Riot
Por Felipe Matula
Postado em 06 de abril de 2006
Continuando a falar sobre heavy dos anos 80, desta vez vamos falar sobre o Riot, banda que apesar de nunca ter tido o reconhecimento merecido, marcou seu nome entre os fãs de heavy oitentista. A banda foi formada em Nova Iorque pelo guitarrista Mark Reale, que chamou para a banda Guy Speranza (vocal), Jimmy Iommi (baixo), Peter Bitelli (bateria) e LA Kouvaris (guitarra), começando, então, a tocar em clubes americanos.
O primeiro álbum da banda foi lançado em 1977 e levou o nome de "Rock City", que já continha clássicos da banda como "Tokyo Rose" e a faixa-título. Em 1978, Kouvaris sai da banda sendo substituído por Rick Ventura.
Com Rick gravaram seu segundo álbum, "Narita", cuja faixa título é uma ótima música instrumental. Com esse disco, a banda pôde ir pela primeira vez a Europa, onde tocou no primeiro Monsters Of Rock. Contudo, quando tudo ia bem para a banda, acontecem duas mudanças de formação inesperadas: saem Iommi e Bitelli para a entrada de Kip Leming (baixo) e Sandy Slavin (bateria). Esta formação viria a gravar o melhor álbum do Riot.
Voltando aos Estados Unidos, a banda tocou com Sammy Hagar e AC/DC, quando começaram a compor as músicas para o próximo álbum. O disco levou o nome de "Fire Down Under", que mudou um pouco o som do Riot, tornando-se mais rápido e pesado. Foi a obra-prima da banda. Com ele (o disco), o Riot pode tocar como headliner com grupos conhecidos abrindo seus shows.
Após a tour de "Fire Down Under", Guy Speranza sai da banda. Para seu lugar, foi recrutado Rhett Forrester com quem gravaram o álbum "Restless Breed", lançado em 1982. Apesar de um bom disco, o Riot ficou um bom tempo sem grande inspiração musical, o que resultou numa grande caída.
Foi lançado um EP ao vivo em 1982 e o álbum "Born In America", que se parece bastante com os dois primeiros discos mas nem se compara a "Fire Down Under".
Sem sucesso algum, Mark Reale decreta o fim da banda e quase todos os seus membros sumiram do mapa. Speranza e Iommi tentaram a sorte como empresários e Sandy Slavin tocou algum tempo no Frehley Comet (banda de Ace Frehley do Kiss).
Rhett Forrester cantou com o Jack Starr e gravou álbuns solo vindo a falecer em 1994, assassinado na cidade de Atlanta. Mark Reale montou um projeto solo que levou seu nome, vindo a mudar para Narita, que também não teve sucesso algum. Precisando de dinheiro e fama, Mark Reale remontou o Riot, que em sua formação teve além de Reale, Tony Moore (vocal), Don VanStavern (baixo) e Bobby Jarzonbek (bateria).
Foi gravado, então, em 1988, o álbum "Thundersteel", junto com "Fire Down Under", o melhor álbum do Riot, com a banda tocando o "power metal" que o consagrou.
O próximo álbum levou o nome de "The Privilege Of Power". Os grandes destaques foram as faixas "Dance Of Death" e "Racing With The Devil" (originalmente de Al DiMeola). Foi lançado um disco ao vivo no Japão com o guitarrista Mike Flyntz e o baixista Pete Perez, que conta com uma versão para "Smoke On The Water" do Deep Purple.
Em 1994, o Riot lançou o álbum "Nightbreaker" com um novo vocalista, Mike DiMeo, um dos melhores vocais que já passaram pelo Riot. Após isso, Bobby Jarzombek saiu da banda para formar junto com seu irmão Ron a banda Spastik Ink. Para o lugar de Bobby, entrou na banda John Macaluso.
O próximo álbum levou o nome de "The Brethren of the Long House". Na tour desse álbum, a banda toca pela primeira vez na Alemanha, onde sempre fez sucesso porém nunca havia tocado.
Em 1998, o Riot lançou "Inishmore", álbum que agradou os fãs e traz uma boa performance de Mike DiMeo. Logo após a gravação do álbum, Bobby volta ao Riot.
Atualmente Mike DiMeo, paralelamente, começou a cantar no TNT, onde gravou o álbum "Westworld".
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps