RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

O que faltava no Kiss: "Led Zeppelin e The Who soavam incríveis. Por que não conseguimos?

A música gravada pelos Ramones que fez Dado Villa-Lobos querer tocar guitarra

Os dois guitarristas ingleses da década de 60 que David Gilmour considera seus "heróis"

Andreas Kisser critica o estereótipo de roqueiro de esquerda: "rock é liberdade"

O disco do Metallica em que Kirk Hammett viveu seu auge como guitarrista

A letra de Serj Tankian para o System of a Down que Shavo Odadjian menos entendeu

Por que Edu Falaschi não colocou "Rebirth" do Angra no seu novo Blu-Ray? Ele explica

A opinião de Rafael Bittencourt sobre Angra com Kiko Loureiro e Marcelo Barbosa juntos

Steve "Zetro" Souza explica veto ao nome Zetrodus

Andreas Kisser cita aspectos negativos do carnaval: "no heavy metal você não vê isso"

Os artistas bombados que Roger Water menospreza: "Sou muito, muito mais importante"

O disco clássico e a calça rasgada que mudaram a vida de João Gordo, do Ratos de Porão

O dia em que Max Cavalera foi preso após mal-entendido envolvendo a bandeira do Brasil

O que significa "Jesus Não Tem Dentes no País dos Banguelas", nome de disco dos Titãs

A música do Led Zeppelin que Robert Plant não consegue ouvir sem lembrar de John Bonham


Stamp

Resenha - Death Cult Armageddon - Dimmu Borgir

Por Raphael Crespo
Postado em 15 de dezembro de 2003

Texto originalmente publicado no
JB Online e no Blog Reviews & Textos.

Já conhecia o Dimmu Borgir de nome, mas fui apresentado ao som da banda por um grande amigo meu, fã incondicional, e das antigas, de heavy metal. No início não dei muita atenção, pois achei uma barulheira insana demais para o meu gosto, apesar de também gostar de algumas coisas dentro do metal extremo. Mas não gostei justamente por não ter dado atenção. Depois que escutei o disco novo da banda, Death Cult Armageddon, percebi como esses noruegueses são excelentes músicos e o nível de sofisticação que eles alcançaram. Passei a olhar os trabalhos mais antigos de forma diferente e hoje sou fã. Sensacional!

Dimmu Borgir - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Quando Tony Iommy, com seus riffs graves e pesados, inventou o heavy metal, no início dos anos 70, com o Black Sabbath, mal sabia ele que estava criando um monstro, que se reproduziu e gerou diversas outras espécies, sendo a mais monstruosas dela o Black Metal. O estilo não é facilmente digerido por qualquer ser humano normal, pois é composto por ingredientes como letras satânicas, vocais vomitados de forma gutural, guitarras ultra-distorcidas e bateria veloz. Os noruegueses do Dimmu Borgir, no entanto, conseguiram um grande destaque em meio a toda essa barulheira infernal e lançam este ano Death cult armageddon, seu oitavo álbum.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Formada em 1993, a banda conta hoje apenas com o vocalista Shagrat e o guitarrista Silenoz como membros originais. Completam a formação o guitarrista-solo Galder, o baixista Vortex, o tecladista Mustis e o baterista Nicholas Barker, ex-Cradle of Filth.

Há quem diga que o Dimmu Borgir não faz Black Metal. A teoria é válida, pois a banda já alcançou tamanho status de originalidade e elaboração em suas músicas que, apesar de todo os ingredientes já citados, pratica um estilo próprio, uma espécie de Black Metal melódico, sinfônico.

Death cult armageddon tem um nível de sofisticação tão grande que todas as faixas são acompanhadas pela Orquestra Sinfônica de Praga, que entrou com o Dimmu Borgir no Fredman Studio, na Suécia, para gravar as músicas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Como de costume nos álbuns do Dimmu Borgir, a parte gráfica é outro destaque em Death cult armageddon. O encarte tem nada menos que 24 páginas, com todas as letras e várias fotos grotescas, com caveiras, sangue, cruzes invertidas, algumas chegando a ser até engraçadas, mas que, de tão bem produzidas, dão um toque de filme de terror ao CD, como todo e qualquer bom trabalho de Black Metal.

Um filme de terror não poderia ter trilha sonora mais perfeita que as 12 faixas de Death cult armageddon - sendo a última, uma cover para Satan my master, da banda sueca Bathory, uma faixa bônus. O clima das músicas é épico, sombrio e maligno. Progenies of the great apocalypse, a segunda faixa, que gerou o primeiro video-clipe, é grandiosa e já destaca, em sua introdução, a participação da orquestra, que fica ainda mais evidente em Blood hunger doctrine e na fantástica Eradication instincts defined, com quase dois minutos, de seus 7 minutos e 12 segundos, apenas com uma fúnebre sinfonia dos músicos de Praga.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Cataclysm children e Leper among us, com vários momentos de riffs palhetados e bateria com pedal duplo, lembram o thrash metal dos anos 80 e For the world to dictate our death tem em seu refrão uma frase que define bem o clima caótico do novo trabalho do Dimmu Borgir: 'Pure Fucking Armageddon!'. Trilha sonora não apenas para um filme de terror, mas para o fim do mundo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

Outras resenhas de Death Cult Armageddon - Dimmu Borgir

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Manifesto 2025

[an error occurred while processing this directive]
publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Raphael Crespo

Raphael Crespo é jornalista, carioca, tem 25 anos, e sempre trabalhou na área esportiva, com passagens pelo jornal LANCE! e pelo LANCENET!. Atualmente, é editor de esportes do JB Online, mas seu gosto por heavy metal o levou a colaborar com a seção de musicalidade do site do Jornal do Brasil, com críticas de CDs e algumas matérias especiais, que também estão reunidas em seu blog (http://www.reviews.blogger.com.br). Sua preferência é pelo thrash metal oitentista, mas qualquer coisa em termos de som pesado é só levantar na área que ele mata no peito e chuta. Gosta também de outros tipos de som, como MPB, jazz e blues, mas só se atreve a escrever sobre o que conhece melhor: o metal.
Mais matérias de Raphael Crespo.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS