RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Produtor de longa data do Black Sabbath revela os segredos do timbre da guitarra de Tony Iommi

A guitarra barata que é imitação de marca famosa e mudou a vida de James Hetfield

Billy Corgan comenta seu álbum favorito do Black Sabbath: "Iommi foi visionário e pioneiro"

O canadense que matou uma família e culpou música de Ozzy

Baterista do Shadows Fall odiou Metallica e Slayer quando ouviu pela primeira vez

A reação de seu advogado após guitarrista recusar cargo de guitarrista de Ozzy Osbourne

Kurt Cobain comenta as músicas do Nirvana que compôs para combater o sexismo

Um fator crucial que levou Mike Shinoda a reformar o Linkin Park; "Estava quase como acabado"

O que Cazuza quis dizer com "A burguesia fede e quer ficar rica" no clássico "Burguesia"

A conturbada saída de Steve Souza do Testament, nas palavras de Eric Peterson

O dia que o Pearl Jam só não compôs uma música com Bob Dylan porque Eddie Vedder não quis

A enigmática última frase que Renato Russo disse para seu amigo antes de morrer

Além de Jaco, o outro baixista fenomenal que Robert Trujillo adora, mas poucos roqueiros conhecem

Liam Gallagher estabelece condições para novo álbum do Oasis sair do papel

Ozzy Osbourne chegou a cantar no ensaio para o Rock and Roll Hall of Fame


Pierce The Veil
Comitiva

Guns N' Roses: como o sucesso destruiu a banda em pouco tempo

Por Nacho Belgrande
Fonte: Playa Del Nacho
Postado em 23 de maio de 2013

Por RUTH BLATT da revista Forbes

Começar uma nova colaboração pode ser empolgante. Você anseia conhecer a nova pessoa e explorar a possibilidade de realizarem um grande trabalho juntos. Mas há muitos riscos para se navegar? Vocês dois vão se dar bem? Vocês estão contribuindo com aptidões complementares para o lance? Vocês lidam sinceramente um com outros em questões importantes? Vocês vão se apoiar um no outro para bolarem ideias melhores juntos do que teriam individualmente? Uma vez que tais questões sejam respondidas afirmativamente e uma relação colaborativa esteja a caminho, daí então a pergunta muda: como é que você sustenta a relação? A questão de sustentar a equipe certa, ao invés de formar a equipe certa, é importante porque ao manter o time no lugar, você economia nos custos iniciais e nos riscos associados com montar outra equipe. E você capitaliza na confiança e na firmeza que vocês construíram ao longo do tempo.

Guns N' Roses - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Mas o que une as pessoas não é necessariamente o que as mantém juntas, de acordo com um estudo recente da publicação The Administrative Science Quarterly dos professores Linus Dahlander da ESMT European School of Management and Technology e Daniel McFarland da Stanford University. Usando dados de colaborações de pesquisas da Universidade de Stanford coletados ao longo de 15 anos, eles determinaram a questão do que mantém equipes juntas. Eles descobriram que quanto mais profunda e multifacetada for a relação entre colaboradores, mais provável é que as pessoas continuem trabalhando juntas. Um achado surpreendente foi que o sucesso, medido pela frequência na qual o trabalho foi citado por outros, não teve o mesmo efeito.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Por que as pessoas continuam trabalhando juntas mesmo quando os resultados não justificam isso? "Porque", escrevem os autores do estudo," as pessoas tendem a ater-se aos laços que formaram, dê no que der, especialmente laços mais fortes que estejam em vários níveis e cubram vários tipos de associações." É por isso que a construção de equipes fora do local de trabalho é mais eficiente do que ligações feitas por redes de conhecidos para reforçar um time. Isso leva a um conhecimento mais profundo da outra pessoa – como elas respondem sob stress, com o que ela se importa, como é o senso de humor dela. Esse conhecimento maior torna-se útil quando, à medida que a equipe trabalha, você precisa lidar com uma situação incerta. E a camaradagem se transforma em uma cola que mantém o time junto quando os tempos ficam difíceis.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

O outro lado dessa descoberta é que um bom resultado não garante a repetição de colaborações se a relação sofrer ao longo do caminho. Isso pode acontecer se você estiver trabalhando tantas horas com alguém que você sente que precisa de uma folga dela quando você não está no trabalho. Com o tempo, sua interação passa a ocorrer somente no trabalho, e a conexão interpessoal fica mais fraca. Quanto mais tempo vocês forem bem-sucedidos juntos, mais vocês se afastam como amigos.

