Autograph
Postado em 06 de abril de 2006
Fonte: www.80metal.cjb.net
A História do Autograph foi contada pelo vocalista Steve Plunkett:
Em 1983, eu tinha acabado de gravar um álbum com "Silver Condor", uma banda com a CBS Records. Eu tocava guitarra e escrevi algumas músicas que não fizeram parte das gravações...e como um escritor, eu fiquei frustrado.
Então eu decidi que eu iria escrever algumas musicas para min mesmo e tentaria grava-las. Quando eu estava pronto para grava-las. Eu chamei alguns amigos que eu já havia tocado junto em outras bandas a alguns anos atrás para tocarem nas gravações no estúdio. Keni Richards esteve na "John Doe" comigo, Randy Rand e eu tocamos na "Wolfgang" juntos, Steve Lynch tocou na "Looker" comigo, e Steve Isham era um velho amigo. Então, como um favor esses caras tocaram nas demos nas quais incluem-se "Deep End", "Friday", "In The Night" and "Send Her To Me" - todas nas quais foram para nosso primeiro álbum "Sign In Please".
A primeira pessoa para quem eu toquei as fitas foi para Andy Johns, que eu conheci na mixagem da "Silver Condor". Andy imediatamente se interessou (mesmo com as fitas não suando muito bem) e ofereceu para nos levar para gravar na Records Plant de graça para fazer uma gravação melhor. Dessa forma repentina, nos estávamos virando uma banda e nos precisávamos de um nome. Nós nos juntamos e fizemos uma lista de propostas de nomes para a banda e cada um votou no nome que acharam melhor. O único nome com cinco votos foi "Autograph" – um nome que eu inventei enquanto estava ouvindo "Photograph" do "Def Leppard". O segundo nome mais votado foi "Krackatoa".
Inútil de se dizer, é claro que com a ajuda de Andy, as fitas soaram de forma excelente. Isso aconteceu no mesmo tempo em que nosso baterista Keni conheceu David Lee Roth em uma festa na qual ficaram amigos. Depois disso eles estavam em uma noite de descanso andando alguns quilômetros em torno de Hollywood, e eles paravam em vários bares. Em um dos bares numa conversa, David perguntou para keni o que ele estava fazendo musicalmente e Keni lembrou que estava com uma fita com ele, na qual os dois ouviram. David gostou, e Keni falou para ele sobre a banda.
Eu conhecia todos os caras do Van Halen a anos e fazia com eles vários "gigs" de tempos em tempos. Então algum tempo depois David perguntou para Keni se nós queríamos começar a abrir os shows da nova turnê de 1984 do Van Halen. Nós não estávamos acreditando que isso estava acontecendo, mas é claro nós dissemos SIM, e em alguns dias, David mandou uma fita para seu empresário e nos disse para chamar o representante deles na Premier Talent. Com isso nós fomos convidados para abrir em Jacksonville, Florida em 18 de janeiro...isso estava realmente acontecendo.
Nós tínhamos entorno de seis semanas para ficar prontos. A primeira coisa que nós precisávamos era um empresário e Andy Johns nos recomendou Suzy Frank, uma amiga. Depois em uma reunião nós conhecemos Suzy e amamos seu entusiasmo e ela se tornou nossa empresária. Nós pegamos uma graninha de um amigo para comprar alguns amplificadores e equipamentos, alugamos um trailer e chamamos dois camaradas para serem roadies. Desde então nós nunca tínhamos feito um show juntos, e para isso nós arrumamos com antecedência um salão para ensaiar, e convidamos todas as pessoas que nós conhecíamos e fizemos um show super empolgados.
Esse foi o show que nós passamos o chapéu para pegar dinheiro suficiente para fazer o show em Jacksonville. Todos nossos amigos ajudaram-nos e com um cartão de credito emprestado do nosso futuro empresário de negócios, Dave Ursey, nós fizemos nosso primeiro grande show em frente de 12.000 pessoas abrindo para o Van Halen. Nós nunca retribuímos eles por nos ter dado essa força, e nós no final das contas fizemos 48 shows com eles. Enquanto nós estávamos em turnê, Suzy estava em L.A. vendendo nossas fitas. No espaço de dois meses, nos olhares de Paul Atkinson (RCA A&R), e o vice presidente da RCA, Jose Menendez, vieram para nos ver no Madison Square Garden em Nova York onde nos conheceram no vestiário depois do show. Depois de terminarmos a turnê fomos para casa em L.A. gravar um álbum. Foi quando nós começamos o processo de escrever as letras, ensaia-las e aperfeiçoa-las.
Visto que nós só estávamos tocando a maioria das musicas do primeiro álbum ao vivo, nós precisávamos de algumas musicas novas o suficiente para gravar um novo álbum. A última música que nós escrevemos antes de fazer o álbum foi "Turn Up The Radio" e a RCA pensou que a musica estava "OK' mas não muito especial. Bem mas nós não a cortamos de nenhuma maneira e ela virou um grande hit ...#28 na Billboard Hot 100. Esse numero é mediano porque ela também foi top 5 na Rock Radio, na qual foi a mais tocada. O álbum vendeu mais de 700.000 de cópias ganhando o álbum de ouro juntando E.U.A. e Canadá. Nós eventualmente fizemos mais dois álbuns de ouro pela RCA, "That's The Stuff" em 1985 e "Loud and Clear" em 1987 antes chamado de "Quits".
Quando a banda acabou, não foi porque a gente brigou, nós ainda somos todos amigos, mas cada um tinha novos ideais e nós estávamos todos ansiosos para tentar coisas novas. A ultima demo do Autograph foi gravada em 1989 e desde então eu virei um escritor de apoio e produtor com a All Nations Music aqui em L.A., e eu também lancei um álbum solo em 1991 intitulado de "My Attitude".
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