você sabe, Dave me processou em 18 milhões e meio de dólares. E ele perdeu. Isto deve ter sido doloroso. E os fãs - vários deles se tornaram contra ele. Isto deve ter doido. Ele perdeu um de seus mais velhos amigos. Isto deve ter doido. Provavelmente teve várias mudanças, financeiras e de outros tipos, que ele teve que fazer em sua vida depois do Megadeth. Isto deve ter sido dolorido também. E eu não sou o tipo de cara que fica sentado assistindo isto acontecer com alguém que, em certo ponto, eu amei. Então me encontrei com Dave a um tempo atrás e nós jantamos, e ele disse, 'Sabe, processar você foi a coisa mais estúpida que eu já fiz. Eu queria nunca ter feito isto'. Então eu o perdoei. A conclusão para mim é que eu sempre terei esta pequena coisa com a qual ficarei curioso: Eu fico pensando, se ele tivesse ganho o processo, o que ele teria feito? Ele teria tirado 18 milhões e meio de dólares de mim? Ou ele apenas teria dito, 'Quer saber? Eu apenas estava tentando provar um ponto. Vamos nos juntar de novo e você se comporte'".

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Você acha que ele quer voltar ao Megadeth?

Mustaine: "Eu não sei. Eu acho que uma pessoa teria que ser louca para não querer estar comigo. Eu possuo uma empresa de sucesso aqui. A banda está melhor do que nunca agora. E eu acho que nosso sucesso neste momento é provavelmente mais óbvio do que nunca".

Surpreende você o fato de você ainda estar na ativa?

Mustaine: "Sim, mas aqui é a coisa que eu amo - a maneira que a história chega ao clímax. A aposentadoria está próxima e eu estou bem com isto de verdade. É muito diferente quando você passa o bastão ao invés de alguém tirá-lo da sua mão. Eu estou pronto para passar o bastão porque há tantos guitarristas que são melhores do que eu neste momento e sempre teve. Eu acho que há uma nova geração por aí que pecisa ter sua chance".

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Quando você diz "aposentadoria está próxima" - o quão próxima ela está?

Mustaine: "Eu tenho mais um disco no meu contrato. Depois disto eu terminei".

O que você vai fazer depois disto?

Mustaine: "Provavelmente irei adiante no setor privado. Eu tenho um estúdio ativo [Vic's Garage, em San Marcos, California] que estou cuidando com o meu filho e estamos tentando fazer uma pequena 'academia de Metal', algo do tipo, por aqui. Apenas algo legal para devolver a comunidade, porque, cara, eu sou tão bem pago por tão pouco trabalho. Eu tenho que dar algo em troca".

Quando este dia chegar, você sentirá que alcançou tudo o que queria?

Mustaine: "Eu me sinto assim agora. Então eu bem que poderia sair fora. E eu estou de verdade tendendo mais a sair do que a ficar por causa do meu próprio orgulho e preocupação em querer chegar ao topo. É importante para mim fazer a coisa certa e eu acho que seria ótimo, se eu fosse parar, fazer isto no nível certo. Especialmente nos negócios, porque as pessoas estão sempre clamando por mim mais e mais. Mas como eu disse, é hora para eu começar a entrar na filantropia".

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Sobre Daniel Molina

Nascido em 79, professor de inglês e tradutor. Conheci o metal e suas várias vertentes através de um amigo do meu irmão no final dos 80, onde em 89 acabei me deparando com Megadeth dentre os vinis que estava ouvindo e foi amor à primeira ouvida, uma paixão que dura 20 anos. Apaixonado por thrash metal, especialmente Bay Area e East Coast mas também aficcionado por NWOBHM, Hard e Death. Com o passar do tempo percebi que o rótulo é o que menos importa e sim o tipo de música que nos agrada, mas apesar de tudo, thrash sempre acima de tudo. Já trabalhei com vários sites, cobrindo shows e fazendo entrevistas mas sempre tocando a Rust In Page por amor ao Megadeth, e hoje além de dedicação total ao meu trabalho salvo bastante do meu tempo para manter a página rolando firme e forte e mantendo os Droogies brazucas informados.
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