Black Sabbath: um histórico das turnês da banda
Por Daniel Galvão
Postado em 16 de dezembro de 2012
O Black Sabbath já tocou nos mais variados palcos no mundo todo. Pequenos bares, casas de show, arenas ou estádios superlotados, ao lado de artistas de várias gerações diferentes. Fazendo uma análise desses mais de 40 anos de estrada é curioso notar como o Sabbath já alternou de banda de abertura à headliner várias e várias vezes, com muitos altos e baixos e mantendo-se na ativa até hoje. De Deep Purple à Iron Maiden, de Madonna à Ramones. A seguir, a trajetória da banda vista por um ângulo diferente do que geralmente vemos nas biografias por aí.
1968/1969 – Ainda com o nome de Earth, tocavam em pequenos clubes na Inglaterra. Em um desses lugares acabam encontrando o Jethro Tull que "pegou emprestado" Tony Iommi por duas semanas, tempo suficiente para aparecer no playback do Rock And Roll Circus do Rolling Stones. Com o suporte do empresário, seguem para uma turnê européia que inclui algumas datas no lendário The Star Club, famoso por ser palco do início dos Beatles.
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1970 – É lançado o primeiro disco e tocam com nomes como Pink Floyd, David Bowie, John Lennon, Uriah Heep e Yes de Rick Wakeman que no futuro colaboraria em gravações da banda. O setlist é um apanhado do primeiro álbum com músicas até então inéditas. Na era Ozzy, era muito comum testarem algumas músicas ao vivo antes de seus lançamentos nos álbuns. Em alguns bootlegs é possível ouvir versões bem diferentes em seus estágios iniciais. Aliás, o Sabbath é uma banda que pouco alterou a base de seu set list em toda a sua história. É uma pena pois uma banda que arriscava e inovava tanto em estúdio deixou um legado de várias músicas nunca tocadas ao vivo. Para os desavisados que insistem em criticar as performances atuais de Ozzy, é curioso notar que dos anos 70 pra cá não mudou muita coisa. Ouvindo esses shows é possível constatar que desde sempre o vocalista desafinava e cometia vários erros como atravessar os músicos ou esquecer as letras. Nessa época a banda toca novamente na Alemanha e ocorre o incidente do roubo dos equipamentos por skinheads, história que deu origem à Fairies Wear Boots. Meses depois é lançado Paranoid e pela primeira vez o Black Sabbath vai para os Estados Unidos abrindo shows de Rod Stewart e Alice Cooper. Tocaram ainda com Savoy Brown mas que ainda não contava com Dave Walker que substituiria Ozzy por um pequeno período no final dos anos 70. É ainda neste ano que ocorreriam alguns festivais onde o Sabbath tocou com o Deep Purple fazendo a maioria de nós pensarmos que definitivamente nascemos na época errada.
1971 – Lançam Master Of Reality e em sua turnê um momento histórico: a abertura de dois shows do Led Zeppelin. Em Michigan quando voltam ao camarim, encontram vários crucifixos em cima dos móveis.
1972 – Com o lançamento e a turnê de Vol.4, o Black Sabbath começa a fazer shows bem maiores e excursiona com bandas como Humble Pie e Blue Oyster Cult.
1973 – É lançado Sabbath Bloody Sabbath depois de uma sessão de gravações bastante estressante onde as crises de relacionamento entre os integrantes começaram a piorar. Nessa tour tocaram com o AC/DC e conheceram Cozy Powell tocando com o Bedlam.
1974 – A intenção e o acordo mútuo eram de um período de férias, porém o empresário da época não hesitou em encaixar o Sabbath em um festival para mais de 250.000 pessoas e que seria transmitido ao vivo para todo o território americano. Era o California Jam que ainda contou com Emerson, Lake & Palmer, Deep Purple, Eagles e outros. A banda tocou meio a contragosto, alegando que estavam a algum tempo sem ensaiar, o que não impediu que a performance fosse selvagem como o de costume.
1975 – Divulgando Sabotage encontraram bandas como Slade, Peter Frampton e o Aerosmith em uma data no Madison Square Garden. É dessa época o show que gerou o álbum ao vivo semi oficial Past Lives. O Sabbath era uma banda no auge e com vários shows com lotação esgotada. Várias datas tiveram o Kiss como banda de abertura e é curioso notar que essa situação seria invertida anos mais tarde quando o Black Sabbath entrou em declínio.
1976 – Na turnê do Technical Ecstasy tocaram ao lado de Bob Seger, Ted Nugent, Journey, Ian Gillan além de novamente uma grande seqüência de shows com o AC/DC na Europa.
1977 – O desgaste era imenso e Ozzy é afastado sendo substituído por Dave Walker. Nessa época participaram de um programa de TV tocando ao vivo Junior's Eyes em uma versão bem diferente da que sairia no álbum seguinte. Iommi foi obrigado a dar o braço a torcer e chamar Ozzy de volta. Contam também com a colaboração de Don Airey nos teclados, que futuramente tocaria com a banda solo de Ozzy (incluindo a gravação de Mr. Crowley) e anos mais tarde entraria para o Deep Purple.
1978 – Lançam Never Say Die e partem para uma tour comemorativa dos 10 anos da banda. A abertura ficou por conta dos novatos do Van Halen que em determinadas situações roubavam a cena da banda principal. Curioso que houve algumas datas com o Sabbath, Van Halen e abertura de Sammy Hagar. Também houve um encontro inusitado e histórico: Black Sabbath e Ramones. Dezembro desse mesmo ano marca o fim da primeira era Ozzy na história da banda.
1979/1980 – Tem início a era Ronnie James Dio. O contexto do cenário musical era bem diferente de quando começaram no final dos anos 60. Bandas como o Iron Maiden começavam a se destacar e o Sabbath lança Heaven And Hell que tornou-se sucesso de crítica e público. Seguem shows com Samson, Saxon, Journey e uma extensa turnê americana com o Blue Oyster Cult. O set list era composto na maior parte por antigos clássicos e poucas músicas do álbum novo. É também a partir dessa tour que tem início a parceria com o tecladista Geoff Nicholls que viria acompanhar a banda por muitos e muitos anos. No final de 80 a banda enfrenta alguns problemas. Em agosto Bill Ward se despede dando lugar à Vinny Appice. Em outubro, um show nos EUA teve que terminar mais cedo. O Sabbath saiu do palco após apenas duas músicas devido a Geezer ter sido atingido por uma garrafa arremessada da platéia. E em novembro, no Japão, saíram de cena após pouco mais de uma hora de show devido a uma forte gripe de Iommi. O show seguinte seria cancelado pelo mesmo motivo. Em Londres uma participação ilustre: Brian May do Queen subiu ao palco para tocar Heaven And Hell e Paranoid.
1981 – Lançam Mob Rules e sua turnê já começaria de maneira surreal se não fosse o cancelamento de um show onde o Sabbath tocaria pela primeira vez no mesmo festival que a banda de Ozzy Osbourne. Nessa época tocaram com Alvin Lee Band (banda de Mick Taylor, recém-saído do Rolling Stones) e fizeram diversos shows de onde saíram as gravações do Live Evil, álbum ao vivo que culminou nas discussões entre os integrantes e na saída de Dio.
1983 – Após um ano afastados, retornam aos palcos com Ian Gillan nos vocais e com o lançamento de Born Again. Bill que gravou as baterias no álbum não tocou em nenhum show da turnê dando lugar à Bev Bevan. No set list, a inclusão de Smoke On The Water deixava alguns fãs furiosos. Participam do Reading Fest na Inglaterra e do Monsters Of Rock na Irlanda ao lado de Motorhead e Twisted Sister. Seguem em shows com Diamond Head, Nazareth e Quiet Riot com várias datas sendo canceladas fazendo da turnê um relativo fracasso. Quem viu, viu.
1984/1985 – Dave Donato e Jeff Fenholt foram vocalistas porém sem terem registros oficiais de estúdio tampouco se apresentado ao vivo. Em julho, um pingo de esperança aos fãs: a formação original se reúne para o festival beneficente Live Aid na Philadelphia. Infelizmente a apresentação impressionou de forma negativa. O que se viu foi um Ozzy com um visual bem diferente e um Bill Ward muito fora de forma. No mesmo palco tocaram artistas como Run D.M.C., Crosby, Stills e Nash, Judas Priest, Bryan Adams, Beach Boys, Simple Minds, Pretenders, Santana, Madonna, Tom Petty And The Heartbreakers, Eric Clapton, Phil Collins, Led Zeppelin, Duran Duran, Mick Jagger, Bob Dylan e muitos outros. O Black Sabbath foi apresentado pelo comediante Chevy Chase, da série de filmes Férias Frustradas. Na sequência tem início uma fase bastante conturbada na carreira da banda, marcada por incontáveis trocas de integrantes e turnês com um nível bem abaixo das que estavam acostumados a fazer. Glenn Hughes, que mais tarde se tornaria parceiro de Tony Iommi em seus álbuns solo, é efetivado como vocalista. Completando a formação, estavam Dave Spitz no baixo e Eric Singer na bateria. Ozzy visita pela primeira vez o Brasil no Rock In Rio em um show ridicularizado pela imprensa devido ao alto nível das apresentações feitas pelas outras bandas do festival.
[an error occurred while processing this directive]1986 – Lançam Seventh Star seguido de uma turnê com as bandas WASP e Anthrax. A passagem de Hughes durou pouco. Após menos de dez shows, o vocalista se envolveu em uma briga com um membro da equipe da banda ficando com suas cordas vocais comprometidas. Para substituí-lo foi chamado Ray Gillen que chegou a gravar o álbum seguinte porém saiu antes do disco ser lançado. Com a entrada de um novo integrante, os vocais foram regravados e a única parte mantida com a voz de Gillen foi um trecho em Nightmare. Em 2010 foi lançada uma versão deluxe do álbum contendo essas gravações.
1987 – Chegamos então na fase de Tony Martin como vocalista, com turnês curtas e na maioria das vezes com vários cancelamentos. Lançam Eternal Idol com uma divulgação sem muitos destaques.
1988/1989 – É lançado Headless Cross com Neil Murray no baixo e Cozy Powell na bateria. Em setembro de 89, um show contou novamente com a presença de Brian May além de duas datas com Ian Gillan cantando Smoke On The Water.
[an error occurred while processing this directive]1990/1991 – Novamente Brian May apareceria em alguns shows além de uma grata surpresa aos fãs: Geezer Butler subiu ao palco para tocar uma música em Londres. Lançam TYR e as turnês do Black Sabbath pareciam estar em eterno declínio. Circus Of Power foi a banda oficial de abertura.
1992 – A volta triunfal de Iommi, Dio, Geezer e Appice com o lançamento de Dehumanizer e de cara a primeira visita do Black Sabbath ao Brasil. Foram três shows em São Paulo (dois no saudoso Olympia e um na pista de atletismo do Ibirapuera com abertura do Viper e transmissão para a TV), um em Curitiba, dois no Rio de Janeiro e um em Porto Alegre. O setlist foi um apanhado dos três álbuns com Dio no vocal e apenas três músicas da fase Ozzy. Seguiram pela Argentina, Canadá e EUA com shows com Danzig, Testament, Helloween, Slayer, Iron Maiden, Pantera, Megadeth, Warrant, Exodus entre outros. Do outro lado, Ozzy divulgava com estrondoso sucesso o No More Tears e anunciava sua despedida dos palcos. Para comemorar, convidou seus antigos companheiros de banda para abertura de seus shows. Dio não admitiu que o Sabbath tocasse antes de Ozzy e preferiu se retirar. Em 13 de novembro Dio fazia seu último show com direito a participação de Carmine Appice (irmão de Vinny) em Paranoid. Nos dias 14 e 15 o Black Sabbath contava com Rob Halford (Judas Priest) nos vocais para a abertura dos shows de Ozzy em Costa Mesa. Os shows contavam ainda com a abertura do Sepultura e tiveram esgotação máxima. Porém foi no último dia que o melhor estava por vir. Após o encerramento do show de Ozzy, subiram ao palco Iommi, Geezer e Bill. A formação original tocou Black Sabbath, Fairies Wear Boots, Iron Man e Paranoid. A primeira música foi lançada no album oficial Live & Loud de Ozzy Osbourne.
1993/1994 – Lançam Cross Purposes e o pau-pra-toda-obra Tony Martin retorna além de Geezer no baixo e Bobby Rondinelli na bateria em uma curta turnê com Motorhead e Morbid Angel. A tour rende o álbum Cross Purposes Live. Em agosto, a segunda visita em terras brasileiras e uma grata surpresa: Bill Ward na bateria. Foi a oportunidade única de vermos ¾ da formação original no finado festival Philips Monsters Of Rock. Foi um único show em São Paulo contando ainda com Kiss como headliner, Slayer, Suicidal Tendencies, Angra, Dr. Sin, Viper e Raimundos. Infelizmente a apresentação não foi memorável devido a falhas na voz de Martin e novamente à falta de preparo físico de Bill que permaneceu na banda apenas até os dois shows seguintes, no Chile e na Argentina.
1995 – O declínio toma proporções críticas com o lançamento de Forbidden e vários shows são cancelados. A formação conta novamente com Neil Murray e Cozy Powell. Este último tocou toda parte americana na turnê, depois cedendo seu posto à Bobby Rondinelli. A banda de abertura foi o Tiamat. Em algumas datas no Japão tocam uma versão de Changes. Esse ano também marca a segunda visita de Ozzy no Brasil. Foi também no Philips Monsters Of Rock e o melhor, com Geezer Butler como baixista. Também tocaram Faith No More, Alice Cooper, Megadeth, Therapy e outros.
1996 – Pela primeira vez, desde o início da carreira, o Black Sabbath passa um ano totalmente inativo. Em compensação, Ozzy estava a todo vapor. Sharon Osbourne não gostou quando viu seu marido ser rejeitado pelo Lollapalooza, festival que em sua origem prezava por bandas com mensagens positivas em suas letras. Criam o Ozzfest, festival de rock pesado que teria papel fundamental não só para o vocalista mas também para as turnês do Black Sabbath nos anos seguintes. Nessa época Iommi trabalhou em um álbum com Glenn Hughes que só deu as caras em 2004 com o nome de The 1996 Dep Sessions.
1997 – Logo na segunda edição do festival, Ozzy convida seus velhos amigos para participarem. O line-up continha Marilyn Manson, Pantera, Type-O Negative, Fear Factory, Machinehead, Powerman 5000 e um show completo da banda solo de Ozzy Osbourne. Em seguida, Tony Iommi e Geezer Butler subiam no palco para um set de aproximadamente oito músicas do Sabbath, acompanhados de Mike Bordin (baterista do Faith No More e da banda solo de Ozzy). Bem como a história se repete nos dias de hoje, naquela situação também não fica muito claro do porquê de Bill Ward não ter tocado. A banda chegou alegar que foi por causa de problemas de saúde de Bill enquanto o baterista declarou que nem sequer foi contatado a respeito dos shows. O último show da tour precisou ser adiado e Mike Bordin não pôde se comprometer com a nova data. Devido a isso, em 1º de julho a bateria do Sabbath ficou a cargo de Shannon Larkin do Ugly Kid Joe e Godsmack. Mas o melhor estava por vir: em 4 e 5 de dezembro a formação original se reuniu em Birmingham, sua terra natal. Desses shows (somados a umas toneladas de retoques em estúdio), saiu o álbum oficial ao vivo Reunion. A abertura ficou a cargo do Fear Factory.
1998 – Uma turnê mundial é planejada e durante os ensaios Bill tem um ataque cardíaco. Vinnie Apice comanda as baquetas em shows pela Europa que contaram com bandas como Helloween, Pantera, Slayer, Soufly, Dream Theater, Deftones, Primus, Misfits, Stratovarius, Gammaray, Foo Fighters e Therapy?. Com Bill recuperado no fim do ano, participam do programa do David Letterman e finalmente dão início a sonhada tour mundial da reunião.
1999 – Vinnie Appice acompanhou a banda por toda tour caso Bill tivesse qualquer problema de saúde, tendo inclusive seu kit montado atrás do palco. Vários shows foram cancelados devido problemas na voz de Ozzy. A tour dá origem ao DVD oficial The Last Supper. No Ozzfest, tocam com bandas como Rob Zombie, Primus, Godsmack, System Of A Down, Deftones, Slayer e Apartment 26, banda do filho de Geezer;
2000 – A banda faz uma única aparição, em um show da rádio KROQ. Quem estava escalado para tocar era Ozzy com sua banda solo porém ele levou Tony, Geezer e Bill e tocaram 2 músicas. Nesse dia também tocaram Korn, Limp Biskit, The Offspring, Creed, Moby, Stone Temple Pilots, No Doubt, Third Eye Blind, Godsmack, Cypress Hill, Everclear, Lit e Incubus.
2001 – Houve rumores de que o Black Sabbath iria gravar um novo álbum e em alguns shows tocaram a inédita Scary Dreams mas infelizmente os planos não avançaram. Em 22 de maio fizeram um show beneficente para apenas 1000 fãs. Novamente são headliners do Ozzfest com Disturbed, Marilyn Manson, Slipknot, Papa Roach, Linkin Park, Crazy Town e Black Label Society.
