Papa Roach: uma evolução clara de seus antecessores
Resenha - Connection - Papa Roach
Por Guilherme Niehues
Postado em 08 de maio de 2013
Sou uma pessoa bastante suspeita para falar do PAPA ROACH, até mesmo porque eu acompanho os trabalhos dos caras desde 2002. E por isso mesmo, além de ser suspeito, posso falar sobre. Um novo álbum, que remete a evolução clara de seus antecessores.
Hoje o que vemos é uma banda madura com ideias bastante abrangente com quanto a seu som, e sem sequer perder o pique. O som começou a ser lapidado no álbum Lovehatetragedy de 2002 agora, 10 anos depois se mostrou uma evolução convincente e que ainda é possível aclamar que a banda não perdeu a pegada.
Logo após a abertura, Engage, o disco abre com uma paulada intitulada Still Swingin' que lembra um pouco o álbum Infest (2000) com sua pegada rápida e as letras em forma de Rap (ou quase isso), ao menos parte delas. O refrão é pegajoso, e certamente ficará na sua cabeça por alguns dias.
A duplinha a seguir Where Did the Angels Go e Silence is the Enemy continuam com o mesmo peso e igualmente com seu refrão empolgante e pegajoso, o que não é ruim, afinal faz com que a peteca não caia.
E logo após, o trio Before I Die, Wish You Never Met Me e Give Me Back My Life permitem ao ouvinte respirar um pouco e curtir três músicas mais melosas e com uma breve mudança de ritmo em seu refrão pra algo mais pesado. Nenhuma delas é ruim, a única coisa que se percebe de diferente é o instrumental, pois todas as três seguem a mesma estrutura, o que muitas vezes, parece que você ainda está ouvindo a mesma música dividida em diferentes partes.
Ao longo do resto do álbum, realmente não é preciso descrever, pois todas as músicas remetem a algo já feito no álbum Metamorphosis (2009) ou até mesmo incluso neste novo disco, o que nos deixa um pouco estagnado quanto à estruturação da música, e esperando algo um pouco novo. Como por exemplo, Breathe You In que tem a mesma pegada inicial do álbum e as Leader of the Broken Hearts e Not that Beautiful que trazem novamente o que já vimos no trio Before I Die e etc. acima.
O resto do álbum, que conta com a Walking Dead que possui uma batida diferente das apresentadas, chega a dar um "q(uezinho)" de novidade ao álbum, dando o último suspiro já os finalmente da bolacha.
E por fim, temos a Wont' Let Up que no inicio me pegou de surpresa, não sabia se o meu tocador havia trocado de Papa Roach para P.O.D, já que realmente lembra esta outra banda. Mas, igualmente a música em seu contexto não chega a trazer novidades e poderiam ser descartadas, assim como a sua última faixa As Far I Remember.
As faixas bônus, presente na versão especial do álbum seguem todo padrão de som já apresentado pela banda, com exceção da música 9th life, que ao menos faz valer a pena a aquisição dos extras (ou, dependendo do caso, não).
Notem que eu comentei na evolução do som da banda que, houve e pode ser conferida claramente no inicio do álbum, porém parece que a banda ao criar uma fórmula para o novo trabalho tende a repetir a mesma fórmula em toda música estará presente. E para quem é acompanha a banda, sabe do que eu estou falando, especialmente se comparado ao auge da criatividade, nos já citados álbuns Infest e Lovehatetragedy.
Em suma, a banda deu um passo a frente e concretizou o seu espaço e determinou a sua pegada, mas, infelizmente a banda grudou demais nessa pegada.
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