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Living Colour: a pancada metal que quebrou paradigmas

Resenha - Vivid - Living Colour

Por
Postado em 01 de novembro de 2016

Nota: 10 starstarstarstarstarstarstarstarstarstar

Em 1985, foi fundada em Nova Iorque a Black Rock Coalition (BRC), organização sem fins lucrativos cujo objetivo principal era o esvanecimento entre músicos de rotulações sonoras em razão de sua cor. "Se você visse uma pessoa negra na capa, a suposição era que a música era de R & B ou hip-hop. A preocupação central da BRC tratava sobre o pré-conceito sobre a aparência da pessoa na capa, em oposição ao som, o que gerava uma classificação discriminatória", afirmou JONES FRANCISCO. Apoiada por músicos de peso como CHUCK MOSELY (ex- FAITH NO MORE) e ANGELO MOORE (FISHBONE), a organização ganhou adeptos e respeitabilidade durante os anos, colaborando significativamente na diluição da categorização musical pela cor da pele.

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Um de seus ativistas fundadores, VERNON REID já era um músico conhecido no underground nova iorquino. Seu mix de punk, jazz e metal soava como uma sirene infernal contra a ortodoxia e os limites rotulescos. Junto ao vocalista COREY GLOVER, o baixista MUZZ SKILINGS e o baterista WILL CALHOUN, formou, em 1984, o LIVING COLOUR. Longe de centrar-se no ativismo de protesto puro e simples (ou utilizar o marketing de banda negra de rock), o LIVING estava menos para uma protótipo dos discursos étnicos inflamados de um futuro RAGE AGAINST THE MACHINE (o próprio nome da banda é uma paródia de uma vinheta dos filmes de WALT DISNEY- ""O filme a seguir é trazido até você em cores vivas"), e mais para a visão insistentemente reprisada de um MORGAN FREEMAN duas décadas depois:" O dia em que pararmos de nos preocupar com uma consciência negra, amarela, ou branca, e nos preocuparmos com a consciência humana,o racismo desaparece."

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Assim, em 1988 era lançado "Vivid", sob as bênçãos de MICK JAGGER em produção conjunta com ED STASIUM. JAGGER havia conhecido (e se impressionado) com a banda anos antes, e os indicou a Epic Records. Do início soul sessentista de "Open Letter (To a Landlord)" há o desemboque para um hard/heavy melódico comandado pelo baixo "patrola" de SKILINGS, da vibe pós MOTOWN de "Glamour Boys", do início hendrixiano de "Desperate People" (seguido de uma cacetada funk metal que veríamos reprisada em "The Real Thing" no ano seguinte), do riff sangrento que emoldura a crítica político ditatorial camuflada em "Cult of Personalitty", da sinceridade rasgante de "Middle Man" à participação do PUBLIC ENEMY no swing rochoso de ‘"Funny Vibe"- tudo soa novo, brilhante, contundente. Mais um ponto ironicamente positivo é trazido pelo crítico BUHRAN WAZIR: "Ainda que a gravação tenha sobrevivido ao tempo, o mesmo não pode ser dito das roupas: os trajes fosforescentes do LIVING COLOUR foram jogados no lixo da moda". Clássico!!!

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Track list:

1. "Cult of Personality" 4:54
2. "I Want to Know" 4:24
3. "Middle Man" 3:47
4. "Desperate People" 5:36
5. "Open Letter (To a Landlord)" 5:32
6. "Funny Vibe" 4:20
7. "Memories Can't Wait" 4:30
8. "Broken Hearts" 4:50
9. "Glamour Boys" 3:39
10. "What's Your Favorite Color? (Theme Song)" 3:56
11. "Which Way to America?"


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Sobre Paulo Severo da Costa

Paulo Severo da Costa é ensaísta, professor universitário e doente por rock n'roll. Adora críticas, mas não dá a mínima pra elas. Email para contato: [email protected].
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