2002 – Ozzy e Iommi juntam-se a Phil Collins para tocar Paranoid no Jubileu da Rainha da Inglaterra.
2004 – Tocam no Ozzfest dessa vez com Judas Priest, Slayer, Lamb Of God, Lacuna Coil e outros. Sai Geoff Nichols que esteve tocando com o Black Sabbath desde os tempos do Heaven And Hell e entra Adam Wakeman, filho do tecladista do Yes. Ozzy novamente teve problemas na voz porém para evitar cancelamentos, a Sharon recorre a Rob Halford novamente.
2005 – Ocorre o polêmico Ozzfest com o Iron Maiden, com Sharon jogando ovos nos músicos. Após os incidentes a banda de Bruce Dickinson foi substituída pelo Velvet Revolver. O festival diversificava cada vez mais, com bandas como Bowling For Soup e HIM. Na Inglaterra, o Ozzfest foi inserido no Donwload Festival, antigo Monsters Of Rock. Nesse ano o Black Sabbath entra para o Hall da Fama da Inglaterra e tocam Paranoid na cerimônia.
2006 – O Black Sabbath entra para o Hall da Fama, agora dos EUA. O Metallica foi incumbido de representar a banda e tocou Hole In The Sly e Iron Man.
2007 – A volta de Dio sob o nome de Heaven And Hell. É lançada a coletânea The Dio Years com músicas dos quatro álbuns em que Dio fez parte além de faixas inéditas. Em 30 de março é gravado o show que deu origem ao álbum oficial Live From NY CITY. A tour contou com Megadeth, Down, Machine Head, Queensryche, Alice Cooper, Iced Earth, Trivium, Metallica, Bullet for My Valentine, Blind Guardian, entre outros.
2008 – Tem início a tour The Metal Masters com Heaven And Hell, Judas Priest, Motorhead e Testament. Enquanto isso rolava mais um Ozzfest com Ozzy, Metallica e Cavalera Conspiracy. Em abril Ozzy passa novamente por terras brasileiras com shows em São Paulo e Rio De Janeiro acompanhado do Korn e do Black Label Society.
2009 – É lançado The Devil You Know e o Heaven And Hell também dá as caras em shows no Brasil passando por Belo Horizonte, Brasília, São Paulo (duas noites seguidas no Credicard Hall) e Rio de Janeiro. Tocaram em todo o circuito de festivais europeus (Sweden Rock, Waldrock, Spirit Of Rock, Hellfest, Metalway, Graspop, Gods Of Metal, Q Stock, Rocking Athens, Wacken Open Air, Sonisphere e outros) além de algumas datas com abertura do Coheed & Cambria na parte final da tour.
2010 – Enquanto Ozzy estava em turnê com o Motley Crue, novas datas do Heaven And Hell estavam sendo agendadas porém no dia 16 de maio Dio nos deixou vítima de câncer de estômago. Em 24 de julho houve um emocionante show tributo que contou com os vocais de Glenn Hughes, Jorn Lande e Philip Anselmo.
2011 – Ozzy retorna ao Brasil, dessa vez para uma tour um pouco mais longa, passando por Porto Alegre, São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Em 11/11/11 o que era previsível para uns e improvável para outros acontece: o Black Sabbath anuncia uma nova reunião, uma turnê mundial e um álbum de inéditas.
2012 – A banda trabalha com o produtor Rick Rubin mas é interrompida por uma triste notícia: Tony Iommi foi diagnosticado com um linfoma. Várias datas já estavam agendadas e enquanto o guitarrista era tratado, os shows foram cumpridos pelo que foi chamado de Ozzy & Friends onde Ozzy era acompanhado de sua banda solo além de Geezer Butler e Slash. Em 19 de maio ocorreu um show preview já com Iommi porém sem Bill Ward que divulgou publicamente vários desentendimento referentes à contratos da reunião. Em seu lugar estava Tommy Clufetos, baterista da banda solo de Ozzy. Em 10 de junho o Black Sabbath foi headliner Download Festival na Inglaterra com Soundgarden e em 3 de agosto, com abertura d’O Rappa, tocam no Lollapalooza nos EUA, o mesmo festival que foi o estopim para o nascimento do Ozzfest. Mesmo que agora com shows mais curtos e performances mais contidas, nós ficamos na torcida para que o Black Sabbath com Ozzy finalmente toque no Brasil. Nesse caso pouco importará qual será a banda de abertura.
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