Minha pesquisa sobre bandas de rock como equipes criativas sugere que muitas bandas de rock entram em decadência tão logo façam sucesso pela mesma razão. As pessoas não se dão conta que o sucesso fissura relacionamentos. No começo da carreira de uma banda, os membros passam por situações extremamente difíceis juntos – o equivalente dos treinamentos corporativos em retiros na selva. Eles se espremem em minivans, dormem em cima de amplificadores ou em chãos sujos, e se alimentam de sanduíches de pasta de amendoim e geleia.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Turnês escorchantes são para as bandas o equivalente de ‘equidade de transpiração’, o árduo trabalho mental e físico não remunerado que os empreendedores investem em seus negócios nascentes. A equidade do suor é uma fonte particularmente poderosa de comprometimento quando a equipe está começando porque ela não pode ser justificada em termos de dinheiro ganho pelo trabalho, já que não há nenhum.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Pegue o Guns N’ Roses. Em junho de 1985, a recém-formada banda fez uma viagem de carro desastrosa de Los Angeles a Seattle. O carro deles quebrou no meio da noite. Eles só tinham trinta e sete dólares no bolso, mas decidiram chegar a Seattle de qualquer maneira. Eles andaram e pediram carona por 1600 kilômetros, comendo cebolas cruas que pegaram de uma lavoura, e sobreviveram ás custas da generosidade [e, considerando o aspecto deles, na coragem] de completos estranhos. Apenas 15 pessoas foram ao show deles e eles receberam meros 100 dólares dos 150 prometidos. Mas a ‘primeira turnê ’do Guns N’ Roses não foi um fracasso. Tal como o baixista do Guns N’ Roses DUFF MCKAGAN escreveu em suas memórias, "It’s So Easy [And Other Lies]", a malfadada primeira turnê da banda dele deixou bem claro que "o Guns N’ Roses não era mais UMA banda, mas A banda – NOSSA banda." Consequentemente, ele estava disposto a sofrer pobreza e desabrigo nos meses que levariam à gravação e lançamento de "Appetite For Destruction".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

E então "Appetite For Destuction" tornou-se o álbum de estreia mais vendido até então e o Guns N’ Roses tornara-se a maior banda do mundo. A banda começou a se distanciar. Em seu livro, Duff Mckagan descreveu a desastrosa temporada em Chicago durante a qual eles começaram a escrever o sucessor de "Appetite". O vocalista Axl Rose chegou com duas semanas de atraso, entrou em uma briga com uma moça que eles tinham conhecido, e destruiu o apartamento deles. O guitarrista Izzy Stradlin chegou logo após sair de um período de desintoxicação, viu a zona, e foi embora, efetivamente desligando-se do processo criativo. O baterista Steven Adler começou a queixar-se de Rose para os outros membros da banda. "A dura realidade é que aquela mentalidade ‘nós contra o mundo’ tinha se dissipado", concluiu McKagan. Quando a tour seguinte começou, Adler havia sido substituído e o resto dos membros da banda mal se falavam ou se viam, exceto no palco. Hoje em dia, da formação original do Guns N’ Roses, só sobrou W. Axl Rose.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Ironicamente, enquanto o fracasso e o desastre fortaleceram o Guns N’ Roses nascente, o sucesso acabou por destruí-lo. O sucesso é o que todas as equipes procuram. Mas elas estão preparadas para seus danos? Tal como sabemos de separações desagradáveis da maioria das equipes fundadoras de um empreendimento, a resposta geralmente é não.

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp
Bangers Open Air


publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Andre Magalhaes de Araujo | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Geraldo Fonseca | Geraldo Magela Fernandes | Gustavo Anunciação Lenza | Herderson Nascimento da Silva | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luis Jose Geraldes | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcelo Vicente Pimenta | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Nacho Belgrande

Nacho Belgrande foi desde 2004 um dos colaboradores mais lidos do Whiplash.Net. Faleceu no dia 2 de novembro de 2016, vítima de um infarte fulminante. Era extremamente reservado e poucos o conheciam pessoalmente. Estes poucos invariavelmente comentam o quanto era uma pessoa encantadora, ao contrário da persona irascível que encarnou na Internet para irritar tantos mas divertir tantos mais. Por este motivo muitos nunca acreditarão em sua morte. Ele ficaria feliz em saber que até sua morte foi motivo de discórdia e teorias conspiratórias. Mandou bem até o final, Nacho! Valeu! :-)
Mais matérias de Nacho Belgrande.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS